• Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
20 de maio de 2022
  • Login
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
Escotilha
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
Escotilha
Sem Resultados
Veja Todos Resultados

‘O Mauritano’ grita que a luta contra injustiças deve vencer a apatia

Baseado em fatos, ‘O Mauritano’, dirigida pelo escocês Kevin Macdonald, provoca desconforto ao ver os Estados Unidos mantendo um "Estado paralelo" com práticas próprias de punição capazes de atingir inocentes.

Tiago Bubniak por Tiago Bubniak
3 de agosto de 2021
em Central de Cinema
A A
O Mauritano, de Kevin Macdonald

Mohamedou Ould Slahi (Tahar Rahim): sob a sombra de acusações baseadas em associações, suspeitas, convicções. Imagem: Divulgação.

Compartilhe no TwitterEnvie pelo WhatsAppCompartilhe no Facebook

O Mauritano (2021) vem somar-se a produções como Código de Honra (2012), dirigido por Adam Kassen e Mark Kassen, e O Preço da Verdade (2019), com direção de Todd Haynes. São ocasiões nas quais o cinema lança poderosamente os seus holofotes para a ideia de que a luta contra injustiças deve sempre vencer a indiferença, a insensibilidade e o silêncio. Todos envolvem advogados e são baseados em histórias verídicas.

É novembro de 2001, na Mauritânia, dois meses depois dos ataques às Torres Gêmeas, nos Estados Unidos. Mohamedou Ould Slahi (Tahar Rahim) é retirado de sua família por policiais. Sua mãe faz uma despedida calorosa, como se o filho não fosse mais voltar. Ele estranha, afinal, não tem nada a temer. Mas logo o espectador vê o protagonista preso pelo governo dos Estados Unidos na prisão de Guantánamo, em Cuba, famosa por ser uma espécie de “Estado paralelo” em termos de cumprimento (ou descumprimento) das leis. Mohamedou é acusado de ser o principal organizador do atentado terrorista de onze de setembro de 2001. Assim começa O Mauritano, com direção do escocês Kevin Macdonald.

Anúncio. Deslize para continuar lendo.

O problema é que o governo estadunidense não tem qualquer prova sobre a participação do mauritano do título no atentado terrorista. O que existem são suspeitas. Convicções. Sobretudo a do advogado de acusação, Stuart Couch (Benedict Cumberbatch), que perdeu um amigo piloto no onze de setembro e, por isso, pensa em fazer o diabo para condenar o acusado à pena de morte. Enquanto essa ausência de provas prevalece, prevalece igualmente a injustiça.

O Mauritano tem sua grande força no roteiro que é, ao mesmo tempo, didático e atrativo em sua tarefa de mostrar uma história complexa em detalhes políticos e, sobretudo, jurídicos.

Uma tentativa de revertê-la é a inserção no caso da advogada de defesa Nancy Hollander (Jodie Foster), que desembarca em Guantánamo acompanhada de sua assistente Teri Duncan (Shailene Woodley). Como estão defendendo um terrorista aos olhos de muitos, as personagens protagonizam cenas nas quais há menção a brigas familiares e a abdicação de situações de descanso como, por exemplo, visitar o complexo penitenciário no Natal. São cenas que deixam claro alguns exemplos de quão alto é o preço a ser pago por aqueles que não se calam diante de injustiças.

Baseado no livro de memórias O Diário de Guantánamo, do próprio Mohamedou Ould Slahi, O Mauritano tem sua grande força no roteiro que é, ao mesmo tempo, didático e atrativo em sua tarefa de mostrar uma história complexa em detalhes políticos e, sobretudo, jurídicos. Não fica a impressão de que há cenas ou diálogos sobrando, mas que tudo está onde está justamente para cumprir organicamente o seu papel de denúncia. Fica a sensação de que tudo foi colocado onde está para dar a dimensão do assombro que histórias reais com tendência a serem lançadas à força nas sombras provocam quando seguem o caminho contrário.

Tags: Benedict CumberbatchCinemaCríticacrítica cinematográficacrítica de cinemafilm reviewJodie FosterKevin MacdonaldMohamedou Ould Slahimovie reviewO Diário de GuantánamoO MauritanoresenhareviewShailene WoodleyTahar Rahim
Post Anterior

O Café do Teatro fechou

Próximo Post

Parabéns do mesmo jeito

Posts Relacionados

‘O Homem do Norte’ é um espetáculo para a tela grande

‘O Homem do Norte’ é um espetáculo para a tela grande

17 de maio de 2022
Em 'Eneida', Heloísa Passos nos coloca diante de seu espelho familiar

Em ‘Eneida’, Heloísa Passos nos coloca diante de seu espelho familiar

11 de maio de 2022

Cinema made in Hong Kong

9 de maio de 2022

Nos três andares de ‘Tre Piani’, Nanni Moretti encontra um universo de relações sociais e afetivas

5 de maio de 2022

‘Cidade de Deus’ completa 20 anos sem perder o vigor

28 de abril de 2022

Magnífico, ‘O Traidor’ é estudo político sobre a Cosa Nostra

19 de abril de 2022

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

  • O primeiro episódio de WandaVision nos leva a uma sitcom da década de 1950.

    4 coisas que você precisa saber para entender ‘WandaVision’

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • 25 anos de ‘Xica da Silva’, uma novela inacreditável

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘Tudo é rio’, de Carla Madeira, é uma obra sobre o imperdoável

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘O Nome da Morte’ usa violência crua em história real de matador de aluguel

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ’90 dias para casar’ é puro deleite e deboche cultural

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
Instagram Twitter Facebook YouTube
Escotilha

  • Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Colunas
    • Cultura Crítica
    • Vale um Like
  • Crônicas
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção

© 2015-2021 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Cinema & TV
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Colunas
  • Artes Visuais
  • Crônicas
  • Sobre a Escotilha
  • Contato

© 2015-2021 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In