• Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
17 de maio de 2022
  • Login
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
Escotilha
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
Escotilha
Sem Resultados
Veja Todos Resultados

Glenn Close é a grande razão para ver ‘A Esposa’

Paulo Camargo por Paulo Camargo
24 de janeiro de 2019
em Central de Cinema
A A
Gleen Close A Esposa Oscar

Glenn Close é Joan, uma mulher silenciada e invisibilizada pela fama e notoriedade do marido. Imagem: Divulgação.

Compartilhe no TwitterEnvie pelo WhatsAppCompartilhe no Facebook

O papel de Glenn Close em A Esposa não é o melhor nem o mais complexo na carreira de grande atriz norte-americana, que aos 72 anos chega a sua sétima indicação ao Oscar sem jamais ter vencido. Joan, contudo, é uma personagem tão imensa dentro do filme do cineasta sueco Björn Runge, baseado no livro homônimo de Meg Wolitzer, que seria impossível pensá-lo sem as nuances do desempenho da estrela de Atração Fatal (1987) e Ligações Perigosas (1989). Sua atuação é precisa nos olhares, nos gestos, nos silêncios, nas inflexões de voz. E a discussão que ela propõe é mais do que urgente.

Vítima do silenciamento e da invisibilização, Joan aparenta ser conformada, talvez quase satisfeita, com a função que lhe cabe na vida de Joe Castleman (Jonathan Pryce, de Brazil – O Filme), um grande escritor norte-americano, talvez o maior de sua geração. A trama de A Esposa se inicia quando ele recebe a notícia de que foi laureado com o prêmio Nobel de Literatura. O reconhecimento a sua obra, e toda a atenção que vem a reboque, faz com que sua vaidade, à beira do egocentrismo, exacerbe, e suas suas diferenças com Joan, acumuladas há décadas, venham à tona.

Anúncio. Deslize para continuar lendo.

Ela o conheceu como aluna na universidade. Ele, então um brilhante professor jovem, começando a publicar seus primeiros textos, termina o casamento para unir-se à inquieta e questionadora Joan (vivida por Annie Starke, na juventude da personagem), também aspirante a escritora na virada dos anos 60, quando o espaço da mulher na literatura ainda era muito limitado. Há uma cena emblemática a esse respeito: a autora Elaine Mozell (Elizabeth McGovern, da série Downton Abbey) lhe mostra que os livros por ela escritos nunca foram emprestados da biblioteca onde Joan estuda e Joe dá aulas.

A ascensão de Joe e o temor de não encontrar uma editora que a publique, ou leitores interessados em sua escrita, fazem com que Joan desista aos poucos de suas ambições, e contente-se com a posição de esposa, da mulher por trás do gênio. Eles têm um casal de filhos adultos, um deles, Daniel (Max Irons), também deseja escrever, mas o pai não parece estar disposto a lhe dar a devida atenção. Isso incomoda Joan.

A Esposa não é um grande filme. Apesar de premissa bastante instigante, oferece desdobramentos forçados, por vezes até inverossímeis.

A viagem dos Castleman a Estocolmo para a cerimônia de entrega do Nobel lhes serve como um rito de passagem incontornável, que irá evidenciar mentiras e ressentimentos acumulados há décadas. Joan se percebe um objeto decorativo, irrelevante, na vida do marido.

A Esposa não é um grande filme. Apesar de premissa bastante instigante, oferece desdobramentos forçados, por vezes até inverossímeis – Joan e Joe guardam um segredo que, por mais essencial à trama que seja, é difícil de engolir quando vêm à tona. Soa forçado demais e a direção quadrada, burocrática de Runge não ajuda muito. As atuações de Glenn, que deve finalmente levar sua tão merecida estatueta, e Pryce, também afiadíssimo, são um outro assunto, no entanto. A dupla faz valer o ingresso e justifica plenamente o filme, que, apesar de seus defeitos, faz pensar.

fb-post-cta

Tags: A EsposaBjörn RungeCinemacrítica cinematográficaGlenn CloseJonathan PryceOscar 2019Prêmio Nobel de literaturaresenhareviewsilenciamento
Post Anterior

Com ‘Sex Education’, finalmente temos uma série adolescente educativa

Próximo Post

Um balanço das leituras em 2018

Posts Relacionados

Em 'Eneida', Heloísa Passos nos coloca diante de seu espelho familiar

Em ‘Eneida’, Heloísa Passos nos coloca diante de seu espelho familiar

11 de maio de 2022

Cinema made in Hong Kong

9 de maio de 2022

Nos três andares de ‘Tre Piani’, Nanni Moretti encontra um universo de relações sociais e afetivas

5 de maio de 2022

‘Cidade de Deus’ completa 20 anos sem perder o vigor

28 de abril de 2022

Magnífico, ‘O Traidor’ é estudo político sobre a Cosa Nostra

19 de abril de 2022

‘Medida Provisória’ coloca o dedo na ferida do racismo estrutural no Brasil

14 de abril de 2022
  • O primeiro episódio de WandaVision nos leva a uma sitcom da década de 1950.

    4 coisas que você precisa saber para entender ‘WandaVision’

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘Tudo é rio’, de Carla Madeira, é uma obra sobre o imperdoável

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • 25 anos de ‘Xica da Silva’, uma novela inacreditável

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • Em ‘Eneida’, Heloísa Passos nos coloca diante de seu espelho familiar

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘O Nome da Morte’ usa violência crua em história real de matador de aluguel

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
Instagram Twitter Facebook YouTube
Escotilha

  • Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Colunas
    • Cultura Crítica
    • Vale um Like
  • Crônicas
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção

© 2015-2021 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Cinema & TV
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Colunas
  • Artes Visuais
  • Crônicas
  • Sobre a Escotilha
  • Contato

© 2015-2021 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In