• Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
26 de maio de 2022
  • Login
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
Escotilha
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
Escotilha
Sem Resultados
Veja Todos Resultados

‘A Galinha Pim-Pim’: medo e maternidade no palco

Helena Carnieri por Helena Carnieri
19 de setembro de 2017
em Intersecção
A A
Compartilhe no TwitterEnvie pelo WhatsAppCompartilhe no Facebook

Que alívio perceber que mais alguém teve sua vida profundamente mudada pela maternidade – aos poucos deverei me dar conta de que essa é a regra, não a exceção.

Mais uma vez lá estava eu com motivos afetivos na plateia. A Galinha Pim-Pim foi a primeira peça a que levei minha filha, então com 2 anos. Na minha cabeça estava tudo resolvido e as luzes apagadas não representariam qualquer ameaça à criança. Mais ou menos aos 15 segundos de espetáculo, ela passou a gritar “Ir pra casa! Ir pra casa!” e tive que sair correndo, deixando até a mochila para trás, tamanho meu despreparo com aquela situação e receio de incomodar. Mal sabia eu…

Anúncio. Deslize para continuar lendo.

Talvez eu faça um parágrafo-parênteses aqui. Só então, nos últimos meses de gravidez do segundo filho, com a primogênita beirando os 2, minha vida realmente mudou. A mudança com o nascimento dela fora fichinha perto do fogueteiro que foi, e é até hoje, ter 2 pequenos debaixo das asas. Em relação à criança, falar em “ciúmes” é uma maneira generalizante de tentar encaixar em uma palavra as transmutações de humor, autoconfiança e os desesperos de quem vê seu lugar se dividir em dois.

Outra questão é o tema abordado, medo e coragem. Quando essas faculdades humanas são transpostas ao universo das animais, assim como em tantas fábulas, temos um canal direto com o entendimento em formação dos pequenos.

Quanto a mim, foi o momento em que fui apresentada à noção de frustração das minhas vontades. Ter que mudar planos nunca foi fácil. Agora, porém, esse era o modus operandi cotidiano.

Eis meu vazio interior ao me deparar com uma peça não vista mesmo após pagar ingresso e entrar! Ó céus, problemas de primeiro mundo.

Eis que chegamos ao motivo desse texto, quando, após um ano e meio do incidente, vimos a famosíssima A Galinha Pim-Pim, nós quatro. Uma celebridade lá em casa, que cumpriu seu intento de facilitar a discussão sobre o medo mesmo antes de a peça ser vista na totalidade.

A personagem criada e interpretada por Olga Nenevê é uma galinha não figurativa, ou seja, não traz uma horrenda cabeça de pelúcia e sim o lindo rosto da artista com figurino rendado de Eduardo Giacomini. Pim-Pim não é tão medrosa quanto suas colegas de galinheiro, mas precisa enfrentar todas as demais limitações de sua espécie quando tem seu ovo roubado por uma raposa.

Pausa, novo parágrafo-parênteses. Aprende-se muito sobre teatro infantil com essa iniciativa tão lindamente mesclada à própria maternidade de Olga e Eduardo.

O clímax envolvendo o roubo do ovo demora a acontecer. Primeiro, [highlight color=”yellow”]a peça constrói grande empatia entre a audiência e a personagem.[/highlight] Aprendemos características sobre ela, vemos que já tentou voar, sem sucesso, mas que continuou vivendo. A música embala seus movimentos, e um áudio narra a história poeticamente e com vagar. Projeções contracenam com ela, tudo muito simples. Sem foguetório ou coreografias complexas.

Outra questão é o tema abordado, medo e coragem. Quando essas faculdades humanas são transpostas ao universo das animais, assim como em tantas fábulas, [highlight color=”yellow”]temos um canal direto com o entendimento em formação dos pequenos.[/highlight] Outro ponto é a liberdade para se tratar de questões complexas, com as quais nós mesmos ainda não lidamos bem, num palco para crianças.

[box type=”note” align=”” class=”” width=””]Ficha Técnica

Texto e Interpretação: Olga Nenevê
Direção, cenário e figurino: Eduardo Giacomini
Direção de Movimento: Marila Velloso
Sonoplastia: Edith de Camargo
Iluminação: Lucas Amado
Vídeos e designer gráfico: Alessandra Nenevê
Produção: EGM produções Artísticas
Realização: Grupo Obragem de Teatro
Fotos: Elenize Dezgeniski[/box]

link para a página do facebook do portal de jornalismo cultural a escotilha

Tags: A Galinha Pim-Pimcrítica teatralGrupo ObragemOlga NenevêteatroTeatro infantil
Post Anterior

Livrada – Ep. #135: ‘Contraponto’, de Aldous Huxley

Próximo Post

‘Histórias de leves enganos e parecenças’: Conceição Evaristo e o imaginário maravilhoso

Posts Relacionados

Registro do Festival de Curitiba

Festival de Curitiba: confira indicações da programação popular

28 de março de 2022
Espetáculo Sete segue em cartaz no Miniauditório do Guaíra

‘Sete’: o grito da mulher que renasce toma o teatro curitibano

11 de outubro de 2019

‘CriÂnsia’: quando morreu a criança que existe em você?

3 de dezembro de 2018

‘Flor’ tem curta temporada de apresentações em Curitiba

19 de novembro de 2018

Mostra AP da 13 movimenta programação teatral em Curitiba

12 de novembro de 2018

Sobre o mundo, o medo e outras relações: ‘Relatório Popcorn’

15 de outubro de 2018

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

  • O primeiro episódio de WandaVision nos leva a uma sitcom da década de 1950.

    4 coisas que você precisa saber para entender ‘WandaVision’

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • 25 anos de ‘Xica da Silva’, uma novela inacreditável

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘Tudo é rio’, de Carla Madeira, é uma obra sobre o imperdoável

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • Matt Damon brilha como pai atormentado de ‘Stillwater’

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘O Nome da Morte’ usa violência crua em história real de matador de aluguel

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
Instagram Twitter Facebook YouTube
Escotilha

  • Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Colunas
    • Cultura Crítica
    • Vale um Like
  • Crônicas
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção

© 2015-2021 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Cinema & TV
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Colunas
  • Artes Visuais
  • Crônicas
  • Sobre a Escotilha
  • Contato

© 2015-2021 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In