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Home Teatro Intersecção

‘Inferninho Cabaré’ costura contos de Dalton Trevisan

Marianna Holtz por Marianna Holtz
24 de abril de 2018
em Intersecção
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“No aniversário dos dez anos, o melhor presente: uma lata de balas Zequinha. Fui para a cozinha atrás da copeira, o dobro da idade e do tamanho. ‘Quer uma bala, Ana?’. Quero. ‘Então levante o vestido’. Ela ergueu um tantinho e eu fui dando bala. Acima da covinha do joelho uma nesga imaculada. Em grande aflição: ‘Levante mais um pouquinho’. Ai, se pudesse ver a calcinha. Com a lata cheia de balas, um colibri nanico nas asas da luxúria. A Ana descalça no terreiro, eu no degrau da escada.” Trecho de “Ah é?”, Dalton Trevisan, 1994.

Dalton Trevisan é um escritor curitibano nascido em 1925. Formado em Direito pela Universidade Federal do Paraná, Trevisan foi por dois anos (de 1946 a 1948) editor da revista Joaquim, que publicava títulos inéditos de grandes nomes da segunda geração modernista da literatura brasileira. Mas foram as publicações como contista que o fizeram ficar conhecido como o “Vampiro de Curitiba”, alcunha que é também título de seu livro homônimo publicado em 1965.

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Tendo sempre a capital paranaense como pano de fundo em suas obras, as temáticas e linguagens escolhidas dão um novo olhar para a cidade de Curitiba, para além do clichê da cidade modelo em ecologia, urbanismo e transporte público. Trata não só com olhar crítico, mas com olhar verossímil (Faria, Galafassi, Siebert, et al). O autor usa de uma linguagem própria, coloquial, com gírias e expressões típicas do Paraná para abordar os aspectos baixos da vida com franqueza: sexo, doenças e violência.

Mais de oitenta palavras não tem o seu pobre vocabulário. O ritmo da frase, tão monótona quanto o único tema, não é binário nem ternário, simplesmente primário. Reduzida ao sujeito sem objeto, carece até de predicado – todos os predicados.

Mais de 80 palavras não têm o seu pobre vocabulário. O ritmo da frase, tão monótona quanto o único tema, não é binário nem ternário, simplesmente primário. Reduzida ao sujeito sem objeto, carece até de predicado – todos os predicados.

Inferninho Cabaré, apresentado no Espaço Fantástico das Artes, com direção de Nena Inoue, costura diversas obras de Dalton em uma série de cenas nem sempre diretamente ligadas umas às outras. Com quatro atores interpretando diversos personagens – Anne Celli, Cássia Damasceno, Kauê Persona e Pedro Inoue –, o espetáculo tem a ambientação musical feita por Grace Filipak Torres e Simone Magalhães, que poderia ser melhor aproveitada se inserida (em especial, a interpretação musical de Simone) durante o espetáculo e não apenas no início e final dos atos. O espaço da plateia é bastante útil na ambientação de um inferninho/cabaré, porém a disposição das cadeiras por vezes prejudica a visualização do palco.

A luz, bem como a sonoplastia feita ao vivo, constrói a densidade das cenas e ajuda no recorte da dramaturgia. Textos como “Ismênia Moça Donzela” e “Quem Tem Medo de Vampiro?” são utilizados nas cenas curtas recheadas de ironia e sarcasmo, mantendo um bom ritmo.

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Tags: Anne CelliCássia Damascenocrítica teatralCuritibaDalton TrevisanEspaço Fantástico das ArtesInferninho CabaréKauê PersonaNena InouePedro Inoueresenhateatroteatro curitibano
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