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‘Tatuagem’ é um filme libertário, mais do que necessário para os dias atuais

Paulo Camargo por Paulo Camargo
26 de setembro de 2019
em Central de Cinema
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Tatuagem, de Hilton Lacerda

‘Tatuagem’ retrata uma trupe de teatro e cabaré na Recife do fim dos anos 1970. Imagem: Divulgação.

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Quem acompanha de perto o cinema brasileiro desde meados dos anos 1990, já deve ter ouvido falar de Hilton Lacerda. Ou, pelo menos, dos longas-metragens cujos roteiros contaram com sua colaboração. O pernambucano tem no currículo alguns dos títulos mais importantes das duas últimas décadas: Baile Perfumado (1996), Amarelo Manga (2003), A Festa da Menina Morta (2008) e Febre do Rato (2011). Todos premiadíssimos.

Em 2013, Lacerda fez uma transição importante em sua carreira. Além de ter escrito, ele também dirigiu Tatuagem (2013), título essencial do cinema brasileiro desta década, vencedor de três Kikitos, incluindo o de melhor filme, no Festival de Gramado, e do Prêmio Especial do Júri do Festival Internacional do Rio de Janeiro. Eu o analiso hoje, dando sequência à série de textos que revisitam a produção cinematográfica pernambucana contemporânea, que hoje vive um grande momento com a imensa repercussão de Bacurau, longa-metragem de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, dentro e fora do Brasil.

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Tatuagem se passa em 1978, ano em que a ditadura militar começa a dar sinais de esgotamento, com o fim do Ato Institucional N.º 5 (AI-5) e a possibilidade concreta de uma Lei de Anistia, promulgada um ano mais tarde. A ação do longa é centrada, principalmente, mas não apenas, em uma trupe de artistas, que se apresenta em um misto de teatro e cabaré chamado Chão de Estrelas, na região de Recife. O grupo inspirado em uma companhia chamada Vivencial Diversiones, que de fato existiu naquela época, entre 1972 e 1981, provoca a moral estabelecida por meio de atitudes irreverentes e afrontosas, dentro e fora das apresentações.

O Chão de Estrelas é liderado por Clécio (o excelente Irandhir Santos, melhor ator em Gramado), que se apaixona por Fininha (Jesuíta Barbosa, premiado no Festival do Rio), jovem soldado do interior que descobre no cabaré um espaço de liberdade, contraponto à rotina de disciplina e opressão do quartel onde vive.

Jesuíta Barbosa e Irandhir Santos vivem um grande amor em ‘Tatuagem’
Jesuíta Barbosa e Irandhir Santos vivem um grande amor em ‘Tatuagem’. Imagem: Divulgação.

Apesar de a trama se passar há 40 anos, Tatuagem discute temas muito contemporâneos.

Apesar de a trama se passar há 40 anos, Tatuagem discute temas muito contemporâneos. Muitas das discussões de caráter político, mas também comportamental e de moral, já estavam se definindo ali e, infelizmente, o Brasil hoje se vê mergulhado em profundo conservadorismo.

Ainda que o roteiro do filme tenha como inspiração o Vivencial Diversiones para a criação do Chão de Estrelas, a história é toda fictícia: Lacerda tinha em mente desenvolver uma narrativa na qual houvesse um processo de construção do futuro, a partir de um momento importante na história do país, que aponta para uma mudança, para um futuro promissor, como o esgotamento do processo de militarização do Brasil e a possibilidade de construção de um país novo, sem censura e repressão moral. Essa promessa, vista com olhos de hoje, ganha um sabor de desilusão, como se esse sonho de liberdade tivesse cedido lugar a uma sociedade cada vez mais reacionária.

Tatuagem, apesar de ser político em sua essência, não advoga em nome do embate direto. A guerrilha se dá em outro palco: o do humor, da irreverência e da provocação, sobretudo por meio do uso do corpo físico, da nudez, da liberdade afetiva e sexual. Um filme mais do que necessário para os dias atuais.

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Tags: BacuraucabaréCinema Brasileirocinema pernambucanocrítica cinematográficaditadura militarfilm reviewHilton LacerdaJuliano DornellesKléber Mendonça Filhomovie reviewPernambucoReciferesenhareviewtatuagemteatro burlesco
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