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Home Música Prata da Casa

Do que é feita a Aminoácido?

Alejandro Mercado por Alejandro Mercado
15 de fevereiro de 2017
em Prata da Casa
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Quatro amigos chegam e montam seus instrumentos enquanto as pessoas vão se aglutinando à frente de um palco improvisado. Em pleno RU da Universidade Estadual de Londrina (UEL), quatro músicos começam a emitir os primeiros sons. A universidade, acostumada às agitações acadêmicas, está diante de um alvoroço diferente. Vestidos com roupas coloridas e bem distantes da contemporaneidade, Thiago Franzim, Douglas Labigalini, Cristiano Ramos e Lugue Henriques escrevem as primeiras páginas da história da Aminoácido.

Uma segunda olhada mais atenta e rapidamente vemos que, apesar de nova, a banda é composta por músicos acostumados aos palcos. Franzim e Labigalini são companheiros de Red Mess, enquanto Ramos faz parte da Loladéli e Henriques do Octopus Trio. Se as sonoridades de suas bandas de origem divergem quando colocadas em perspectiva, isso parece fazer pouca diferença. Eles conseguem criar um trabalho bem plural com suas referências. “Esse projeto nasceu sem nenhuma pretensão, ele realmente nasceu dentro do estúdio conforme a gente se reunia e criava juntos as músicas do álbum”, conta Thiago.

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A partir de uma fusão sonora oriunda de elementos como rock psicodélico, funk e jazz, a Aminoácido chegou em um potente disco, rico pela diversidade que propõe e incapaz de ser de reduzido a um rótulo. “As composições ocorrem de uma forma totalmente livre”, aponta Franzim. “A ideia é não se prender a nada”. Em Meticuloso (Independente, 2017), o quarteto estabelece diálogos entre gêneros e vertentes distintos, trazendo um certo frescor a eles, que acostumamos a ouvir ao longo dos anos de uma maneira mais rígida. Aqui, há bastante espaço para a experimentação, o que, ainda por cima, acrescenta uma necessária originalidade ao disco.

Aminoácido Londrina
Aminoácido lança ‘Meticuloso’ em show no RU da UEL. Foto: Lucas Klepa.

A partir de uma fusão sonora oriunda de elementos como rock psicodélico, funk e jazz, a Aminoácido chegou em um potente disco, rico pela diversidade que propõe e incapaz de ser de reduzido a um rótulo.

Para o guitarrista Cristiano Ramos, a naturalidade com que as composições foram criadas é a principal marca deste “diálogo construtivo de ideias” que se relacionam em Meticuloso. “Uma das coisas mais divertidas é a liberdade criativa que nós estabelecemos, o que possibilitou que as músicas fossem espontâneas e engraçadas, persuasivas ou representativas em seu próprio nível”.

A Aminoácido também é fruto de gerações que viram na música instrumental e experimental a possibilidade de agregar virtuose e, ainda assim, chegar a públicos maiores, desvinculando a imagem mais restrita que o senso comum apregoa. “A música instrumental possibilita uma expressão de ideias em outro nível”, aponta Franzim. As palavras acabam diluídas nos riffs e nas narrativas sonoras construídas no álbum, dando margem a inúmeras significações da mesma canção, expandindo a obra a partir destes diferentes vieses e das diferentes emoções provocadas por um mesmo registro. “E a ideia central dá Aminoácido é despertar uma interpretação cômica das músicas. Fazer o ouvinte achar engraçado um som, mesmo sem esse som estar atribuído a um sentido literal, o que não nos impede também de fazer músicas literais”, complementa Thiago.

E é na figura de Frank Zappa, o guitarrista que em mais de 30 anos de carreira passeou pelo rock, jazz, música eletrônica, concreta e clássica, que Thiago, Douglas, Cristiano e Lugue buscam inspiração para essa veia cômica. “Ele foi um precursor dá música instrumental e sempre atrelou a comédia ao som, e fez isso de maneira fenomenal atingindo um público gigante”. Zappa escrevia suas canções recheando-as com humor, refletindo uma visão iconoclástica dos processos sociais e políticos, estruturas e movimentos estabelecidos, fazendo da música um mecanismo crítico, elemento também presente em Meticuloso.

Foto: Lucas Klepa.

LONDRINA: QUE CENA É ESSA?

Londrina tem hoje uma das cenas musicais mais fortes do Paraná, tanto em consistência e qualidade dos grupos, quanto em abrangência de gêneros. Ainda assim, parece existir um certo distanciamento entre o que acontece por lá e Curitiba, uma troca ainda reduzida. Sobre isso, Labigalini aponta o apoio do público como fundamental ao fortalecimento da cena autoral local, o que não aconteceria na mesma medida em Curitiba. “Sinto que o apoio do público e conjunto de bandas ainda não tem a mesma união [em Curitiba], somente com alguns casos isolados, que, logicamente, sem eles não haveria eventos autorais”.

Mas o baterista da Aminoácido também faz questão de apontar que vê em Curitiba uma tentativa de criar um cenário mais positivo e um intercâmbio maior. “Casos do Daniel Silveira, da banda Cassandra, que sempre tenta promover eventos chamando as galeras das proximidades e realizando esse intercâmbio musical entre as bandas, sejam elas de Londrina ou qualquer parte do país”.

Eventos como o Red Fuzztivals, promovidos pela banda Red Mess, auxiliam na fomentação da cena local, pois estimula uma maior relação entre bandas e público, que crescem a cada nova edição. “A cena aqui em Londrina continua crescendo gradativamente e isso mostra que o público está mudando e vendo a música além dos covers sempre divulgados em casas de shows de todo país”, finaliza Labigalini.

aminoácido meticuloso londrina
Foto: Lucas Klepa.

Há um senso colaborativo e de união muito forte entre os grupos que fazem parte da cena musical de Londrina, que resulta em maior presença de público e um interessa mais significativo deste pela música autoral feita na cidade, como cita Ramos. “Esse movimento tem gerado resultados absurdamente positivos para a cena londrinense e só tende a continuar crescendo”.

E que não pense o leitor que toda essa agitação em Londrina já permite uma carreira sólida e tranquila. As grandes dificuldades dos artistas independentes também são sentidas pelo grupo, que vão da falta de espaços até a falta de público, mas apertando em especial com o dinheiro curto para sobreviver neste universo hostil. “Ser um artista independente é uma batalha diária”, afirma Lugue, que também vê na independência fatores positivos como a possibilidade de ter os rumos criativos sob seu comando e “toda a liberdade para se expressar em sua música”. “É ótimo que as pessoas consigam produzir música mais facilmente. O surgimento de uma cena musical só tem a colaborar para o crescimento de todos”, acrescenta Cristiano. E como Lugue aponta, Londrina e o Brasil têm bandas muito competentes, basta é que as pessoas consigam ter acesso a elas.

Ouça ‘Meticuloso’ na íntegra no Spotify

Tags: Aminoácidobandas de Londrinabandas paranaensescrítica musicalFrank ZappafunkjazzLoladéliMeticulosomúsicaMúsica experimentalmúsica instrumentalOctopus TrioRed Messrock psicodélico
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