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‘Qual é o Nome do Bebê?’ mostra o poder da palavra na sétima arte

Filme de Matthieu Delaporte e Alexandre de La Patellière, ‘Qual é o Nome do Bebê?’ expõe que o diálogo também pode ter lugar crucial na tela grande.

porTiago Bubniak
22 de outubro de 2019
em Cinema
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‘Qual é o Nome do Bebê?’, filme dos franceses Matthieu Delaporte e Alexandre de La Patellière

Sarcasmo. Ideologias, o politicamente correto e as infantilidades que uma família pode cometer estão entre os alvos da obra. Imagem: Reprodução.

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Talvez possa soar taxativo demais mencionar que é impossível não lembrar de Deus da Carnificina (2011), de Roman Polanski, quando se assiste ao filme Qual é o Nome do Bebê?. Tudo bem. Basta, então, substituir o termo “impossível” pela palavra “difícil”. Afinal, existem muitas semelhanças entre as duas obras.

Para começar, Qual é o Nome do Bebê? (Le prénom, no original), é uma adaptação cinematográfica de um trabalho inicialmente elaborado para os palcos. A peça teatral do francês Matthieu Delaporte foi adaptada por ele mesmo, em parceria com Alexandre de La Patellière, e ambos dirigem a versão para o cinema.

A história enfoca o jantar de dois casais com um amigo em comum. Quando um dos personagens expõe o nome que decide dar ao filho que está para nascer, tem início uma série de discussões de ânimos acirrados.

Essa é a primeira grande semelhança, da qual nascem outras duas. A primeira delas é o ambiente no qual a ação se desenvolve. Ele é predominantemente o mesmo no decorrer de toda a trama: um apartamento. O segundo fator que aproxima este filme de Deus da Carnificina é o fato de existir uma verdadeira supremacia do diálogo. O verbo corre solto nas quase duas horas de Qual é o Nome do Bebê? e demonstra o poder que a palavra – e não somente a imagem – é capaz de ter na sétima arte.

É possível ainda identificar, no mínimo, outros dois paralelos significativos com o filme de Polanski: a crítica ao politicamente correto e a forma habilidosa com a qual os conflitos afloram e desfazem-se ou, então, intensificam-se, nessa dinâmica complexa da convivência humana.

A história enfoca o jantar de dois casais com um amigo em comum. Quando um dos personagens expõe o nome que decide dar ao filho que está para nascer, tem início uma série de discussões de ânimos acirrados. Elas só tendem a aumentar e os momentos de trégua dão lugar a novos debates, que acabam se afastando (ou não) do motivo inicial das reações acaloradas.

O que fica dessa sequência de embates é o retrato cômico (e levemente dramático) da família como estrutura social. Que torça o nariz quem não se identificar com pelo menos uma das situações mostradas no decorrer do filme. Afinal, como tantas vezes mencionei, os inventores do cinema têm talento especial para expor a condição humana com naturalidade fascinante.

Uma das constatações é o fato de presenciar gente que discute, mas supera as diferenças e quer conviver, enfim. Quer algo mais natural que isso? Além do mais, no caso específico de Qual é o Nome do Bebê?, as discussões têm muito a provocar. São provocações que oscilam entre a reflexão séria e o riso, num processo agradável de acompanhamento do quanto o ser humano pode tornar as relações complexas.

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Tags: Alexandre de La PatellièreCinemaCríticaCrítica CinematográficaCrítica de CinemaDeus da CarnificinaMatthieu DelaporteQual é o Nome do BebêResenhaReviewRoman Polanski

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