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Home Música Vitrola

Os 50 anos do disco de estreia do Creedence

Daniel Tozzi por Daniel Tozzi
2 de março de 2018
em Vitrola
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creedence clearwater revival - 50 anos

John Fogerty, Doug Clifford, Tom Fogerty e Stu Cook. Com sete álbuns lançados em 5 anos, a banda da Califórnia escreveu seu nome entre os grandes do rock’n’roll. Foto: Reprodução

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O Creedence é uma daquelas bandas que marcaram época e tem seu trabalho cultuado até os dias de hoje, mas cuja trajetória foi extremamente curta. Todos os trabalhos do conjunto californiano se concentram entre 1968 e 1972. Há 50 anos, portanto, o inventivo John Fogerty, ao lado de Stu Cook, Doug Clifford e seu irmão, Tom Fogerty, fizeram seu debute na música.

Com um estilo bem na contramão do que era feito no fim da década de 1960, o Creedence apostou no básico e fez, durante toda sua trajetória, uma música simples e direta, o que de forma nenhuma significa pouca qualidade. Pelo Contrário. O álbum de estreia, homônimo, Creedence Clearwater Revival, apresenta com propriedade a sonoridade com a qual a banda se consagrou.

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Longe dos experimentalismos e produções cada vez mais rebuscadas que eram usadas à exaustão por seus contemporâneos, o álbum de estreia do Creedence é uma celebração da música rústica e da cultura interiorana do Estados Unidos. Bebendo na fonte do country, do blues e se fazendo valer simplesmente da trinca guitarra, baixo e bateria, as canções do trabalho mostram bem a cara do que é o Creedence. Rock direto e sem enrolação.

“I Put Spell on You” é uma monumental regravação do ícone meio amalucado e pré-rock’n’roll, Screamin Jay Hawkins. Na versão do Creedence, a canção mantém os contornos sombrios e místicos da figura do autor e da gravação original. Com uma batida de bateria que acompanha o crescimento da linha melódica da guitarra, a faixa abre com energia os trabalhos no álbum. Aliás, um ano mais tarde, em Woodstock, a banda faria uma icônica performance da canção, que entrou para a história como um dos pontos altos do festival.

O álbum de estreia, homônimo, Creedence Clearwater Revival, apresenta com propriedade a sonoridade com a qual a banda se consagrou.

Na sequência, “The Working Man” se mostra como um country autêntico. A faixa foi uma das primeiras composições do grupo, ainda sob a alcunha de The Goolliwogs, em meados dos anos 60, que foi reaproveitada para o álbum de estreia oficial do agora Creedence Clearwater Revival.

“Suzie Q” é mais uma regravação, apesar da versão do quarteto da Califórnia ser amplamente mais conhecida que a  original, do cantor de rockabilly Dale Hawkins, feita em 1958. Com a banda, a dançante canção ganha contornos um pouco mais experimentais, em especial do meio para o final, quando seus integrantes mostram toda sua capacidade como instrumentistas fazendo a faixa se estender por deliciosos 8 minutos de improvisação e solos de guitarra.

Em “Ninety-Nine and a Half”, a trupe de John Fogerty aposta na releitura de um sucesso de Wilson Picket, um dos grandes nomes dos primórdios da soul music norte-americana. Dando uma roupagem mais rock’n’roll para a faixa, o solo de guitarra nela presente, unido à rouquidão característica da voz de John Fogerty, é mais um ponto alto do trabalho.

Calcados no coração da Califórnia, onde o country seria a influência mais óbvia, o Creedence também se arrisca num blues ao melhor estilo de Chicago em “Get Down Woman”. Com direito a teclados ao fundo e uma letra lamentosa, a faixa já mostra um pouco da versatilidade do jovem John Fogerty (então com 23 anos) como compositor.

Falando em talento como compositor, “Porterville” vem na sequência com sua letra madura e criativa. Na canção, John discorre sobre os infortúnios de um garoto pobre do interior, que poderia muito bem estar presente em um conto de Mark Twain. “They came and took my Dad away to serve some time/But it was me that paid the debt he left behind./ Folks said I was full of sin, because I was the next of kin./ I don’t care! I don’t care!”, diz a letra.

“Gloomy” talvez seja o momento “menos Creedence” do álbum. A faixa tem uma levada um pouco menos rústica e se faz valer de alguns efeitos durante os quase 4 minutos de duração, mas nada que destoe consideravelmente do estilo do álbum. Doug Clifford, sempre competente na bateria, faz mais um belo trabalho aqui.

“Walk on the Water” é a primeira e única canção do conjunto cuja composição é creditada a John e Tom Fogerty em conjunto. Assim como “Suzie Q”, e “The Working Man”, a faixa final do disco já havia sido trabalhada em estúdio e lançada como single quando o Creedence ainda era The Gooliwogs, em 1966. Se fazendo valer novamente de uma longa parte instrumental no final, a música foi lançado como single pela banda meses antes, no lado B de “Suzi Q”, este sim, o primeiro hit da banda.

O disco ajudou a dar fama ao conjunto, mas não foi necessariamente um sucesso instantâneo de crítica ou público. A consagração do Creedence Clearwater Revival aconteceria somente com os álbuns seguintes, Bayou Country e Green River, ambos de 1969. Sempre tendo na figura de John Fogerty, sua principal estrela, o Creedence, a partir daí, mesmo com sua meteórica trajetória, escreveu seu nome na história da música. “Rock raiz” e bem feito. Do que mais você precisa?

Ouça ‘Creedence Clearwater Revival’ na íntegra no Spotify

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Tags: 50 anosclássicos do rockcountrycountry rockCreedence Clearwater Revivalcrítica musicalDoug CliffordJohn FogertymúsicaresenhareviewStu CookTom Fogerty
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