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Home Música Caixa Acústica

Carreira musical de Cleo Pires parece uma brincadeira esquecível

Renan Guerra por Renan Guerra
7 de maio de 2018
em Caixa Acústica
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A última aparição de Cleo Pires atuando na TV foi em 2016, na série Supermax, da Rede Globo. De lá pra cá, o nome de Cleo reapareceu em inúmeras entrevistas em que soubemos os mais variados detalhes sobre a vida sexual da atriz.

Aproveitando sua lasciva fama, Cleo decidiu lançar seu primeiro EP musical, chamado Jungle Kid, composto de cinco faixas que mesclam português e inglês buscando a sensualidade, numa vibe “canções para fazer amor”. O trabalho é assinado por ela apenas como Cleo, sem o sobrenome Pires, já que ela diz se inspirar em Cher, artista que ela amava desde pequena.

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Jungle Kid é bem produzido, há um cuidado na construção das canções; a faixa “Impulses”, por exemplo, tem uma batida ótima. De todo modo, o grande problema é lidar com a voz de Cleo: ela não é uma grande cantora, os efeitos colocados sobre a voz deixam tudo mais estranho ainda, isso sem falar que sua pronúncia do inglês quebra muito da sensualidade buscada.

A canção “Bandida” é cantada em português e talvez seja a mais fácil de se tornar um hit nacional, pois flerta de certa forma com o funk, mesmo assim você precisa estar aberto a superar a entonação estranha da voz de Cleo. Já “Jungle Kid”, a faixa que dá título ao EP, é o momento em que a voz de Cleo soa mais estranha, parece que ela canta realmente com uma batata na boca.

As letras das canções buscam vender essa imagem hipersexualizada e rebelde que Cleo sempre buscou.

Entre as referências musicais, Cléo cita de Nine Inch Nails ao DJ Yuri Martins, porém o resultado final foge da crueza do industrial e do funk e se aproxima mais de cantoras como Lana del Rey ou Banks, nesse intermeio entre o sensual e o soporífero.

As letras das canções, especialmente as faixas em inglês, soam como um emaranhado de clichês e frases feitas, que buscam vender essa imagem hipersexualizada e rebelde que Cleo sempre buscou passar na mídia.

Cleo, aliás, tem uma relação dúbia com a mídia. Ela sabe o que é lidar com as fake news desde antes desse termo virar moda, quando a vida de sua família foi devassada por boatos nos anos 90. Hoje em dia, ela parece ter uma atitude um tanto blasé ao que a mídia irá falar dela ou não, usando isso ao seu favor. Sua fama de sexualmente verborrágica, por exemplo, vem muito mais de chamadas sensacionalistas do que realmente de uma Cléo monotemática.

Cléo na capa de 'Jungle Kid'
Cléo na capa de ‘Jungle Kid’. Imagem: Divulgação.

Um exemplo disso: Cleo participou do programa Vai Fernandinha, do Multishow. Ela e Fernanda Souza comentaram diversos temas: a infância de Cleo, as relações familiares dela, as influências musicais e a sua adolescência, dentro desse contexto ela falou sobre a perda de sua virgindade, aos 14 anos. No dia seguinte, as chamadas eram “Cleo conta que perdeu a virgindade aos 14 anos”. Lida assim, essa chamada solta parece mais uma vez Cleo dando informações desnecessárias sobre sua intimidade, porém é simplesmente uma declaração retirada de contexto.

Se de um lado temos essa hipersexualização de Cleo, do outro temos todo seu histórico familiar: quando ela começou a investir em sua carreira de atriz, as comparações com sua mãe, Glória Pires, foram constantes e ainda se repetem de forma sistemática (quando sua irmã Antônia Morais começou a atuar, as comparações também ressurgiram).

Entrando na seara da música, as comparações ficam a cargo dos homens que a cercam e trabalham na área: Fábio Júnior, o pai; Orlando Morais, o padrasto; e Fiuk, o irmão. No entanto, Cleo deixou bem claro que produziu as canções sem que Fábio e Orlando ouvissem ou dessem opiniões, eles só foram escutar no dia do lançamento.

De todo modo, seu trabalho mais se aproxima é de sua irmã Antônia Morais, que já tem uma interessante carreira musical que flerta com a música eletrônica. Antônia canta em inglês e português e também parece ter as mesmas referências, dessa coisa electro-sensual, mesmo assim, o trabalho de Antônia, em contraponto, ao de Cleo, parece um tanto mais maduro e sério.

No final das contas, a “carreira musical” de Cleo soa mais como uma brincadeira de quem tem tempo e dinheiro para fazer isso, pois sonoramente não tem nada de interessante, novo ou realmente instigante. Não se sabe se Cleo dará continuidade nessa sua porção cantora, se assim o fizer, esperamos que os próximos frutos não sejam tão “meh” (na falta de uma palavra melhor, ficamos com essa onomatopeia mesmo).

Ouça ‘Jungle Kid’ na íntegra no Spotify

link para a página do facebook do portal de jornalismo cultural a escotilha

Tags: Antônia MoraisBanksCleo Pirescrítica musicalElectroGloria PiresJungle KidLana Del Reymusic reviewmúsicapopresenhareview
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