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Home Cinema & TV Central de Cinema

‘Divinas Divas’ e as várias matizes de diversidade dos anos 1960

Em 'Divinas Divas', Leandra Leal demonstra habilidade em narrar sua própria história, enquanto remonta relatos das primeiras travestis dos anos 60 no Rio.

Valsui Júnior por Valsui Júnior
15 de abril de 2018
em Central de Cinema
A A
‘Divinas Divas’ e as várias matizes de diversidade dos anos 1960

Imagem: Reprodução.

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Eloína dos Leopardos, Camille K, Fujika de Halliday, Jane di Castro. Estes são apenas alguns dos nomes da primeira geração de travestis do Brasil, que se apresentava em icônicos teatros da efervescente cena cultural dos anos 1960 da noite carioca de entretenimento, como o Teatro Rival. Paralelamente a essa história, existe a biografia da própria Leandra Leal, atriz e recém apresentada ao mundo do documentário em sua estreia com Divinas Divas (2016).

Neta de Américo Leal, Leandra teve sempre uma vida repleta de teatro, vivendo os bastidores da classe artística e crescendo e evoluindo também como artista nesse meio. No fundo, Divinas Divas é também sobre essa inspiração que a levou a ser a atriz que ela é hoje em dia, ao mesmo tempo que remonta as vidas das performistas.

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‘Divinas Divas’ demonstra a habilidade de Leandra Leal em narrar histórias enquanto traça sua própria biografia.

Nesse recorte, Leandra consegue captar não apenas momentos marcantes no universo do entretenimento das divas, mas também suas relações com a sociedade e com a família. Afinal, é de se imaginar que naquele momento em específico da historiografia brasileira, com a emergência de uma ditadura militar e com o conservadorismo latente das classe populares, ser travesti e performar era, de fato, um ato de resistência.

Existe também muito forte no filme a questão da resiliência de uma arte que nunca deixou de existir, mas se reinventa ao longo das décadas atraindo e cativando públicos de diferentes gerações. O que emociona, por exemplo, na voz de Jane di Castro ao cantar melodias em diversas línguas não é apenas sua qualidade vocal, muito embora seja formidável, mas também o fato de que sua arte, sua presença e sua estética, enquanto corpo, continuam vivos e latentes.

O filme de Leandra Leal talvez peque pela continuidade, que pode deixar um espectador desatento frustrado pelo ritmo lento dos depoimentos. Porém, a carta na manga do documentário é justamente a conexão que a produtora faz de sua própria vida com as vidas das travestis. Afinal, a arte também é uma forma de contar sua própria biografia.

Em um momento tão característico das nossas produções nacionais, ter um longa-metragem como Divinas Divas é um bálsamo – a representação de uma mulher na direção enquanto retrata sua própria vida e a vida de tantas outras que resistiam em tempos duros é a mensagem que fica. Divinas Divas traça um belo recorte histórico, super necessário e preciso de uma época que deixou legado a tantas outras performistas cujo gênero não necessariamente é o que as define.

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