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Home Música Radar

Siba revisita e reinventa a tradicional música pernambucana

Daniel Pala Abeche por Daniel Pala Abeche
3 de julho de 2018
em Radar
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Siba

Siba. Imagem: José de Holanda.

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Sergio Roberto Veloso de Oliveira, pernambucano porreta, mais conhecido como Siba, desenvolve há pelo menos 26 anos música de alta qualidade, e mantendo com frequência certo distanciamento do universo pop.

Tudo começou em 1992, quando Siba, tocando guitarra e rabeca, fundou o relevante grupo Mestre Ambrósio, um dos principais representantes do mangue beat, fundamental movimento musical da década de 1990 e encarnação do sincretismo musical brazuca, e mais especificamente, da cultura recifense.

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A mistura de rock, jazz, batidas eletrônicas com o folclore e a autêntica música nordestina como ciranda, forró, maracatu, baião, caboclinho e coco trouxe projeção mundial ao movimento que –embora muito bem representado pelo genial e saudoso ex-líder da Nação Zumbi – transcendeu a figura de Chico Science.

Entretanto, a figura de Siba é notória não só pelo seu ótimo trabalho com o Mestre Ambrósio, mas também pelo excelente material que o artista produziu após o fim do grupo.

Os dois últimos registros do músico, Avante (2013) e De Baile Solto (2015), são amostras plenas do fôlego criativo e autêntico que a música brasileira ainda apresenta. O mais recente é politizado e questionador. A música de rua pernambucana é trabalhada e hibridizada com o caldeirão de influências do músico e desencadeiam na trilha perfeita para o tom poético das letras inquietas que buscam a valorização do maracatu e da ciranda.

Em Avante (2013), anteriormente, diferente do teor político do disco subsequente, Siba valorizou os questionamentos íntimos que geraram belas canções como “Brisa”, “Ariana” e “Cantando ciranda na beira do mar”.

As belas letras de Siba aliadas a grandes nomes da música local possibilitaram não só o resgate, mas a conservação e a reinvenção de um patrimônio cultural inestimável.

Se ambos os ótimos registros trazem características marcantes de Siba, valorizando o híbrido e o sincrético, em seu projeto com a Fuloresta do Samba – formado por músicos da Zona da Mata pernambucana – ressalta-se quase que exclusivamente o tradicional.

Siba e a Fuloresta lançaram, em 2007, o excelente Toda vez que eu dou um passo o mundo sai do lugar, um belo registro da mais autêntica ciranda pernambucana, do típico frevo e do genuíno coco de roda. A capa do álbum foi assinada pelos grafiteiros Osgemeos.

O álbum, além de bela homenagem à tradicional música nordestina, é uma excelente amostra de ritmos desconhecidos para públicos mais distantes ou mais jovens. As belas letras de Siba aliadas a grandes nomes da música local possibilitaram não só o resgate, mas a conservação e a reinvenção de um patrimônio cultural inestimável.

Siba não é só um artista sobrevivente do Movimento Mangue Beat. O músico criou asas e traçou seu destino com competência e entrega, sempre à sombra do mainstream. É um criador autêntico, inquieto e necessário, que bebendo na fonte da tradição, se reinventa a cada trabalho.

NO RADAR | Siba

Onde: Recife, PE;
Quando: 1992;
Contatos: Site Oficial | Facebook | Instagram | Twitter | SoundCloud | YouTube

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Tags: análise musicalartistas de recifeAvantebandas de recifecantores de recifecirandaDe baile soltoFrevoFulorestamangue beatmaracatuMestre Ambrósiomúsica nordestinamúsica pernambucanaOSGEMEOSPernambucoRecifeSibaToda vez que eu dou um passo o mundo sai do lugarZona da Mata
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