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Home Música Radar

Tibério Azul faz poesia sobre os sentimentos em ‘Líquido’

Alejandro Mercado por Alejandro Mercado
4 de julho de 2017
em Radar
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Tibério Azul - Líquido

'Líquido' é um dos melhores discos do ano. Foto: Fabiano Cafure/Divulgação.

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Músico e poeta, Tibério Azul foi a voz que encantou Chico Buarque a ponto de o carioca participar da gravação de um DVD do projeto Seu Chico, iniciativa que o homenageia e da qual Tibério é vocalista. Seu segundo trabalho, Líquido ou a Vida Pede Mais Abraço que Razão, sucede Bandarra, de 2011, e mantém o cantor pernambucano na trilha de fazer músicas onde a poesia é marca sempre presente.

Sinal de que a paixão do músico pernambucano transcende os palcos foi o lançamento simultâneo de um livro de poesias, publicado pela Confraria do Vento. Líquido ou O Homem que Nasceu Amanhã é uma obra complementar ao disco, mas funciona separadamente deste.

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Com 37 anos de idade, Tibério faz questão de estabelecer essa relação intrínseca entre as duas artes. As referências poéticas em seu trabalho dão forma à sua música, abraçando direta ou indiretamente nomes como Manoel de Barros (homenageado no primeiro álbum), Cora Coralina e Fernando Pessoa. Esse fascínio pela literatura enriquece sua obra enquanto esvazia a efemeridade da música contemporânea.

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De caráter polido, suas rimas versam sobre os elementos da natureza, se não diretamente, ao menos a partir do norte utilizado para suas composições.

De caráter polido, suas rimas versam sobre os elementos da natureza, se não diretamente, ao menos a partir do norte utilizado para suas composições. Enquanto a terra foi elemento chave em Bandarra, a água é a essência de Líquido, onde as referências à água são metáforas para a exploração do músico à profundidade, leveza e mutabilidade dos sentimentos.

Admirador do budismo, onde aprendeu a combater a necessidade de controlar as situações, Tibério levou os ensinamentos filosóficos para sua mais nova obra. Do estado da matéria o cantor absorveu a habilidade de se adequar a qualquer meio sem alterar consideravelmente seu volume, uma metáfora para como a filha Branca e a pausa para viver a etapa inicial de vida dela (hoje com 3 anos) e a mudança para o Rio de Janeiro ditam as possibilidades de significação de suas novas composições.

Líquido é o segundo álbum dentro de uma ideia de Tibério Azul: lançar quatro discos, todos inspirados em elementos. Esta quadrilogia viria ao encontro da própria essência humana, ou à forma como o músico enxerga nossa humanidade.

O novo trabalho é muito mais festivo e aberto que seu antecessor. Os arranjos de metais e as letras afetivas marcam o passo desse registro, a busca de uma solução para uma dor, um conflito, como o cantor contou em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo. “O primeiro disco era sobre estar diante de um problema. Neste, estamos, como a água, abraçando esse problema, lidando com ele. Esse é o conceito líquido que conduz o trabalho”, explicou.

Com produção de Yuri Queiroga, que além de integrante da banda de Azul esteve à frente da produção do álbum Qual o assunto que mais lhe interessa?, de Elba Ramalho, vencedor do Grammy Latino, Líquido conta com participações de Zé Manoel, Vitor Araújo e Clarice Falcão, com quem divide a faixa “Chover”, segundo single do registro.

Um dos melhores álbuns nacionais deste 2017, Líquido é um recorte sobre a contemporaneidade, uma oposição à racionalidade das coisas, um mergulho no que somos e do que somos feitos, seja de maneira consciente ou inconsciente. Para tempos tão difíceis, um grande disco.

NO RADAR | Tibério Azul

Onde: Recife, Pernambuco.
Quando: 2011.
Contatos: Facebook | Twitter | Instagram | YouTube | SoundCloud

Ouça ‘Líquido’ na íntegra no Spotify

link para a página do facebook do portal de jornalismo cultural a escotilha

Tags: BandarraChico Buarquecrítica musicalLíquidomúsicaSeu ChicoTibério Azul
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