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‘Aliados’ e quando um filme é esquecível

Apesar de bem produzido e com grande elenco, 'Aliados', de Robert Zemeckis, padece de um grande mal: é uma obra esquecível.

porAlejandro Mercado
17 de fevereiro de 2017
em Cinema
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‘Aliados’ e quando um filme é esquecível

Imagem: Reprodução.

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Apesar da má vontade com que foi recebido por parte da imprensa, Aliados, novo filme de Robert Zemeckis (da trilogia De Volta Para o Futuro, Forest Gump e Náufrago), é uma produção bem-feita, com duas estrelas do cinema mundial (Brad Pitt e Marion Cotillard) e um diretor renomado no comando. O problema na obra é que é um filme asséptico, esquecível.

Ambientado durante a Segunda Guerra Mundial, em Aliados, Brad Pitt é Max Vatan, oficial da Força Aérea do Canadá que viaja até Casablanca, Marrocos, para assassinar um embaixador alemão. Para auxiliar em sua missão foi designada uma integrante da resistência francesa, Marianne Beausejour (Cotillard), que escapou da França após seu grupo ser comprometido.

Apresentados à comunidade como um casal, Vatan e Beausejour acabam estreitando laços durante a execução de sua missão. Apaixonados, os dois partem para Londres, onde casam e tem uma filha, Anna. Algum tempo depois, surgem algumas suspeitas de que Marianne seja uma espiã alemã. Contrariado, Vatan inicia uma investigação sobre o passado de sua esposa que pode levar ao fim desta paixão.

Pitt parece não encontrar mais um bom momento desde Bastardos Inglórios. Seu personagem não possui nenhuma profundidade, uma reprise de outros que o próprio ator já interpretou.

Apesar de um roteiro que investe inicialmente na construção de uma personagem forte e complexa e competente na criação de um suspense que se sustenta ao longo do filme, a partir do casamento com o personagem de Pitt parece que somos colocados diante do outro extremo de Beausejour. Essa irregularidade na trama tira o brilho de uma atriz que é, definitivamente, muito mais que um rosto bonito no enquadramento de Zemeckis. Já Pitt parece não encontrar mais um bom momento desde Bastardos Inglórios. Seu personagem não possui nenhuma profundidade, uma reprise de outros que o próprio ator já interpretou. Pitt convence muito pouco, é inexpressivo. Soma-se a isso a longa duração do filme, que definitivamente não se justifica.

Injustamente comparado a Sr. e Sra. Smith, Aliados passa longe de mimetizar a obra de 2005. Primeiro, pelo tempo em que a ação transcorre; segundo, por ser um filme com muito menos ação; por último, não há as doses de humor que o roteiro de Simon Kinberg continha.

O filme de Zemeckis, longe da perfeição, chega ao fim procurando compensar as falhas do meio do caminho. O desfecho é marcante, em especial pela opção do diretor em não poupar ou subestimar o espectador. Provavelmente não seja suficiente para equilibrar a obra, mas tira ela do rumo convencional em que Aliados passa a maior parte do tempo. De toda forma, fica o desafio ao leitor em lembrar do filme da próxima semana. Uma pena pela grandiosidade dos envolvidos no projeto.

Em tempo: Aliados está indicado ao Oscar na categoria de melhor figurino.

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Tags: AliadosBrad PittCinemaCrítica de CinemaMarion CotillardOscarOscar 2017Robert ZemeckisSr. e Sra. Smith

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