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Quando o sofrimento alheio vira pauta

Aproveitando a repercussão do caso dos meninos tailandeses, 'Globo Repórter' exibiu um documentário da BBC sobre a natureza do país asiático.

Taiany Gonçalves por Taiany Gonçalves
14 de julho de 2018
em Canal Zero
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Quando o sofrimento alheio vira pauta

Imagem: Reprodução.

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Nas duas últimas semanas, um dos assuntos mais falados na mídia foram os 12 meninos e o técnico que se encontravam presos em uma caverna na Tailândia.

Dividindo o espaço midiático com a Copa do Mundo na Rússia e, no domingo (8), com a indefinição jurídica sobre a continuação ou não da prisão do ex-presidente Lula, a situação angustiante dos meninos da Tailândia gerou grande comoção nacional.

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A repercussão do caso foi mundial e todos começaram a torcer para que a história tivesse um desfecho positivo, considerando a gravidade e a dificuldade da retirada dos que se encontravam dentro da caverna. Um mergulhador, inclusive, morreu quando retornava de uma ida aos garotos para levar suprimentos a eles.

Todos os telejornais de cadeia nacional fizeram uma cobertura do fato e os brasileiros, assim como os povos de todas as nações, se envolveram com a história. Aproveitando de todo esse envolvimento, comoção e solidariedade, o Globo Repórter espetacularizou.

O programa global exibiu na sexta, dia 6, o documentário Tailândia Selvagem, da BBC, que fala sobre a natureza do país. Sérgio Chapelin iniciou o programa discorrendo sobre o acontecimento com os garotos na caverna e sobre a “torcida planetária pelo resgate dos meninos”, termos que ele próprio utilizou.

Em seguida, ele associou o ocorrido com a natureza do país, ou seja, com o que seria exibido na sequência: “A aventura dos estudantes também revela uma das marcas do povo tailandês: a paixão pela natureza. É o que você começa a descobrir agora”. Fica nítido, portanto, a tentativa do jornalista em manter o telespectador no canal ao forçar essa associação.

Além disso, desde o começo do programa, Chapelin fez, por quatro vezes, um link ao vivo com o repórter que estava em frente à caverna. Para só então, ao fim do programa, estabelecer com o jornalista uma conversa que durou aproximadamente um minuto e que não trouxe, no entanto, qualquer tipo de atualização sobre o caso.

Além disso, desde o começo do programa, Chapelin fez, por quatro vezes, um link ao vivo com o repórter que estava em frente à caverna.

O interesse com a exibição desse documentário foi claro: aproveitar a sensibilidade dos telespectadores para garantir a audiência. Afinal, falar da Tailândia em um momento em que o mundo estava com suas atenções voltadas para o país, foi uma grande jogada.

Assim, a maioria das pessoas assistiu ao programa porque estava envolvida com o caso dos meninos. Não que a natureza da Tailândia não mereça virar reportagem. Tanto merece, como já foi tema, há alguns anos, em outros programas da televisão aberta, como no Câmera Record, no SBT Repórter e no próprio Globo Repórter.

Não se discute aqui, portanto, esse tipo de exibição, mas sim o momento em que o tema foi escolhido para ser apresentado e a existência de uma forçação de barra.

Não quero fazer um juízo de valor sobre a escolha do programa, mas sim destacá-la e evidenciar como a mídia utiliza-se da comoção das pessoas para segurá-las em frente à televisão.

Tags: análise de mídiaBBCcrítica televisivaGlobo RepórterRede GloboSergio ChapelinTailândiatelevisão
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