• Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
8 de agosto de 2022
  • Login
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
Escotilha
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
Escotilha
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
Home Cinema & TV Espanto

O modelo Blumhouse

Coluna discute modelo de negócios da Blumhouse, criada por Jason Blum e que rapidamente se tornou uma marca forte e consistente dentro do cinema de horror.

Rodolfo Stancki por Rodolfo Stancki
26 de abril de 2017
em Espanto
A A
O modelo Blumhouse

Imagem: Reprodução.

Compartilhe no TwitterEnvie pelo WhatsAppCompartilhe no Facebook

Jason Blum trabalhava na compra de filmes para a Miramax em meados dos anos noventa. Na edição do Festival Sundance de Cinema de 1999, foi um dos muitos produtores a rejeitar os direitos de distribuição de A Bruxa de Blair (1999), realizado de forma independente por US$ 600 mil. Mais tarde naquele ano, a produção tornou-se um fenômeno altamente lucrativo de bilheteria. Arrependido, pediu demissão do estúdio fundado por Harvey e Bob Weinstein e criou a produtora Blumhouse.

Em meados de 2007, o produtor encontrou-se em uma situação semelhante a de 1999. O cineasta israelense Oren Peli havia feito um filme independente de fantasmas por US$ 15 mil dólares e procurava um estúdio para lançá-lo comercialmente. Certo de que poderia reproduzir o feito de A Bruxa de Blair, Blum entrou em cena. Quase dois anos depois, Atividade Paranormal (2008) havia arrecadado cerca de US$ 193 milhões mundialmente.

Anúncio. Deslize para continuar lendo.

Como filosofia de trabalho, Jason Blum opta por investir, em média, US$ 5 milhões em cada lançamento. Isso rende mais liberdade para os diretores e menos riscos para o estúdio.

De lá para cá, a Blumhouse virou uma marca importante dentro do cinema de horror. Lançou títulos de sucesso como Sobrenatural (2010), A Entidade (2012) e Uma Noite de Crime (2013), entre outros. Também ganhou o reconhecimento da crítica produzindo suspenses como Whiplash: Em Busca da Perfeição (2013), O Presente (2015) e Hush: A Morte Ouve (2016).

Neste ano, os dois filmes do gênero mais elogiados até agora têm produção de Blum. Fragmentado (2017), de M. Night Shyamalan, e Corra! (2017), de Jordan Peele, já aparecem com facilidade como  as grandes surpresas de 2017. Especialmente pela ousadia e originalidade das narrativas, raras em Hollywood nos últimos anos.

Desde o sucesso de Atividade Paranormal, a Blumhouse especializou-se em fitas de baixo orçamento. Como filosofia de trabalho, Jason Blum opta por investir, em média, US$ 5 milhões em cada lançamento. Isso rende mais liberdade para os diretores e menos riscos para o estúdio. Cada sucesso, que pode lucrar até 20 vezes mais do que o que foi investido, cobre os projetos que não se saem tão bem nas bilheterias.

O modelo da produtora também busca apoio em diretores experientes que geralmente não conseguem encontrar lugar para seus projetos pessoais nos grandes estúdios. “Cineastas experientes erram menos. Isso deixa a produção mais barata”, defende o patriarca da empresa, que jura que dá liberdade criativa para todos. Pela casa, passaram nomes como James Wan, Barry Levinson, Scott Derrickson, Rob Zombie e Damien Chazelle.

Embora nem todos os filmes produzidos por Blum recebam elogios, mesmo de fãs de horror, é inegável que são obras com premissas inusitadas e originais. O Espelho (2013) é ambíguo em sua narrativa ao não explicitar se o tal espelho do título é mesmo amaldiçoado. Amizade Desfeita (2015) se passa em uma tela de desktop. Dominação (2016) é uma narrativa de exorcismo que brinca com elementos da psiquiatria. Dificilmente veríamos tais conceitos em um blockbuster.

É seguro afirmar que nenhuma outra produtora esteja trabalhando hoje tão consistentemente com o gênero do medo quanto a Blumhouse. Sua dedicação aos fantasmas, alienígenas e outras ameaças-monstros do cinema moderno criou uma marca para o horror, que pode se tornar tão forte quanto a Universal Studios na década de 1930, a Hammer Film Productions dos anos 1950 e a American International Pictures (AIP), em meados de 1960.

O estilo de produzir com pouco e arrecadar muito também tem se tornado influente, especialmente para os estúdios independentes. Pode ser uma saída para o modelo custoso das grandes produções de Hollywood, que geralmente são feitas com quantias que partem de US$ 25 milhões e podem chegar a US$ 300 milhões. Em entrevistas, Jason Blum diz que não é isso que quer para sua companhia. Prefere fazer filmes pequenos, conceituais e assustadores. Assim, pode oferecer ao público o sentimento que mais gosta de ter quando está diante da tela: o medo.

Tags: Amizade DesfeitaAtividade ParanormalBarry LevinsonBlumhouseCinemacinema de horrorCorra!crítica de cinemaDominaçãoFragmentadoHorrorJames WanJason BlumModelo BlumhouseO PresenteRob ZombieScott DerrichsonWhiplash
Post Anterior

O prefeito coveiro

Próximo Post

‘O Bazar dos Sonhos Ruins’: as palavras matam

Posts Relacionados

‘A Guerra dos Monstros’ levou Godzilla ao espaço

‘A Guerra dos Monstros’ levou Godzilla ao espaço

13 de julho de 2022
'Ghidrah, o Monstro Tricéfalos' é um dos maiores clássicos de Godzilla

Feito às pressas, ‘Ghidrah, o Monstro Tricéfalo’ é um dos maiores clássicos de Godzilla

29 de junho de 2022

‘Godzilla contra a Ilha Sagrada’ foi o último papel do gigante radioativo como vilão na Era Shōwa

15 de junho de 2022

‘Gorath’ e ‘Atragon’ inserem monstros gigantes desnecessários em tramas malucas de ficção científica

1 de junho de 2022

‘Mothra, a Deusa Selvagem’ trouxe otimismo ao cinema kaiju

18 de maio de 2022

‘Varan, o Monstro do Oriente’ foi originalmente pensado para ser um telefilme para o mercado americano

20 de abril de 2022

Commentários 0

  1. Alejandro Mercado says:
    5 anos atrás

    Rapaz, essa me pegou desprevenido. Tinha a mínima ideia de que ele havia recusado A Bruxa de Blair.

    Responder
  2. Rodolfo Stancki says:
    5 anos atrás

    Eu também não. Ele conta sobre o caso nessa entrevista aqui: http://www.nightmare-magazine.com/nonfiction/interview-jason-blum-2/. Diz que foi definitiva para entender o que tinha em mãos quando teve oportunidade de distribuir Atividade Paranormal.

    Responder

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

  • O primeiro episódio de WandaVision nos leva a uma sitcom da década de 1950.

    4 coisas que você precisa saber para entender ‘WandaVision’

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘Procura-se’ trabalha suspense a partir do desespero de casal com filha desaparecida

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘Tudo é rio’, de Carla Madeira, é uma obra sobre o imperdoável

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘A Casa Mágica da Gabby’: por muito mais gatinhos fofinhos e coloridos

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘A gente mira no amor e acerta na solidão’: o amor pelo que ele é (e não é)

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
Instagram Twitter Facebook YouTube
Escotilha

  • Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Colunas
    • Cultura Crítica
    • Vale um Like
  • Crônicas
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção

© 2015-2021 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Cinema & TV
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Colunas
  • Artes Visuais
  • Crônicas
  • Sobre a Escotilha
  • Contato

© 2015-2021 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In