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Home Música Caixa Acústica

Eterna estrela mirim, Patrícia Marx tenta provar sua identidade artística

Renan Guerra por Renan Guerra
26 de fevereiro de 2018
em Caixa Acústica
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Com mais de 30 anos de carreira, Patrícia Marx prepara o seu 13º disco e lançou na semana passada o single “You Showed Me How”, faixa em inglês que flerta com a música eletrônica e as experimentações estéticas que a artista já vinha trabalhando desde o início dos anos 2000. O single foi lançado em versão original de mais de 8 minutos e uma versão editada, para as rádios.

A letra em inglês foi escrita pelo jamaicano Marc Mac, parceiro recorrente da artista e membro do grupo britânico 4Hero, com o qual ela também já colaborou, já que Patrícia viveu um tempo em Londres, onde desenvolveu parte de sua carreira internacional. A composição da faixa é assinada por ela ao lado de Herbert Medeiros e Robinho Tavares.

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Capa do single "You showed me how"
Capa do single “You showed me how”. Foto: Biga Pessoa.

Artista de belo timbre, Patrícia Marx pode ser um rosto desconhecido para muitos millennials, mas é figura fundamental no pop brasileiro dos anos 80 e 90. Ela começou a carreira de cantora aos 9 anos, aos 10 entrou para o trio Trem da Alegria, banda de sucesso gigantesco nos anos 80.

Com o Trem da Alegria, ela lançou três discos, nos quais cantou ao lado de gente como Gal Costa, Roupa Nova, Menudos, Xuxa e até Pelé. Saindo do grupo, a cantora lançou-se na carreira solo, assinando apenas Patrícia, tornando-se ícone adolescente na época. De grandes cabelos armados, Paty era a trilha dos bailinhos dançantes e frequentava diferentes programas de TV desde os infantis de Xuxa até as paradas do Globo de Ouro. Além do sucesso nacional, Patrícia era bem quista no Japão, onde editou alguns álbuns especiais.

Nos anos 90, Paty cortou o cabelão, buscando vender uma imagem mais adulta, e adotou o Marx como sobrenome (uma adaptação do seu Marques). Nessa década, ela fez grandes hits, como “Quando chove” e “Espelhos D’Água”, que foi trilha da primeira temporada de Malhação. No final da década, ela já começa a flertar com o universo eletrônico e dá o ponta-pé inicial do que seria o drum n’ bossa dos anos 2000. No novo século, ela segue seus passos mais eletrônicos e autorais, faz turnês pela Europa e busca uma identidade mais autoral.

Apesar de um séquito de fãs bastante fiel, a carreira musical de Patrícia Marx parecia um tanto apagada nos últimos anos: ela lançou uma compilação que resgatava seus trinta anos de carreira em 2014, trabalho bem recebido, mas depois prometeu uma série de EPs digitais e não cumpriu. Ano passado, lançou duas regravações de Caetano Veloso, um projeto interessante, mas um tanto insosso.

Nos últimos anos, infelizmente, a persona pública de Patrícia tem sido maior que sua presença artística.

Nos últimos anos, infelizmente, a persona pública de Patrícia Marx tem sido maior que sua presença artística. O público e a mídia ainda a tratam muito como a “estrela mirim”, a garota que cresceu na TV e sempre se retroalimentam do passado. Foi um quase acontecimento quando Patrícia postou uma foto fumando maconha na internet: pulularam as notinhas dizendo “estrela mirim hoje defende a legalização das drogas”.

Em 2016, seu passado voltou à tona quando ela resolveu falar sobre os abusos e agressões que sofreu na infância. Ela contou à Veja sobre a erotização precoce pela qual passou e todos os problemas enfrentados pela fama ainda pequena. Nesse mesmo ano, Patrícia se submeteu a uma matéria sensacionalista sobre esse tema no Programa do Gugu, na Record. Uma exposição desnecessária, já que a história e o drama da artista mereciam um melhor tratamento, visto a importância do tema.

Depois desse episódio, Patrícia falou que não voltaria nesse assunto da infância. De todo modo, a artista já mencionou que estaria escrevendo sua autobiografia, que pode ser um interessante material sobre a história do mercado de música no Brasil. Nesses mais de 30 anos, Patrícia Marx já vendeu mais de 3 milhões de discos, mas não se deixa intimidar pelo mercado. Patrícia é fruto de uma indústria musical que não existe mais no Brasil e ela parece ter completa noção disso, buscando sua produção cada vez mais de forma independente e livre.

No final das contas, o novo single “You Showed Me How” é um saboroso prelúdio de um disco que deve conter canções em inglês e português e que deve sair ainda nesse primeiro semestre, pelo selo LAB 344. Agora é esperar que o novo trabalho consiga tirar essa aura de “artista mirim do passado” que ainda paira sobre Patrícia Marx e que as pessoas vejam a complexa e interessante artista que está aqui, no presente.

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Tags: 4HeroAnos 80anos 90crítica musicalGal CostaHerbert MedeirosLAB 344Marc MacmúsicaPatrícia MarxpopresenhareviewRobinho TavaresRoupa NovaTrem da AlegriaYou showed me how
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