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Ponto eletrônico: um inimigo dos apresentadores?

Taiany Gonçalves por Taiany Gonçalves
6 de outubro de 2018
em Canal Zero
A A
Taís Araújo PopStar

Taís Araújo se perde com o ponto eletrônico no programa 'PopStar'. Imagem: Reprodução.

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No último domingo, 30, a apresentadora do PopStar, Taís Araújo, se atrapalhou no início do programa por causa do ponto eletrônico. Esse, que foi o primeiro ao vivo da temporada, ficou marcado, além dos erros técnicos envolvendo câmera e áudio, pelo conflito entre Taís e o ponto.

No primeiro bloco, a apresentadora não conseguiu assimilar com rapidez o que era dito em seu ponto eletrônico e cometeu algumas gafes, como ficar olhando muda para as câmeras e expor a indecisão da direção em chamar ou não os comerciais. Ela própria chegou a comentar que estava nervosa com a situação.

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Assim como aconteceu com Taís, Miriam Leitão passou recentemente por situação parecida. Em uma entrevista com o candidato à presidência Jair Bolsonaro, no canal da GloboNews, a jornalista proferiu uma nota que lhe foi passada pelo ponto eletrônico. Além de ter gaguejado, ela ficou por vários momentos em silêncio, esperando as mensagens chegarem. Foi um tanto quanto estranha e robotizada a sua apresentação e repercutiu de forma negativa e vergonhosa.

Utilizado pelos apresentadores para receberem as orientações da direção e da produção, o ponto eletrônico e os conflitos decorrentes de seu uso, como foi o ocorrido com Taís Araújo, sugerem ao público que há uma limitação e uma falta de liberdade aos comunicadores, bem como uma grande pressão sofrida por esses. É claro que o problema não é do equipamento em si, mas do uso indiscriminado que os diretores fazem dele para dar os comandos.

Nós, telespectadores, temos a sensação de que a sua utilização atrapalha o desempenho do apresentador. Por isso e para entender a utilidade desse equipamento, a sua finalidade e de que forma ele implica no trabalho do apresentador, conversamos com o jornalista Pablo Nogueira, da TV UFMG.

Pablo Nogueira, jornalista da TV UFMG
Pablo Nogueira, jornalista da TV UFMG. Imagem: Reprodução.

ESCOTILHA » Pablo, você usa o ponto eletrônico?

Pablo Nogueira » Usei na época em que ainda era apresentador, como no programa de entrevistas Dois Pontos e no telejornal diário Circuito UFMG. Hoje sou editor de conteúdo, mas apresento, esporadicamente, entrevistas especiais. Em todos esses momentos faço o uso do ponto.

Qual é a finalidade do uso desse equipamento?

A finalidade está na comunicação com a equipe técnica e de direção dos programas para avisos sobre contagem do tempo, orientações sobre postura, enquadramento e, até mesmo, para sugerir possíveis mudanças na abordagem e no roteiro de apresentação.

Acha necessário a sua utilização?

Acho, sim. Como disse, essa comunicação estabelecida e possível por meio do ponto, é importante para que haja um resultado visualmente bom, dentro dos parâmetros de tempo – que é algo crucial para quem trabalha com uma grade de programação fixa em TV, em que o cumprimento do tempo é essencial – e com uma qualidade melhor em termos de conteúdo.

Como é a sua experiência com ele?

O ponto eletrônico e os conflitos decorrentes de seu uso sugerem ao público que há uma limitação e uma falta de liberdade aos comunicadores.

Já tive experiências boas e ruins. Geralmente o ponto não é desligado em nenhum momento. Por duas vezes, essa condição acabou me atrapalhando na condução, porque me distraí com a conversa fora do comum de parte de assessores dos entrevistados, que costumam ficam no switcher. Lembro, então, que pedi que houvesse uma mudança, em que o ponto fosse ligado apenas no momento necessário para alguma orientação. Mas também já fui salvo inúmeras vezes por vários colegas e diretores de TV, seja porque a gravata estava torta, a gola da camisa levantada ou por uma postura horrível. (Risos)

Já passou por algum momento de constrangimento por causa dele?

Sim. Eu ainda era bem inexperiente. Já interrompi a apresentação no meio da formulação de uma pergunta porque entendi que um grito dado por alguém no switcher era justamente para que eu parasse. Sorte é que o programa era gravado. Me perdi todo, precisei explicar aos entrevistados e retomar a apresentação depois de ter quebrado o ritmo da conversa. Hoje em dia, depois de tantos anos, não paro de falar de jeito nenhum, sigo conversando, mesmo quando ouço algo no ponto.

Pablo Nogueira em entrevista recente com o ex-reitor e a atual reitora da Universidade Federal de Minas Gerais. Imagem cedida por Pablo Nogueira.

Você acredita que o ponto tira a liberdade do apresentador de conduzir o programa a seu modo?

Não vejo assim. Penso que os parâmetros de uso para a comunicação entre diretor e apresentador dependem de uma conversa anterior, em que as regras de acionamento do ponto podem ser colocadas de forma que a equipe de direção auxilie, mas que o protagonismo do apresentador seja mantido na condução do programa. Existem apresentadores que preferem uma comunicação, um auxílio mais frequente, já outros pedem que seus colegas e diretores falem o essencial.

Para finalizar, qual é o maior desafio no uso desse equipamento?

Acredito que o desafio é lidar com algo técnico, que pode vir a falhar e isso, às vezes, acontece. Então, acho que é preciso pensar o uso do ponto como um apoio e não como o único recurso. Nunca é demais se prevenir e, por conta própria, ficar atento ao tempo, ao figurino, à postura e ao roteiro de apresentação.

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Tags: apresentador de tvGloboNewsMiriam Leitãoponto eletrônicoPopStarTaís AraújoTV UFMG
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