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Home Música Prata da Casa

Uma Inputma dentro da outra

Alejandro Mercado por Alejandro Mercado
7 de dezembro de 2017
em Prata da Casa
A A
Banda Inputma - Maringá

Maringaenses da Inputma. Foto: Mayra Stevanato/Reprodução.

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Maringá vem se destacando na cena independente paranaense. Com uma safra de bandas de diferentes gêneros e vertentes, a cidade e a região norte do estado mostram uma força digna de inveja. A Inputma, que lançou este ano um disco homônimo, o primeira da carreira da banda formada em 2015, é outra dos tantos grupos que tem feito a cena viver em ebulição constante.

Inputma, o disco, tem diversas referências, algumas inclusive além das que a própria banda assume de antemão. É possível notar o esforço do quarteto em administrar todas estar informações de forma a criar uma sonoridade própria, condizente com as influências que cada um dos músicos leva consigo. Em alguma medida, é possível dizer que atingem seu objetivo, ainda que com pequenos deslizes.

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Estas diferentes camadas conferem saudosismo ao disco, mas por outro lado tornam pouco homogêneo – e aqui esta seria uma característica fundamental.

Estas diferentes camadas conferem saudosismo ao disco, mas por outro lado tornam pouco homogêneo – e aqui esta seria uma característica fundamental. Inputma se esforça em trafegar mesclando o rock progressivo com psicodelia. O álbum abre com “Inca Sun”, faixa que também ganhou um videoclipe (veja abaixo), uma canção que rememora o auge do The Doors, mas sem o virtuosismo de Ray Manzarek, John Densmore e Robby Krieger, tampouco sem a elegância erótica dos timbres de Jim Morrison.

No transcorrer do LP, há um salto em direção ao universo progressivo do Pink Floyd, mas não para por aqui. Na segunda metade de Inputma, que contém nove faixas, sendo oito delas em inglês e uma em português, a banda de Maringá passa a emular a fase menos agressiva do Metallica, especialmente a do disco Load e suas canções que mesclam blues com uma levada country nos arranjos, uma espécie de folk com distorção. Dá até para dizer que a banda de Maringá visita o Jon Bon Jovi do disco Young Guns II – The Soundtrack, o trabalho quase integral feito pelo músico para a trilha de Jovens Demais Para Morrer.

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Leia também
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» Há limites para a Stolen Byrds?

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Nenhuma destas referências é ruim ou prejudicial individualmente, mas tornam complicado compreender qual a identidade sonora, estética, lírica e artística do grupo. Por mais que seja possível dizer que elas conversam entre si, ao mesmo tempo elas destoam, em especial por representar vertentes distintas. É um bom exemplo de obra em que as faixas individualmente são interessantes, mas quando postas em conjunto acabam mais com causar estranheza do que empatia.

Mas o disco e a banda têm suas virtudes. Apostar nesta especificidade de rock progressivo e psicodélico, menos conectada às releituras feitas na música brasileira contemporânea, é uma aposta corajosa. Confere atitude e alma a vertentes tão acostumadas com mimetismos, ao mesmo tempo que tenta conferir frescor a elas através de estratégias opostas as que estão em voga.

Não obstante, o maior conselho que pode ser ofertado à banda é que foque apenas no canto em inglês. “O Eterno Sol”, faixa que encerra o disco da Inputma, destoa de todo o conjunto, um ruído que poderia ter sido. De todas as formas, é ótimo ver como o norte do Paraná segue produzindo efusivamente.

Ouça ‘Inputma’ na íntegra no Spotify

link para a página do facebook do portal de jornalismo cultural a escotilha

Tags: bandas de maringábandas paranaensescrítica musicalInputmamúsicaresenharock progressivorock psicodélicoThe Doors
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