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No backstage da produção independente

Grasieli Farias por Grasieli Farias
5 de agosto de 2018
em Caixa Acústica
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Se você gosta de escutar música, é bem provável que você já tenha criado uma conta em alguma plataforma de streaming, como o Spotify ou o Deezer, mas se você é muito fã de uma banda, é presumível também que você tenha comprado objetos físicos dela, como uma camiseta ou CD, mais comum no passado.

Para sobreviver, o mercado fonográfico tem se reinventado a cada ano, já que é preciso acompanhar (ou correr atrás) as tecnologias que vão surgindo, como aconteceu com o LP, o CD e o iPod. Se no passado o sonho de um músico era fechar um contrato com uma gravadora de sucesso, gravar um disco e vender milhões de cópias (como o Padre Marcelo Rossi fez em 1998, com seus mais de 3 milhões de cópias do álbum Músicas para louvar o Senhor, o disco mais vendido da época), hoje em dia é preciso muito mais carisma e audácia para conquistar o público pelas redes sociais e não ser esquecido pelos algoritmos que ditam o alcance das mesmas.

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Enquanto nos anos 2000 a saída de quem não tinha dinheiro para comprar um Compact Disc, era a pirataria e/ou sites de torrent, hoje com qualquer smartphone e acesso à internet, o cidadão comum consegue acompanhar toda a discografia do seu cantor favorito, além de descobrir novos artistas diariamente.

Em princípio, parece ter ficado mais fácil e barato fazer com que músicas cheguem no público-alvo, já que até a filha do vizinho pode subir um vídeo no YouTube tocando violão e fazendo um cover qualquer. Mas apesar de ser “fácil” colocar na rede, a demanda de novos artistas também aumentou com a existência da internet, o que acaba deixando o caminho abarrotado de novas bandas, que disputam os olhos e ouvidos dos receptores.

Nesse sentido, as produtoras independentes entram em jogo como a mão amiga que coloca ordem no produto. Muitas vezes executando o trabalho de agendamento de shows, venda de souvenirs e assessoria de imprensa do artista, sem que ele precise “vender a alma para o diabo”, como eram conhecidos os contratos com as gravadoras nas décadas passadas. Segundo a produtora cultural Lívia Milhomem Sá – que já trabalhou com bandas como O Teatro Mágico, O Terno, Marcelo Jeneci e, atualmente, produz A Banda Mais Bonita da Cidade –, muitas exigiam exclusividade com o artista e podiam alterar as músicas de acordo com o que o empresário achasse melhor, o que acabava com a autenticidade do produto final.

Os funcionários por trás da Banda Mais Bonita da Cidade
Os funcionários por trás da Banda Mais Bonita da Cidade. Imagem: Reprodução.

Desde que entrou no mercado, em 2007, Lívia aprendeu a produzir na prática e já se deparou com diferentes realidades, como produzir para um único artista, agindo como canivete suíço, ou ter que lidar com uma cartela de clientes, quando estava ligada a uma produtora e tinha uma função específica. Nos anos em que esteve em São Paulo, observou que por lá a produção é mais nichada e específica, enquanto em Curitiba tem visto que quem produz para o mercado fonográfico acaba abraçando outros trabalhos do setor cultural, como fotografia ou produção de eventos. “Talvez isso se explique por conta da quantidade de trabalho, Curitiba é menor que São Paulo, então é natural que não tenha tanta demanda de trabalho para esses produtores, que acabam fazendo um pouquinho de cada de coisa”, relata.

Para ela, concretizar o ato de botar uma música no mundo pode até ter ficado mais fácil nos últimos anos, com a ajuda da internet, mas o desafio está em conseguir entender esse momento de descobertas de um outro caminho para a geração de receita pelo qual passa o mercado, o que acaba dando a impressão de estar mais difícil produzir um conteúdo que consiga superar a efemeridade das redes sociais.

Como ouvimos música ao longo da história
Como ouvimos música ao longo da história. Imagem: TecMundo.

O desafio está em conseguir entender este momento de descobertas de um outro caminho para a geração de receita pelo qual passa o mercado, o que acaba dando a impressão de estar mais difícil produzir um conteúdo que consiga superar a efemeridade das redes sociais.

“O que antes a gente se questionava bastante era em questão aos direitos que a gravadora tinha em cima da sua música, hoje isso não é mais nem discutido. A discussão de hoje é como fazer a minha música chegar às pessoas. Como eu faço ela se destacar em meio a todas as outras que estão surgindo, como eu faço para ela não ser só mais uma?”, explica a produtora sobre o questionamento atual. Uma opção que tem dado certo, e é percebida nos trabalhos de grandes artistas como Anitta, é a troca do álbum de 11 faixas pela liberação de singles. O disco do passado continua existindo, mas tem sido fragmentado para gerar conteúdo por mais tempo, fazendo o artista continuar na mídia em grandes períodos.

Outra mudança significativa para a Lívia é a liberdade adquirida pelos artistas, para ela “o que se tem falado nas músicas têm sido mais forte do que o estilo dos sons que vem estourando”, a produtora percebe que atualmente a ideologia apresentada nas letras e a performance dos artistas têm contado mais que o estilo, que no passado era mais comum seguir uma tendência de ritmos do momento.

A proximidade com os fãs também é reflexo das mudanças ocasionadas com a internet e vem agregando um termômetro para os produtores, que conseguem monitorar o que está, ou não, dando certo. O público tem saído do lugar de completa admiração e ido para o estado de ser mais parceiro do artista. “Quanto mais a gente investe nessa parceria, mais a gente consegue caminhar, porque eles são o motor das coisas”.

link para a página do facebook do portal de jornalismo cultural a escotilha

Tags: A Banda Mais Bonita da CidadeAnittaartistas independentesmúsica independenteprodução independente
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