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Home Música Vitrola

‘Surrealistic Pillow’: 50 anos da obra-prima do Jefferson Airplane

Lançado em 1967, 'Surrealistic Pillow', segundo álbum do Jefferson Airplane, é obra fundamental para a compreensão e estudo da contracultura no mundo.

Daniel Tozzi por Daniel Tozzi
12 de maio de 2017
em Vitrola
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'Surrealistic Pillow': 50 anos da obra-prima do Jefferson Airplane

Capa do disco 'Surrealistic Pillow'. Imagem: Reprodução.

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Há exatamente meio século, no ano de 1967, a banda Jefferson Airplane lançava seu segundo álbum de estúdio, chamado Surrealistic Pillow. Na época, a indústria musical vivia um momento de efervescência e experimentação, com o aparecimento de nomes do porte de Jimi Hendrix, The Doors e Pink Floyd.

Neste contexto, a popularização do rock’n’roll com uma verve contestadora e experimental era notável. É perceptível como, a partir da segunda metade da década de 1960, o “rock iê-iê-iê” com um apelo mais comercial vai perdendo espaço, enquanto que artistas mais politizados e engajados em determinadas causas ganham terreno. Era o auge do que ficou conhecido como contracultura.

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Com produção de Jerry Garcia, líder do Grateful Dead, o Jefferson Airplane deu início à gravação de seu segundo álbum de estúdio ainda em 1966. Na época, a formação do grupo passava por transformações. O baterista Spencer Dryden e a fenomenal cantora Grace Slick se juntaram a Marty Balin, Paul Kantner, Jorma Kaokonen e Jack Cassady, e compuseram a formação clássica do Jefferson Airplane.

Os cerca de 34 minutos do trabalho refletem o impacto daquele momento histórico na música. Apesar de um título que faz alusão praticamente explícita aos alucinógenos, o álbum fez enorme sucesso nos EUA e consagrou mundialmente o sexteto californiano.

De maneira geral, o disco mescla elementos muito populares na Califórnia do final dos anos 60, como o folk, o blues e até mesmo o country. É bem claro o quanto a temática do álbum vai se relacionar com duas situações comuns ao movimento de contracultura. A primeira e talvez mais escancarada relação é justamente com o uso de drogas que alteram o estado mental “convencional”.

Durante todo o álbum, existem referências ao uso destas substâncias e seus efeitos alucinógenos. A constante busca pela chamada “quinta liberdade”, expressão cunhada pelo guru do LSD, Timothy Leary, para se referir ao direito de “anarquizar” a própria mente, dará o tom da maioria das letras presentes no disco.

A constante busca pela chamada ‘quinta liberdade’, expressão cunhada pelo guru do LSD, Timothy Leary, para se referir ao direito de ‘anarquizar’ a própria mente, dará o tom da maioria das letras presentes no disco.

Outro aspecto importante presente no trabalho, mas talvez em menor evidência, são as referências à busca por um estilo de vida alternativo e que se opusesse ao sistema capitalista e burguês.

Isto é, a representação da figura do outsider como modelo a ser seguido, onde tenta se colocar em prática o utópico sonho hippie de se viver em um paraíso futuro, longe das amarras do sistema, das convenções sociais e da lógica capitalista.

Analisando-se as faixas que compõem o material gravado em apenas três semanas, é perceptível a quase que constante presença dessas referências tanto nas letras quanto na maneira que as experimentações sonoras são concebidas.

No entanto, dentre as canções do álbum, nenhuma causou tanto impacto e fez mais sucesso do que “White Rabbit”. O hit, que obteve uma modesta oitava posição nas paradas de sucesso, caiu no gosto popular vendendo mais de 1 milhão de cópias do seu compacto nos Estados Unidos, lançado em julho de 67.

Entretanto, a música chegou a ser proibida de tocar nas rádios por conta da referência praticamente explícita ao uso de pílulas alucinógenas. A letra possui elementos e muitas referências ao clássico Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carrol, como o “coelho branco”, a “rainha vermelha” e a própria Alice.

Tudo isso com uma construção vocal de Grace de tirar o fôlego, pregando a anarquia cognitiva e a expansão da mente. A canção é tão impactante que, em uma análise presente no livro 1001 discos para se ouvir antes de morrer, “White Rabbit” foi citada como sendo “a única coisa eterna que a cultura do LSD produziu”.

Após seu lançamento, o álbum vendeu mais de 1 milhão de cópias e fez do Jefferson Airplane um dos grandes expoentes do rock psicodélico e da contracultura, mas para além disso, Surrealistic Pillow é uma obra fundamental para a compreensão do período em que foi gravado.

O conteúdo de suas letras ajuda na percepção de como a temática das drogas e da busca pela liberdade estavam presentes especialmente entre a juventude da época. A própria maneira como as melodias e os efeitos sonoros são trabalhados dentro do disco também constituem um ótimo objeto de análise de como as novas tecnologias e o experimentalismo psicodélico foram inseridos nas produções musicais do período.

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