• Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
20 de agosto de 2022
  • Login
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
Escotilha
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
Escotilha
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
Home Música Radar

O rock alternativo da Camp Cope

Entre o rock alternativo e o emo revival, banda australiana Camp Cope é exemplo de como o rock ainda sobrevive nas beiradas e na cena underground.

Lucas Paraizo por Lucas Paraizo
16 de março de 2017
em Radar
A A
O rock alternativo da Camp Cope

Imagem: Reprodução.

Compartilhe no TwitterEnvie pelo WhatsAppCompartilhe no Facebook

Um fluxo de escrita sobre peculiaridades cotidianas e um certo ceticismo em relação ao mundo, uma sensibilidade emocional e social presente em cada palavra dita e acorde tocado, uma voz e forma de cantar que passeia entre Courtney Barnett, Juliana Hatfield e Cat Power. Uma presença quase punk displicente cool entre Velvet Underground e Pavement. Três garotas de Melbourne, na Austrália, merecem todas essas comparações com grandes nomes da música.

Repito com frequência que, no ostracismo do rock na música popular atualmente, é nas beiradas e numa cena underground cada vez mais forte puxada pelo rock alternativo inspirado em bandas dos anos 90 e pelo emo revival das bandas do meio-oeste norte-americano que vive o que de mais original é feito atualmente no rock. Bandas como Tigers Jaw, The Hotelier, Modern Baseball, Real Friends e The World Is a Beautiful Place & I Am No Longer Afraid to Die lançaram alguns dos melhores discos de rock dos últimos dois anos e ganharam certa fama por isso.

Anúncio. Deslize para continuar lendo.

Mas voltamos então às três garotas australianas, pois elas não se tornaram tão populares na cena quanto as bandas citadas, mas é delas um dos melhores álbuns lançados em 2016 que merece ser resgatado e ouvido. Falo da Camp Cope – formada por Georgia Maq, Kelly-Dawn Hellmrich e Sarah Thomo -, que lançou no ano passado o seu primeiro disco autointitulado pelo selo independente australiano Poison City Records.

Em um momento de novas bandas surgindo a cada mês no circuito independente de rock alternativo e emo, a Camp Cope é uma das bandas que mais me surpreenderam recentemente. As letras longas e extremamente bem escritas, com um certo senso de humor cético pincelado nos momentos tristes – no melhor estilo de outra roqueira de Melbourne, Courtney Barnett – vem na voz incrível de Georgia Maq, que consegue variar de um canto leve e sutil quase envergonhado até uma explosão rasgando o peito.

Elas não se tornaram tão populares na cena quanto as bandas citadas, mas é delas um dos melhores álbuns lançados em 2016.

As canções são tristes, não tem como negar, em momentos até pesadas, lembrando algo como Carissa’s Wierd, mas têm um toque de esperança no final. Georgia Maq analisa a vida, rotina, amores, decepções e a vergonha, tudo numa prosa poética afinadíssima, seja no rock de “Done” ou na balada romântica-heartbroken de “West Side Story”, em que a garota encarna uma Cat Power em começo de carreira.

Na incrível “Flesh and Electricity”, Georgia narra as experiências que teve trabalhando como enfermeira em Melbourne e como isso a deixou menos sensível. “Eu poderia te olhar nu e tudo que eu veria seria anatomia”, canta no refrão. Mas mesmo quando canta sobre sua frieza, Maq é emocionante. Toda a harmonia das canções envolve e empurra a voz dela para o destaque, e parece que cada estrofe botada para fora veio, realmente, lá de dentro.

A pessoalidade das letras até entrega que a Camp Cope era, inicialmente, um projeto solo de Georgia Maq (é fácil encontrar no YouTube vídeos dela cantando sozinha várias canções presentes no disco).

Mas o que faz do álbum algo tão surpreendente é que tudo combina. Se são canções escritas para a vocalista cantar sozinha, ganharam vida junto dos outros instrumentos e da atitude do trio de garotas. Há um clima e uma qualidade estética que conversa em todas as faixas e que chama ainda mais a atenção por ser um disco de estreia. É uma banda com algo a dizer – e algo sobre o que cantar – e com talento de sobra.

NO RADAR | Camp Cope

Onde: Melbourne, Austrália.
Quando: 2015.
Contatos: Facebook | Bandcamp | YouTube

VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI, QUE TAL CONSIDERAR SER NOSSO APOIADOR?

Jornalismo de qualidade tem preço, mas não pode ter limitações. Diferente de outros veículos, nosso conteúdo está disponível para leitura gratuita e sem restrições. Fazemos isso porque acreditamos que a informação deva ser livre.

Para continuar a existir, Escotilha precisa do seu incentivo através de nossa campanha de financiamento via assinatura recorrente. Você pode contribuir a partir de R$ 8,00 mensais. Toda contribuição, grande ou pequena, potencializa e ajuda a manter nosso jornalismo.

Se preferir, faça uma contribuição pontual através de nosso PIX: [email protected] Você pode fazer uma contribuição de qualquer valor – uma forma rápida e simples de demonstrar seu apoio ao nosso trabalho. Impulsione o trabalho de quem impulsiona a cultura. Muito obrigado.

CLIQUE AQUI E APOIE

Tags: bandas australianasCamp Copecrítica musicalemo revivalModern BaseballmúsicaPoison City RecordsReal Friendsrock alternativoThe HotelierThe World Is a Beautiful Place & I am No Longer Afraid to DieTigers Jaw
Post Anterior

A recordação dos sentidos ou a história por trás do tempo

Próximo Post

‘Moonlight – Sob a Luz do Luar’ é um filme à flor da pele

Posts Relacionados

Brimheim é antídoto à descrença

Brimheim é antídoto à descrença

19 de agosto de 2022
O duo Black Pumas

Black Pumas é uma viagem despretensiosa ao passado

30 de setembro de 2020

La Digna Rabia: os sons e as lutas da América Latina

26 de outubro de 2018

O Tarot: música brasiliense com alma cigana

19 de outubro de 2018

Guitarrada paraense viva e renovada com Lucas Estrela

28 de setembro de 2018

Edgar é rap, poesia e distopia

21 de setembro de 2018

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

  • Salman Rushdie com seu livro 'Os Versos Satânicos'

    A polêmica de ‘Os Versos Satânicos’

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • 4 coisas que você precisa saber para entender ‘WandaVision’

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘Tudo é rio’, de Carla Madeira, é uma obra sobre o imperdoável

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘A Casa Mágica da Gabby’: por muito mais gatinhos fofinhos e coloridos

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘A gente mira no amor e acerta na solidão’: o amor pelo que ele é (e não é)

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
Instagram Twitter Facebook YouTube
Escotilha

  • Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Colunas
    • Cultura Crítica
    • Vale um Like
  • Crônicas
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção

© 2015-2022 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Cinema & TV
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Colunas
  • Artes Visuais
  • Crônicas
  • Sobre a Escotilha
  • Contato

© 2015-2022 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In