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Home Cinema & TV Espanto

Precisamos pensar o horror como um gênero amplo

A partir da polêmica gerada pelo filme 'Hereditário', coluna discute como o gênero horror pode ser plural e surpreendente.

Rodolfo Stancki por Rodolfo Stancki
27 de junho de 2018
em Espanto
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Precisamos pensar o horror como um gênero amplo

Imagem: Reprodução.

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Ainda não tive oportunidade de conferir Hereditário (2018), de Ari Aster, nos cinemas, mas tenho acompanhado a polêmica em torno do filme. Como ocorreu em A Bruxa (2016) e Ao Cair da Noite (2017), o novo título da produtora A24 tem dividido a percepção dos críticos e do grande público. Os primeiros parecem reconhecer as qualidades estéticas e narrativas da obra, enquanto a maior parte dos espectadores se sentem enganados por acreditarem que não estão assistindo a uma história de horror.

O senso comum sobre o cinema de horror parece recusar a ideia de que o gênero é plural, rico e cheio de surpresas. Diferentemente de outros tipos de enredos cinematográficos, o horrífico pode aceitar todo tipo de trama que aborde o medo de maneira direta ou indireta.

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Em seu A Filosofia do Horror ou Paradoxos do Coração, Noël Carroll afirma que o gênero se consolida a partir de um elemento ameaçador e repulsivo. Essa classificação tem base nos escritos de Tzvetan Todorov, que trabalhava com narrativas literárias. Para o autor búlgaro radicado na França, os gêneros eram divididos entre os que retratam universos familiares à realidade social e os inventados – impossíveis de serem concebidos pela ciência.

Quando não nos metem medo, os filmes de horror nos fazem rir ou refletir sobre aquilo que tememos.

“O fantástico (le fantastique) ocupa o lapso de tempo desta incerteza; mal é escolhida uma ou outra resposta, abandona-se a esfera do fantástico para entrar na esfera de um gênero similar, o estranho (l’etrange) ou o maravilhoso (le merveilleux). O fantástico é a hesitação (l’hésitation) provada por um ser que conhece somente as leis naturais, diante de um acontecimento aparentemente sobrenatural”, escreveu Todorov.

Toda narrativa que lida com o estranhamento, em tese, poderia ser inicialmente concebida como uma narrativa fantástica. O mesmo vale para o horror. Se há um elemento que provoque medo e aversão nos personagens da trama (e não em você) poderia ser considerada como uma obra de horror (leia mais).

Há elementos horríficos na ficção científica, na comédia e no suspense. Quando não nos metem medo, os filmes do gênero nos fazem rir ou refletir sobre aquilo que tememos. Ocasionalmente, o cinema de horror nos pega de surpresa e não sabemos como reagir. A rejeição do grande público pelas obras da A24 parece ser um exemplo disso.

Tags: A BruxaA Filosofia do Horror ou Paradoxos do CoraçãoA24Ao Cair da NoiteCinemacinema de horrorFantásticoHereditárioHorrorNoel CarrollTzvetan Todorov
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