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‘Alcatraz – Fuga Impossível’ e a incrível sensação de fazer parte da história

'Alcatraz - Fuga Impossível' é a inserção definitiva do espectador na história de uma das localidades mais importantes dos Estados Unidos.

Bernardo Vasques por Bernardo Vasques
30 de junho de 2018
em Central de Cinema
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'Alcatraz - Fuga Impossível' e a incrível sensação de fazer parte da história

Imagem: Reprodução.

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Todos amamos um bom filme sobre prisões. De Estômago a Um Sonho de Liberdade, retratar a vida no cárcere pode render resultados viscerais, emocionantes e empolgantes. Entretanto, alguns filmes a respeito da detenção possuem uma característica peculiar: o “fazer parte”. Isto é, alguns longas nos colocam em acontecimentos históricos e nos tornam, pelo menos em pensamento e desejo, parte da narrativa. É o caso de Alcatraz – Fuga Impossível, de Don Siegel.

O longa conta a história de uma das únicas duas tentativas de fuga da prisão americana de Alcatraz, na baía de São Francisco. A única, teoricamente, bem-sucedida. Frank Morris (Clint Eastwood) e os irmãos Clarence e John Anglin (Jack Thibeau e Fred Ward) conseguem fugir da penitenciária mais segura dos Estados Unidos a partir de um engenhoso plano elaborado por Morris, que envolve cavar um buraco em suas celas para escapar pelo buraco da grade de ventilação, construir cabeças falsas de papelão para ludibriar os guardas, e ainda construir um bote e coletes salva-vidas a partir de capas de chuva. Até hoje, não se sabe se a fuga foi, de fato, bem-sucedida, visto que nenhum dos três fugitivos foi encontrado, com ou sem vida. Se não fosse real, já renderia um ótimo filme, mas a veracidade dos acontecimentos é o grande diferencial do longa de Siegel. E o diretor sabe disso.

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O filme foi praticamente todo rodado na própria penitenciária. Desativada desde 1963, um ano após a fuga, parte da estrutura precisou ser restaurada para que a atmosfera da prisão pudesse ser recriada – o longa é de 1979. Além disso, foram necessários mais de 24 quilômetros de cabos para que a ilha pudesse receber eletricidade, vinda da cidade de São Francisco. Todas estas restaurações ajudaram a preservar Alcatraz como um local extremamente turístico, que recebe visitas de pessoas de todos os lugares do mundo. Inclusive deste que vos fala.

A ilha de Alcatraz, por si só, tem uma mística impressionante. A soma desta mística a um emblemático acontecimento e a emoção de um bom thriller é o que torna Alcatraz – Fuga Impossível um filme irresistível.

Sendo assim, Siegel sabe perfeitamente valorizar o local em que realiza seu filme. O diretor não é econômico em planos abertos e lentos tilts de cima para baixo com a câmera, recursos que capturam com maestria toda a magnitude e imposição da prisão, e como ela é aterrorizante para seus prisioneiros. A fotografia extremamente sombria de Bruce Surtees é um excelente complemento para retratar Alcatraz como um ambiente de puro horror, sem falar em recursos do terror clássico, como um altíssimo trovão no exato momento em que um guarda diz “bem-vindo a Alcatraz”.

O diretor – que também produziu o filme – cria um contraponto visual ao mergulhar o olhar do espectador em todo o processo de planejamento da fuga. Siegel nos coloca muito próximos, principalmente de Frank Morris, colocando a câmera frequentemente colada a seu rosto e seu corpo, fazendo com que nos sintamos praticamente dentro da apertadíssima cela de Alcatraz. O cineasta ainda nos torna parte de todo o plano, fazendo da câmera basicamente um detento que acompanha, de muito perto, todas as conversas sobre o que fazer e como fazer para escapar. Sem perceber, nos tornamos cúmplices.

Todos estes elementos frequentemente lembram o espectador de que aquilo é o retrato de um acontecimento real, e boa parte da empolgação gerada pelo filme parte disso. Afinal, trata-se da única fuga bem-sucedida da história da prisão de Alcatraz, considerada, à época, uma das mais seguras do planeta, que abrigou criminosos famosíssimos como Al Capone e James Bulger. Com tudo isso na receita, é impossível não se sentir parte da riquíssima história da penitenciária.

A ilha de Alcatraz, por si só, tem uma mística impressionante. A soma desta mística a um emblemático acontecimento e a emoção de um bom thriller é o que torna Alcatraz – Fuga Impossível um filme irresistível. A quinta e última colaboração entre Don Siegel e Clint Eastwood foi considerada por diversos críticos como um dos melhores filmes de 1979, e, ampliando o panorama, pode-se dizer que já se tornou um clássico entre os filmes sobre prisões.

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