• Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
28 de junho de 2022
  • Login
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
Escotilha
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
Escotilha
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
Home Cinema & TV Central de Cinema

Jane Campion faz de ‘Brilho de uma Paixão’ uma ode ao amor romântico

Em 'Brilho de uma Paixão', Jane Campion esbanja sensibilidade ao retratar a grande paixão proibida e trágica vivida pelo poeta britânico John Keats.

Paulo Camargo por Paulo Camargo
13 de setembro de 2018
em Central de Cinema
A A
Jane Campion faz de 'Brilho de uma Paixão' uma ode ao amor romântico

Imagem: Reprodução.

Compartilhe no TwitterEnvie pelo WhatsAppCompartilhe no Facebook

A cineasta neozelandesa Jane Campion construiu sua carreira a partir da investigação do universo feminino, desde seu primeiro longa-metragem, Sweetie (1989). Além de O Piano, sucesso internacional que lhe deu a Palma de Ouro e o Oscar de melhor roteiro original, O Retrato de uma Mulher (1996, com Nicole Kidman), Fogo Sagrado (1999, com Kate Winslet) e Em Carne Viva (2003, com Meg Ryan) também centram seu foco em mulheres complexas, sempre em crise com seu tempo e sua condição.

Esse também é o caso do belíssimo Brilho de uma Paixão (Bright Star, 2009), um espetáculo audiovisual concebido para fruição na tela grande, sobretudo pela fotografia do australiano Greig Fraser, responsável pela atmosfera idílica essencial ao enredo. O longa, contudo, também funciona em outros formatos, por conta de outro traço do longa: o tom intimista da narrativa.

Anúncio. Deslize para continuar lendo.

Tanto a direção quanto o roteiro de Jane Campion, baseado nas cartas trocadas pelo casal até pouco antes da morte do poeta, em 1821, de tuberculose, na Itália, são dignos de louvor.

O filme tem como protagonista Fanny Brawne (a australiana Abbie Cornish, de Um Bom Ano), jovem da burguesia rural inglesa do início do século 18, obstinada e independente, que se apaixona pelo poeta romântico John Keats (Ben Whishaw, de O Perfume), um pé-rapado sem eira nem beira que pode lhe oferecer, além de seu amor incondicional, pouco mais do que seus belos poemas, ainda pouco reconhecidos pelos literatos de seu tempo – ele seria mais tarde reconhecido com um dos grandes nomes da poesia de seu tempo.

Emocionante sem jamais resvalar no excesso, o filme explora com extrema sensibilidade tanto o amor trágico entre Fanny e Keats quanto as amarras sociais que o sufocam, ao ponto de condená-lo à triste condição das causas impossíveis.

Tanto a direção quanto o roteiro de Jane Campion, baseado nas cartas trocadas pelo casal até pouco antes da morte do poeta, em 1821, de tuberculose, na Itália, são dignos de louvor. A cineasta acerta ao incorporar ao filme os poemas de Keats e os textos das comoventes mensagens trocadas pelos amantes até mesmo quando apenas uma porta os separava. A neozelandesa opta pelo sutil e pelo delicado em tempos grosseiros de obviedade. E atinge o sublime em uma pequena obra-prima pouco vista, mas inesquecível.

VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI, QUE TAL CONSIDERAR SER NOSSO APOIADOR?

Jornalismo de qualidade tem preço, mas não pode ter limitações. Diferente de outros veículos, nosso conteúdo está disponível para leitura gratuita e sem restrições. Fazemos isso porque acreditamos que a informação deva ser livre.

Para continuar a existir, Escotilha precisa do seu incentivo através de nossa campanha de financiamento via assinatura recorrente. Você pode contribuir a partir de R$ 8,00 mensais. Toda contribuição, grande ou pequena, potencializa e ajuda a manter nosso jornalismo.

Se preferir, faça uma contribuição pontual através de nosso PIX: [email protected] Você pode fazer uma contribuição de qualquer valor – uma forma rápida e simples de demonstrar seu apoio ao nosso trabalho. Impulsione o trabalho de quem impulsiona a cultura. Muito obrigado.

CLIQUE AQUI E APOIE

Tags: Abbiie Cornishamor românticoBen WhishawBrilho de uma PaixãoCinemacrítica cinematográficaJane CampionJohn Keatsmovie reviewO Pianopoesiaresenhareview
Post Anterior

O caso Lepage

Próximo Post

A experiência fundamental de Primo Levi

Posts Relacionados

'Jurassic World: Domínio' é genérico e sem qualquer personalidade

‘Jurassic World: Domínio’ é genérico e sem qualquer personalidade

23 de junho de 2022
'Jesus Kid' está no limite entre a paródia e o surrealismo

‘Jesus Kid’ está no limite entre a paródia e o surrealismo

17 de junho de 2022

‘Ilusões Perdidas’ é brilhante adaptação do clássico de Balzac, mais atual do que nunca

13 de junho de 2022

Festival Varilux 2022; confira guia completo

7 de junho de 2022

‘Top Gun: Maverick’: espetáculo cinematográfico ou exaltação ao militarismo americano?

31 de maio de 2022

‘O Homem do Norte’ é um espetáculo para a tela grande

17 de maio de 2022
  • O primeiro episódio de WandaVision nos leva a uma sitcom da década de 1950.

    4 coisas que você precisa saber para entender ‘WandaVision’

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘Tudo é rio’, de Carla Madeira, é uma obra sobre o imperdoável

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘A Vida Secreta de Zoe’ fica entre o apelo erótico e a prestação de serviço

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ’90 dias para casar’ é puro deleite e deboche cultural

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘A Casa Mágica da Gabby’: por muito mais gatinhos fofinhos e coloridos

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
Instagram Twitter Facebook YouTube
Escotilha

  • Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Colunas
    • Cultura Crítica
    • Vale um Like
  • Crônicas
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção

© 2015-2021 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Cinema & TV
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Colunas
  • Artes Visuais
  • Crônicas
  • Sobre a Escotilha
  • Contato

© 2015-2021 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In