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Home Cinema & TV Olhar em Série

Em seu sétimo ano, ‘Homeland’ entrega uma de suas melhores temporadas

Com trama ágil e atual, sétima temporada de 'Homeland' é um thriller denso e mostra como uma série consegue se reinventar.

Rodrigo Lorenzi por Rodrigo Lorenzi
15 de maio de 2018
em Olhar em Série
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Em seu sétimo ano, 'Homeland' entrega uma de suas melhores temporadas

Imagem: Reprodução.

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Poucas séries têm a chance de se reinventar depois de uma temporada ruim, mas Homeland não só teve a oportunidade como conseguiu melhorá-la. O grande público, infelizmente, já não tem mais paciência para os dramas de Carrie (Claire Danes). Uma pena. O sétimo ano da série do Showtime apresenta não apenas uma história vibrante, como consegue balancear, finalmente, a vida pessoal de Carrie com a urgência de seu trabalho em salvar o país. Patriota até dizer chega, sim, mas esse é o mote da série desde o início e, mesmo assim, consegue fazer uma análise mais sóbria dos Estados Unidos. Eles sempre vencem, mas o sabor não é de vitória.

Depois de uma sexta temporada boa, mas que demorou para engrenar, Homeland começa tensa já em seus primeiros episódios. Após a tentativa de assassinato contra a presidente Keane (Elizabeth Marvel), a primeira mulher a chegar à Presidência dos EUA, uma onda de paranoia também chega à Casa Branca e a presidente ordena a prisão de 200 integrantes da inteligência sem acusação, incluindo Saul Barenson (Mandy Patinkin). Carrie é demitida do cargo de conselheira e volta para Washington para morar com sua irmã Maggie (Amy Hargreaves), sua sobrinha, seu cunhado e sua filha pequena, sem muitos percalços, embora a instabilidade de Carrie irrite a família. As coisas logo complicam quando Carrie começa a ir contra a administração de Keane e a lutar pela libertação dos presos.

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Obviamente, isso é só o começo de uma conspiração bem maior, que como já é de praxe, bate assustadoramente com a realidade, especialmente com a reviravolta no final. Desde fake news, espionagem russa, abusos no governo e uma presidente odiada pelo próprio povo sendo chamada de fascista, Homeland se mantém atual e vidente, retratando o cenário real dos Estados Unidos e elevando as consequências a enésima potência.

O discurso final da presidente, no último episódio, é um recado claro e direto para o povo norte-americano e para Donald Trump. É impossível governar um país sendo odiado. Para nós, brasileiros, também há uma assustadora semelhança do que vemos na tela com os acontecimento de 2016, com a manobra do Congresso para abrir um processo de impeachment contra a presidente Keane.

Quem desistiu de Homeland está perdendo horas de diversão e tensão.

O grande trunfo desse sétimo ano, porém, é o ótimo balanço entre o thriller e o drama da protagonista. Se nas outras temporadas os roteiristas inseriam gatilhos bastante criativos para Carrie lidar com sua bipolaridade, o sétimo ano faz isso mais organicamente, desde os primeiros momentos.

Se nós achávamos que Carrie já tinha chegado ao fundo do poço em relação à criação de sua filha Franny, aqui vemos que ela consegue ser a pior mãe do mundo e colocar a criança em risco. Todo o drama envolvendo mãe e filha é tocante, sem nunca soar forçado ou chato. Algumas cenas são de partir o coração, o que nos leva ao grande destaque, mais uma vez: Claire Danes.

É absurdo o nível de atuação e envolvimento da atriz. Em cada passo, diálogo, olhar e desespero, Danes entrega uma personagem complexa, humana e que nos faz acreditar em absolutamente tudo o que vemos na tela. Mesmo que o roteiro force algumas situações, como o relacionamento dela com um hacker no início da temporada, as cenas servem como palco principal para Danes, que brilha e mostra ao público como a personagem está perdendo o controle. O nono episódio, especialmente, coloca Carrie no limite e termina de maneira sufocante. Será surpreendente e injusto se a atriz não conseguir uma vaga nas premiações.

A temporada não é perfeita, claro. Temos alguns personagens que ocupam metade da história e somem depois e outras resoluções soam preguiçosas, mas nada que fragilize a boa história contada. É raro uma série chegar ao seu sétimo ano com fôlego e com temas tão pungentes. Para quem sente saudades dos bons anos de 24 Horas, Homeland não só já a superou como mostrou que, às vezes, uma série só precisa da confiança do público. Quem desistiu está perdendo horas de diversão e tensão, daquelas de ficar na ponta do sofá segurando a respiração.

Ano que vem, Homeland chegará a sua oitava e última temporada.

Tags: Claire Danescrítica homelandcrítica seriadosHomelandhomeland season 7resenharesenha Homelandreviewseriadossériessétima temporada homelandShowtimetv review
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