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Home Música Radar

A beleza na dualidade de Gordi

Alejandro Mercado por Alejandro Mercado
17 de abril de 2018
em Radar
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Sophie Payten cresceu na zona rural australiana, em uma fazenda cercada por paisagens hipnóticas, mas também por uma família em que o apreço pela música foi marcante em seu desenvolvimento, assim como o internato, em Sydney, para o qual foi aos doze anos de idade. Hoje, entre as metáforas que permeiam suas composições e os livros de anatomia de seu curso de medicina, Sophie procura encontrar o equilíbrio perfeito.

Assinando artisticamente como Gordi, a cantora e compositora de folk lançou seu primeiro álbum em 2017, o etéreo Reservoir, e passou recentemente por Austin durante o SXSW. De sua pequena cidade, chamada Canowindra (que possui cerca de 2300 habitantes), muito parece estar presente na música que faz e na qual procura acrescer doses mais modernas ao casar os elementos rústicos do folk com música eletrônica.

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Na propriedade de sua família, pertencente a eles há mais de 120 anos, seu primeiro instrumento, um piano mantido em uma sala desta casa com vista para aquele magnífico campo, foi ponto de partida para uma vida que, se não calhou de ser pura influência deste ambiente, é uma busca de representar todo este contexto nas paisagens sonoras de suas músicas.

De sua pequena cidade, chamada Canowindra, muito parece estar presente na música que faz e na qual procura acrescer doses mais modernas ao casar os elementos rústicos do folk com música eletrônica.

Foi preciso muito empenho de sua parte para criar sua identidade artística, mas talvez nenhum movimento tenha sido tão importante quanto o que aconteceu após receber um e-mail de Justin Vernon, fundador e líder da banda Bon Iver, convidando-a para ser vocal de apoio do grupo durante uma apresentação no The Tonight Show. Foi aí que Sophie – ou Gordi – entrou em um avião direto para Nova York e tudo passou a fazer muito sentido. A partir deste momento, as coisas começaram a tomar rumos mais definitivos em sua vida: ela seria uma cantora.

No fim de 2015, Gordi assinou um contrato com a gravadora Jagjaguwar, a mesma de Bon Iver, reconhecida no meio indie (atualmente, tem no seu casting artistas como Dinosaur Jr., Angel Olsen, Sharon Van Etten e Unknown Mortal Orchestra). Foi necessária muita sabedoria e jogo de cintura para equilibrar a faculdade de medicina (a qual prestou exames finais em setembro de 2017, poucas semanas após o lançamento de Reservoir) e a vida musical.

Antes de seu primeiro LP, lançou em 2016 um EP com 5 canções chamado Clever Disguise, marcado pela forte integração em elementos digitais e analógicos, unindo violões acústicos e muitos (muitos mesmo) sintetizadores, que se interpunham e se sobrepunham uns aos outros. Ainda assim, Gordi considerava que essa era a raiz de sua arte: a simplicidade da música acústica com uma leve interferência digital, mas sem muitos adornos.

Entretanto, Reservoir é um passo adiante disso, e tudo começa na forma bem mais segura que demonstra à frente de suas composições. As melodias foram pensadas de modo que se adaptassem à música e ao ambiente em que são reproduzidas, e até por isso a interpretação de Gordi é mais lenta que no EP, mesmo que as intervenções digitais ainda estejam ali – sendo, obviamente, parte integrante desta musicalidade tão ímpar da cantora, e não uma ideia separada. Faixas como “Heaven I Know”, por exemplo, mesclam sussurros com um vocal com (muito) auto-tune, que deixa sua voz irreconhecível. Já “I’m Done” ganha pequenos sons de pássaros, como se nos levasse diretamente a uma floresta tropical.

Com essa dualidade musical, Gordi entrega ao público um disco sobre amor e perda, que transcende a questão romântica e traça paralelos com tudo que se dissolve na vida e nos parte o coração. Uma beleza que você, leitor, deve ouvir neste momento.

NO RADAR | Gordi

Onde: Canowindra, Austrália.
Quando: 2015.
Contatos: Sítio Oficial | Facebook | Twitter | Instagram | YouTube | SoundCloud | Bandcamp

Ouça ‘Reservoir’ na íntegra no Spotify

link para a página do facebook do portal de jornalismo cultural a escotilha

Tags: bon iverClever Disguisecrítica musicalfolkfolktrônicaGordiJagjaguwarmusic reviewmúsicaresenhaReservoirreviewSophie Payten
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