• Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
25 de maio de 2022
  • Login
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
Escotilha
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
Escotilha
Sem Resultados
Veja Todos Resultados

‘Hollywoodland’ traz Super-Homem em clima noir

Tiago Bubniak por Tiago Bubniak
1 de outubro de 2019
em Central de Cinema
A A
Hollywoodland: Bastidores da Fama, de Allen Coulter

Ben Affleck interpreta George Reeves que interpretava o Super-Homem. Imagem: Divulgação.

Compartilhe no TwitterEnvie pelo WhatsAppCompartilhe no Facebook

Impossível falar da trajetória do fictício Super-Homem sem mencionar o ator George Reeves. Nos anos 1950, ele interpretou o personagem na TV. As circunstâncias que envolvem sua morte são dignas de um roteiro cinematográfico. Hollywoodland – Bastidores da Fama (2006), do diretor Allen Coulter, é a confirmação desse roteiro nas telonas. Oficialmente, Reeves suicidou-se. Mas há controvérsias. O filme de Coulter vem justamente para mostrá-las em uma atmosfera noir.

A obra, apregoam seus idealizadores, tem a preocupação de exibir “toda a verdade possível”. Ao se pesquisar minimamente a história de Reeves até desembocar na fatídica noite de 16 de junho de 1954, conclui-se que o roteiro de Paul Bernbaum procura, sim, aproximar-se da realidade.

Anúncio. Deslize para continuar lendo.

Para nos conduzir, Bernbaum optou por inserir na trama o detetive particular Louis Simo (Adrien Brody), que investiga a morte de Reeves (Ben Affleck). Conforme explica o diretor, uma história (a de Reeves) ecoa a outra (a de Simo). O personagem de Brody, porém, é fictício: “uma junção conveniente de várias pessoas reais, mas sem ser nenhuma delas”.

O filme vem muito mais para provocar perguntas do que conceder respostas. Prato cheio para os amantes de mistério e da metalinguagem (o cinema falando do mundo do cinema). Sacrilégio para quem gosta de finais conclusivos.

A história mostra razões para um possível suicídio. Para alguém vindo do cinema, ingressar na emergente televisão era sinal de decadência. A cena envolvendo o clássico A Um Passo da Eternidade é emblemática. Reeves consegue um pequeno papel no filme de Fred Zinnemann. Mas ao surgir na tela, os espectadores relacionavam sua imagem com a do papel trash na TV, fato que levou o diretor a cortá-lo na montagem final.

Há outras cenas mais sutis que evidenciam o descontentamento do ator com sua trajetória profissional. De uniforme cinza diante do espelho, Reeves diz parecer “um idiota”. Em outro momento, o diretor retrata a queda do ator durante a simulação de um voo. O filme nos dá duas possíveis causas para a morte do herói da TV: (1) marido descontente manda matá-lo após a esposa ter sido abandonada pelo galã; (2) nova namorada mata acidentalmente o futuro esposo em briga regada a álcool.

Hollywoodland tem inúmeros elementos noir: história policial, fracasso do protagonista, final em aberto, fotografia em cores não saturadas, cenários noturnos, interiores sombrios, flashbacks, corrupção, luta de interesses. Não existe a loira fatal, mas Leonore Lemmon (Robin Tunney) encarna uma morena sensual, de moralidade duvidosa e caráter idem.

Coulter traz todos esses elementos pincelando na tela aspectos como a carga sexual que o “homem de aço” é capaz de suscitar, a eventual dificuldade das crianças em absorver corretamente cenas de violência, a preocupação com a imagem e a forma física para “sobreviver” diante das câmeras, a frágil distinção entre atuação e verdade (ator sendo autêntico na relação ou encarnando um papel para ocultar segundas intenções?), a inevitável e válida abordagem do impacto do suicídio de um “herói” sobre o imaginário infantil.

Como já se sabe que o caso nunca foi solucionado, o filme vem muito mais para provocar perguntas do que conceder respostas. Prato cheio para os amantes de mistério e da metalinguagem (o cinema falando do mundo do cinema). Sacrilégio para quem gosta de finais conclusivos.

link para a página do facebook do portal de jornalismo cultural a escotilha

Tags: Adrien BrodyAllen CoulterBen AffleckCinemaCríticacrítica cinematográficacrítica de cinemaGeorge ReevesHollywoodland – Bastidores da Famaresenhareview
Post Anterior

Uma vida de cinema

Próximo Post

‘Succession’ é uma novela viciante sobre a dinastia de uma família podre

Posts Relacionados

‘O Homem do Norte’ é um espetáculo para a tela grande

‘O Homem do Norte’ é um espetáculo para a tela grande

17 de maio de 2022
Em 'Eneida', Heloísa Passos nos coloca diante de seu espelho familiar

Em ‘Eneida’, Heloísa Passos nos coloca diante de seu espelho familiar

11 de maio de 2022

Cinema made in Hong Kong

9 de maio de 2022

Nos três andares de ‘Tre Piani’, Nanni Moretti encontra um universo de relações sociais e afetivas

5 de maio de 2022

‘Cidade de Deus’ completa 20 anos sem perder o vigor

28 de abril de 2022

Magnífico, ‘O Traidor’ é estudo político sobre a Cosa Nostra

19 de abril de 2022
  • O primeiro episódio de WandaVision nos leva a uma sitcom da década de 1950.

    4 coisas que você precisa saber para entender ‘WandaVision’

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • 25 anos de ‘Xica da Silva’, uma novela inacreditável

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘Tudo é rio’, de Carla Madeira, é uma obra sobre o imperdoável

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘O Nome da Morte’ usa violência crua em história real de matador de aluguel

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • Matt Damon brilha como pai atormentado de ‘Stillwater’

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
Instagram Twitter Facebook YouTube
Escotilha

  • Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Colunas
    • Cultura Crítica
    • Vale um Like
  • Crônicas
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção

© 2015-2021 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Cinema & TV
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Colunas
  • Artes Visuais
  • Crônicas
  • Sobre a Escotilha
  • Contato

© 2015-2021 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In