• Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
25 de maio de 2022
  • Login
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
Escotilha
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
Escotilha
Sem Resultados
Veja Todos Resultados

‘Black Lagoon’ é a série de ação por excelência, nem mais, nem menos

David Ehrlich por David Ehrlich
9 de julho de 2018
em Olhar em Série
A A
black lagoon

Heróis que só querem ganhar dinheiro fazendo o que fazem melhor. Imagem: Divulgação.

Compartilhe no TwitterEnvie pelo WhatsAppCompartilhe no Facebook

Às vezes é bom assistir a um bom filme ou série de ação, não? Explosões, tiroteios, sangue… Tudo para alegrar aquela criança dentro de nós que só quer sentir um pouco de adrenalina inconsequente.

Se é disso que você precisa, Black Lagoon é o remédio que entrega exatamente o que promete.

Anúncio. Deslize para continuar lendo.
A violência aqui é completamente gratuita – mas não menos gloriosa. Imagem: Divulgação.

Animado pelo estúdio Madhouse, produzido pela Geneon e baseado nos mangás de Rei Hiroe, este é o anime de ação para adultos por excelência, longe dos conhecidos animes de aventura infanto-juvenis, e é precisamente isso que a série tenta alcançar, com todas as convenções que podemos associar ao gênero: Sequências de luta completamente absurdas, perseguições em todo veículo imaginável, personagens f#dões e que não morrem fácil, frases de efeito cheias de humor negro, e tudo isso acompanhado de uma trilha sonora mais que adequada.

Aqui, as mulheres são fortes, independentes e bem bravas, e os protagonistas são criminosos que fazem o que fazem por dinheiro.

A história é ambientada em volta da fictícia Roanapur, uma cidade portuária na Tailândia e ponto de encontro para todo tipo de criminoso de todo lugar do mundo: mafiosos russos, mafiosos italianos, tríades chinesas, traficantes colombianos… E, claro, nem mesmo agentes disfarçados da CIA perderiam essa festa. O protagonista é Rokuro “Rock” Okajima, um executivo japonês que, ao navegar pelo sudeste asiático, é raptado e feito refém pela Black Lagoon, uma companhia que vive de fazer todo tipo de negócio sujo a bordo de um torpedeiro, desde transporte e entrega ilegais até pirataria e mercenarismo.

Os membros da Black Lagoon são o negro Dutch, o capitão; o judeu-americano Benny, o mecânico e navegador; e a sino-americana Revy, a hábil atiradora e certamente a personagem que mais se destaca na série, sempre armada com suas duas pistolas e seu temperamento ácido (nota: é estabelecido que todos os personagens falam inglês entre si, o que gera uns resultados no mínimo curiosos quando se assiste à série com o áudio original japonês). Quando Rock descobre, porém, que seu chefe o abandonou à própria sorte, ele resolve se juntar à Black Lagoon e trabalhar ao lado deles.

Revy, embora não seja a protagonista, é definitivamente a personagem que mais se destaca. Imagem: Divulgação.

A série é dividida em vários pequenos arcos independentes. Nenhum deles com mais que cinco episódios, cada um focado em algum trabalho no qual a Black Lagoon acaba se envolvendo, e sempre terminando em um confronto violento com uma grande e colorida variedade de outros criminosos: neonazistas, guerrilheiros, crianças perturbadoras, caçadores de recompensas, e, inclusive, uma “empregada” sul-americana à qual a Black Lagoon merecidamente apelida de “Exterminadora do Futuro”.

Portanto, não espere da série nenhum desenvolvimento muito aprofundado dos personagens. Isso não quer dizer, porém, que a narrativa não se desenvolve em nada, nem que não haja tensão ou drama: o desenvolvimento é simples e lento, mas está lá, principalmente com Rock, que começa como um protagonista quase invisível em meio a tantos personagens mais legais que ele, e ao final torna-se mais interessante, assumindo pra si o papel de estrategista do grupo, com a mentalidade traiçoeira de um pirata.

Mas convenhamos, sabemos qual é o foco principal aqui: sequências de ação rápidas, exageradas e divertidas. E isso Black Lagoon entrega com uma qualidade acima da média, imitando bastante o estilo dos filmes de ação dos anos 80 e 90, com alguns elementos emprestados de filmes de gângsteres de Hong Kong e inclusive faroestes italianos (é difícil assistir à série sem pensar em diretores como John Woo e Quentin Tarantino).

Conforme a série progride, Rock se torna um personagem mais interessante. Imagem: Divulgação.

Mas além de se destacar como uma série de ação, Black Lagoon também se destaca como um anime, explorando novas possibilidades para o estilo. Em primeiro lugar, pela sua animação limpa, fluida e consistente, como já é tradição da Madhouse (responsável também por animes como Death Note, One-Punch Man e a segunda adaptação de Hunter x Hunter), e que assim valoriza as explosões e tiroteios no melhor sentido da expressão “violência estetizada”.

A comédia da série é também bastante “ocidentalizada”, fazendo várias referências à cultura pop ocidental que, além de servirem para divertir o público, também dão um fundamento da série na realidade, reforçando a impressão de que um lugar como Roanapur e as pessoas que por lá circulam realmente poderiam existir.

Mais do que isso, porém, há também os personagens, que fogem dos clichês já conhecidos de animes. Portanto, esqueça as adolescentes bonitinhas que não conseguem fazer nada sem um homem mais velho por perto, e os heróis fantásticos que vivem para buscar sempre por um adversário mais forte. Aqui, as mulheres são fortes, independentes e bem bravas (embora, como se percebe logo na abertura, ainda um tanto objetivadas), e os protagonistas são criminosos que fazem o que fazem puramente por dinheiro.

Se você gosta de ação, este é definitivamente o anime para você, com toda a glória da violência gratuita. E mesmo que você não leve o gênero muito em conta, mesmo assim talvez valha a pena dar uma conferida nos dois primeiros episódios – quem sabe eles te deixem contente e interessado em assistir ao restante da série.

link para a página do facebook do portal de jornalismo cultural a escotilha

Tags: açãoanimaçãoAnimeBlack LagoonCríticaexplosõesJapãoMadhousepiratasRei HiroeresenhasérieTailândia
Post Anterior

O interessante retorno de Patrícia Coelho

Próximo Post

Televisão versus vida privada em um mundo tomado pelas redes sociais

Posts Relacionados

'This Is Us': vai ser difícil viver sem os Pearsons!

‘This Is Us’: vai ser difícil viver sem os Pearsons!

25 de maio de 2022
4 razões para ver 'Kids in the Hall' agora mesmo

4 razões para ver ‘Kids in the Hall’ agora mesmo

24 de maio de 2022

‘Iluminadas’ mistura suspense, terror psicológico e viagem no tempo

20 de maio de 2022

Seriados: um guia completo das séries renovadas e canceladas para 2022-2023

19 de maio de 2022

Upfronts 2022: quais as novas séries de TV já divulgadas

17 de maio de 2022

‘Anatomia de um Escândalo’ desperdiça potencial em narrativa frágil

3 de maio de 2022

Commentários 0

  1. Giorgio Cappelli says:
    3 anos atrás

    Fui apresentado ao mangá em 2009. Gosto tanto dele quanto d animÊ.

    Responder

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

  • O primeiro episódio de WandaVision nos leva a uma sitcom da década de 1950.

    4 coisas que você precisa saber para entender ‘WandaVision’

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • 25 anos de ‘Xica da Silva’, uma novela inacreditável

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘Tudo é rio’, de Carla Madeira, é uma obra sobre o imperdoável

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘O Nome da Morte’ usa violência crua em história real de matador de aluguel

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • Matt Damon brilha como pai atormentado de ‘Stillwater’

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
Instagram Twitter Facebook YouTube
Escotilha

  • Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Colunas
    • Cultura Crítica
    • Vale um Like
  • Crônicas
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção

© 2015-2021 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Cinema & TV
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Colunas
  • Artes Visuais
  • Crônicas
  • Sobre a Escotilha
  • Contato

© 2015-2021 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In