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‘Bela Vingança’ é um grito de alerta feminino

Desafiando gêneros, 'Bela Vingança', longa-metragem de estreia da diretora e roteirista inglesa Emerald Fennell, faz rir, comove e choca, para falar de abuso sexual e violência contra a mulher.

Paulo Camargo por Paulo Camargo
4 de fevereiro de 2021
em Central de Cinema
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Carey Mullingan é uma das favoritas ao Oscar

Carey Mullingan é uma das favoritas ao Oscar de melhor atriz por seu desmepnho como a protagonista de 'Doce Vingança'. Imagem: Divulgação.

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Um dos grandes méritos de Bela Vingança (Promising Young Woman, 2020) é conseguir borrar as fronteiras entre diferentes gêneros cinematográficos. Há um tanto de drama, por tratar de um tema urgente: violência sexual contra mulheres. Mas o filme, em algumas de suas sequências, faz rir – e muito –, embora esse riso seja tão nervoso, que rotular o longa-metragem como uma comédia parece igualmente fora de lugar. Por fim, como se trata de uma história de vingança, também são evidentes os elementos do thriller, aqueles que deixam o espectador inquieto, em um estado de tensão que se estende por toda a narrativa.

Para entender por que esse híbrido é possível, e dá tão certo, é preciso falar da protagonista, Cassandra. Cassie, para os íntimos. Ex-estudante de Medicina, curso que ela abandonou há alguns anos depois de viver um grande trauma, ela hoje divide seu tempo entre seu emprego diurno em um café e suas aventuras noturnas. De bar em bar, boate em boate, ela desempenha o papel de uma espécie de super-heroína, cuja missão é provar que os homens se aproveitam de mulheres embriagadas, as forçando a fazer sexo na marra. Como ganha pouco, voltou a morar com os pais, que a pressionam a tomar um rumo na vida.

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O desempenho brilhante de Carey a coloca entre as favoritas ao Oscar deste ano. Depois de ganhar vários prêmios da crítica, está entre as indicadas ao Globo de Ouro.

A britânica Carey Mulligan (de Uma Educação e Drive) brilha intensamente como Cassie, porque, graças a seus vastos recursos dramáticos e a um roteiro incrível, ela constrói uma personagem multidimensional, surpreendente, que vai da doçura à agressividade, do heroico ao patético. O desempenho brilhante de Carey a coloca entre as favoritas ao Oscar deste ano. Depois de ganhar vários prêmios da crítica, está entre as indicadas ao Globo de Ouro. Além dela, o filme, o roteiro e a direção também disputam o troféu concedido pela imprensa estrangeira em Hollywood.

Aqui é importantíssimo ressaltar que Doce Vingança é escrito e dirigido por uma mulher, a também britânica Emerald Fennell, roteirista das séries Killing Eve e The Crown e estreante em longa-metragem. Bela Vingança discute a vulnerabilidade feminina, da fotografia e direção de arte hiper-realistas, na qual as cores azul e rosa estão sempre em oposição ou superposição, à mise-en-scène, que sugere por meio de enquadramentos e movimentos de câmera um mundo instável, em desalinho. Mas também fala de empoderamento, e não por meios pacíficos. Por isso, comove, surpreende e choca.

Tags: Carey MulliganCinemacinema femininocinema feministacrítica cinematográficaDoce VingançaEmerald Fennellfilm reviewGlobo de OuroOscar 2021resenha
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