Timbuktu, indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro, arrasou ontem na cerimônia de entrega do César, láurea máxima do cinema em língua francesa. O longa, uma produção da Mauritânia, levou sete estatuetas, entre elas as de melhor filme e direção, para Abderrahmane Sissako. Em cartaz no Brasil desde quinta-feira, Timbuktu discute um tema nevrálgico e pertinente: a crescente presença de extremistas religiosos muçulmanos em países da África, como o Mali, onde a trama se passa.