• Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
25 de junho de 2022
  • Login
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
Escotilha
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
Escotilha
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
Home Música Caixa Acústica

‘Dirty Computer’ é a chance do Grammy se redimir pelo sexismo da última edição

Marcelo Monteiro por Marcelo Monteiro
11 de maio de 2018
em Caixa Acústica
A A
Compartilhe no TwitterEnvie pelo WhatsAppCompartilhe no Facebook

A última edição do Grammy foi marcada pela predominância masculina entre os vencedores. Nas principais categorias da premiação — as da cerimônia televisionada —, apenas uma mulher foi premiada: Alessia Cara, que ganhou o prêmio de artista revelação. Rihanna também foi, mas com a canção “LOYALTY.”, de Kendrick Lamar, na categoria melhor performance de rap/sung, da qual é artista participante. Na realidade, a indignação começou na pré-cerimônia, na qual uns 80 vencedores são anunciados para, durante o programa, anunciarem no máximo quatro — apenas pop, inclusive —, encher tudo com performances e transformar a premiação em um grande festival de música.

Foi na categoria de melhor performance solo de pop que ficou evidente que algo no mínimo duvidoso estava acontecendo. P!nk estava indicada com “What About Us”, uma canção extremamente crítica e tocante — para falar o mínimo —; Lady Gaga, com “Million Reasons”, também tocante e o grande sucesso de Joanne; por fim, Kesha, com “Praying”, canção autoral que não apenas rendeu sua primeira indicação ao Grammy, mas também marcou seu jejum de cinco anos sem lançar um trabalho, devido ao processo que moveu — e acabou perdendo — contra o produtor Dr. Luke, que a abusou sexual e psicologicamente. O disco Rainbow foi o seu grande retorno. Uma libertação. Uma amostra de sua força.

Anúncio. Deslize para continuar lendo.

E Ed Sheeran ganhou. Com uma música que fala sobre namoros e corpos femininos.

Ao todo, dos 86 prêmios distribuídos na edição, apenas 17 foram entregues a mulheres, como apontou reportagem do The Guardian. A cereja do bolo nessa cerimônia sexista foi o discurso do presidente da Academia de Ciências da Gravação, Neil Portnow, que disse que as mulheres têm que “dar um passo à frente” se quiserem obter sucesso na indústria musical. Como se nunca uma mulher tivesse tido tal iniciativa — as próprias indicadas deste ano deram passos à frente na música que nenhum homem ousou dar.

Janelle é uma das provas de que o argumento de Portnow é tão ultrapassado que não chega nem a fazer sentido.

O desconforto foi imediato e muitas cantoras reagiram à declaração. No Twitter, P!nk — que fez uma das mais belas performances da noite, acompanhada, inclusive, de tradução para a língua de sinais — respondeu: “As mulheres na música não têm que ‘dar um passo à frente’. As mulheres têm dado um passo à frente desde o começo dos tempos […]. Quando celebramos e honramos o talento e realizações das mulheres, e o quanto mulheres dão passos à frente a cada ano, contra todas as probabilidades, nós mostramos à próxima geração de mulheres e meninas e meninos e homens o que significa ser igual”.

Sheryl Crow disse que gostaria que o Grammy voltasse à época das categorias femininas e masculinas. “Quem serão as meninas inspiradas a pegar um violão e [fazer um] rock, quando a maioria das categorias é cheia de homens? Eu não tenho certeza de que seja sobre as mulheres ‘darem um passo à frente’ (como dito pelo homem no comando)”. A rapper Iggy Azalea disse se tratar de uma “declaração de merda” — e representou muita gente.

pic.twitter.com/BI861sjSZ4

— P!nk (@Pink) January 29, 2018

Mais tarde, Portnow divulgou uma nota oficial em que pediu desculpas e expressou seu arrependimento pelo uso do termo “dar um passo à frente” [step up, no discurso original].

Em contrapartida, surge Dirty Computer, o novo e aguardadíssimo álbum da cantora Janelle Monáe, em que ela canta com maestria sobre feminismo, mansplaining, sexo, entre outras questões. A cantora, que também é compositora, rapper, produtora, bailarina e atriz — tendo brilhado nos premiados filmes Estrelas Além do Tempo e Moonlight: Sob a Luz do Luar. Muito mais do que tudo isso, na verdade, Janelle é uma das provas de que o argumento de Portnow é tão ultrapassado que não chega nem a fazer sentido.

Ainda faltam cerca de seis meses até o anúncio dos indicados da próxima edição do Grammy e, até o período final para o lançamento dos postulantes a uma vitrolinha, no dia 30 de setembro, há muito o que vir. Mas uma das melhores chances de se redimir pelo fiasco deste ano já está aí.

link para a página do facebook do portal de jornalismo cultural a escotilha

Tags: crítica musicalDirty Computerindústria da músicaJanelle MonáemúsicaNeil PortnowsexismoThe Recording Academy
Post Anterior

Svetlana Aleksiévitch e os relatos selvagens das vozes de Tchernóbil

Próximo Post

A importância da História nos romances de W. G. Sebald

Posts Relacionados

‘Sobre Viver’ é disco para mais versados em rap

‘Sobre Viver’ é disco do rapper Criolo para mais versados em rap

17 de junho de 2022
Antonina Blues Festival começa hoje

Antonina Blues Festival começa hoje

16 de junho de 2022

Banda-fôrra elucida quem cantará a salvação do mundo em novo disco

8 de junho de 2022

O Coolritiba é amanhã; o que esperar do festival

20 de maio de 2022

‘Love Sux’, novo álbum de Avril Lavigne, é pop punk empoeirado

3 de março de 2022

Festival Coolritiba retorna entre a nostalgia e a esperança

21 de dezembro de 2021

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

  • O primeiro episódio de WandaVision nos leva a uma sitcom da década de 1950.

    4 coisas que você precisa saber para entender ‘WandaVision’

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • De quem é a casa do ‘É de Casa’?

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘Ilusões Perdidas’ é brilhante adaptação do clássico de Balzac, mais atual do que nunca

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘Tudo é rio’, de Carla Madeira, é uma obra sobre o imperdoável

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘A Vida Secreta de Zoe’ fica entre o apelo erótico e a prestação de serviço

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
Instagram Twitter Facebook YouTube
Escotilha

  • Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Colunas
    • Cultura Crítica
    • Vale um Like
  • Crônicas
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção

© 2015-2021 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Cinema & TV
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Colunas
  • Artes Visuais
  • Crônicas
  • Sobre a Escotilha
  • Contato

© 2015-2021 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In