• Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
28 de junho de 2022
  • Login
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
Escotilha
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
Escotilha
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
Home Artes Visuais Visualidades

O atual valor da arte no Brasil: uma retrospectiva 2017

A última coluna de artes visuais do ano questiona os rumos da cultura no país e o valor da arte para a nação após um período tão conturbado como esse.

Mariana Benevides por Mariana Benevides
17 de dezembro de 2017
em Visualidades
A A
O atual valor da arte no Brasil: uma retrospectiva 2017

"As 4 Luas de Júpiter", Sloppy/Mariana Benevides (2016). Imagem: Reprodução.

Compartilhe no TwitterEnvie pelo WhatsAppCompartilhe no Facebook

O mundo da arte, especialmente as visuais, sofreu um grande chacoalhão esse ano. Fomos obrigados a sair da nossa zona de conforto e enfrentar olhos nos olhos a desinformação, aqueles que nos mal entenderam, e, por diversas vezes, a iminência da censura. Não foi fácil – posso dizer por experiência própria que viver de cultura em 2017 foi exaustivo.

É claro que diante de uma forte crise econômica, é altamente compreensivo que setores como educação e saúde sejam prioridade. No entanto, doeu ver quanta gente incentivou e comemorou cortes de gastos, censuras e perseguições como se o propósito da cultura fosse uma tremenda superficialidade, ou muito pior, um instrumento ideológico.

Anúncio. Deslize para continuar lendo.

Antes mesmo do fechamento abrupto de Queermuseu, já nos encontrávamos em maus lençóis: a frágil existência do Ministério da Cultura, quase extinto em 2016, ditava a situação da arte perante a crise brasileira – mas a legitimação do ato do MBL pelo Santander Cultural nos jogou em uma espiral de descrença pior ainda. Para uma pequena amostra, tente ler comentários de portais de notícia em reportagens que envolvam arte e não terminar com o estômago embrulhado.

Antes mesmo do fechamento abrupto de Queermuseu já nos encontrávamos em maus lençóis: a frágil existência do Ministério da Cultura, quase extinto em 2016, ditava a situação da arte perante a crise brasileira.

Cultura e educação andam juntas. Negar que a diversidade, a pluralidade e a diferença fazem parte da sociedade brasileira desde seus primórdios, aniquila um potencial cultural imenso. Aniquila o trabalho de pessoas, aniquila a reputação de artistas conceituados, aniquila a liberdade de expressão.

Quando acusamos artistas como Adriana Varejão de pregarem justamente o que lutam contra; quando perseguimos performers como Maikon K por coisa alguma que não a nudez; quando comemoramos a condução coercitiva de Gaudêncio Fidelis até uma CPI que teoricamente combate pedofilia, mesmo após a perícia do Ministério Público afirmar que nada incitava a sexualização de crianças em Queermuseu; cometemos atos de terrorismo cultural.

Temo ainda que essa guinada político-cultural cada vez mais vil e reacionária, nos moldes da revolta contra a “arte degenerada” de 1937, cunhada pela Alemanha nazista para definir arte moderna, seja só o começo de um abismo.

O que será da arte e da sociedade brasileira quando nos vermos diante de disputas políticas de patamares maniqueístas? De figuras altamente influentes bostejando injúrias em debates televisionados, ordenhando rebanhos de pessoas a seu bel prazer e ignorância? Na melhor das hipóteses, podemos apenas torcer para que a arte não fique sob o holofote destes em 2018.

Diante de toda essa insegurança – que tira o sono da autora que vos escreve -, fica o apelo para que unidos tenhamos cada vez mais força. Ano que vem voltamos. E resistiremos.

VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI, QUE TAL CONSIDERAR SER NOSSO APOIADOR?

Jornalismo de qualidade tem preço, mas não pode ter limitações. Diferente de outros veículos, nosso conteúdo está disponível para leitura gratuita e sem restrições. Fazemos isso porque acreditamos que a informação deva ser livre.

Para continuar a existir, Escotilha precisa do seu incentivo através de nossa campanha de financiamento via assinatura recorrente. Você pode contribuir a partir de R$ 8,00 mensais. Toda contribuição, grande ou pequena, potencializa e ajuda a manter nosso jornalismo.

Se preferir, faça uma contribuição pontual através de nosso PIX: [email protected] Você pode fazer uma contribuição de qualquer valor – uma forma rápida e simples de demonstrar seu apoio ao nosso trabalho. Impulsione o trabalho de quem impulsiona a cultura. Muito obrigado.

CLIQUE AQUI E APOIE

Tags: Adriana VarejãoArteartes plásticasartes visuaisqueermuseuRetrospectivaRetrospectiva 2017valor da arte
Post Anterior

O denso e belo EP da Othersame

Próximo Post

Oh My Dogs encontra equilíbrio em ‘Marcando Território’

Posts Relacionados

Xadalu Tupã Jekupé e a arte indígena na sociedade

Xadalu Tupã Jekupé e a arte indígena na sociedade

21 de junho de 2022
Fernando Calderari nos deixa órfãos de suas “marinas”

Fernando Calderari nos deixa órfãos de suas “marinas”

15 de dezembro de 2021

E se nudez fosse normal?

30 de setembro de 2018

Quem vai queimar? Museu Nacional e a frágil cultura brasileira

16 de setembro de 2018

‘O Corpo é uma Cidade’ na 5ª Bienal de Quadrinhos de Curitiba

8 de setembro de 2018

Quem decide o que é arte na rua?

19 de agosto de 2018

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

  • O primeiro episódio de WandaVision nos leva a uma sitcom da década de 1950.

    4 coisas que você precisa saber para entender ‘WandaVision’

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘Tudo é rio’, de Carla Madeira, é uma obra sobre o imperdoável

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘A Vida Secreta de Zoe’ fica entre o apelo erótico e a prestação de serviço

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ’90 dias para casar’ é puro deleite e deboche cultural

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘A Casa Mágica da Gabby’: por muito mais gatinhos fofinhos e coloridos

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
Instagram Twitter Facebook YouTube
Escotilha

  • Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Colunas
    • Cultura Crítica
    • Vale um Like
  • Crônicas
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção

© 2015-2021 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Cinema & TV
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Colunas
  • Artes Visuais
  • Crônicas
  • Sobre a Escotilha
  • Contato

© 2015-2021 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In