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‘Assim é a Vida’ reforça humor no terço final

Cena contendo explicação sobre aplicativos de namoro com geolocalização demarca guinada e ‘Assim é a Vida’ ganha em humor e qualidade, compensando as fragilidades apresentadas pelo longa-metragem até então.

porTiago Bubniak
16 de junho de 2020
em Cinema
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Assim é a Vida, de Olivier Nakache e Eric Toledano

Produção passa-se em meio à organização de uma festa de casamento. Imagem: Reprodução.

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M ax (Jean-Pierre Bacri) sobrevive profissionalmente organizando festas de casamento. Por ironia, a certa altura do filme Assim é a Vida (2017), alguém o alerta que o seu casamento “cheira a tédio”. Sem muita dificuldade, o espectador é convidado a achar que a afirmação aplica-se ao próprio filme. O ritmo arrasta-se e quase todas as tentativas de humor lançadas no decorrer do roteiro fracassam.

Mas eis que começa uma explicação engraçada sobre aplicativos de namoro que tem a geolocalização como base. O fotógrafo ignorante em tecnologia que está em uma festa de casamento para registrar cada detalhe recebe de seu jovem estagiário uma aula sobre o assunto. A cena é um divisor: demarca o início do terço final do filme, que apresenta uma guinada e ganha em humor e qualidade, compensando as fragilidades apresentadas até então.

Assim é a Vida funciona como entretenimento leve. É um retrato sensível e bem-humorado do trabalho em equipe, com vários aspectos bons e nem tão bons disso. Uma produção, enfim, cheia de altos e baixos. Assim como a vida.

Outro exemplo do acerto cômico acontece quando um dos personagens fala para Max que organizar festas de casamento é algo mágico por ser um trabalho que coloca os profissionais sempre “lado a lado com a felicidade”. É muita ironia (mais uma!) para alguém prestes a ter um infarto por ser obrigado a mediar conflitos incontáveis, ser responsável por tantas tomadas de decisão em tempo recorde, ter que ganhar a vida convivendo com chatices de cliente aparentemente intermináveis, administrar bizarrices de convidados e, como se não bastasse tudo isso, ainda ser alvo de piadas feitas totalmente fora de hora.

O ritmo acelerado da profissão do protagonista é demarcado pelos diálogos constantes. O roteiro trata de apresentar uma espécie de “tempestade” de palavras, palavras que surgem o tempo todo. Esse recurso é bastante competente em sua intenção de passar para o espectador a ideia da pressão que sofre o líder de uma equipe responsável por organizar casamentos.

A comédia ganha fôlego com tipos como o noivo completamente arrogante, egocêntrico, com mania de grandeza e orador de discursos intermináveis. Ou a funcionária que se irrita com extrema facilidade e, por isso, exige muita paciência e diplomacia. Ou, ainda, o fotógrafo comilão que tem uma peculiar e superficial teoria de autoajuda: simplesmente mentaliza que os problemas são fruto de sua imaginação.

Assim é a Vida tem um chamariz especial: foi escrito e dirigido por Olivier Nakache e Eric Toledano, os mesmos do sucesso Intocáveis. Por mais que não tenha o mesmo impacto de Intocáveis, Assim é a Vida funciona como entretenimento leve. É um retrato sensível e bem-humorado do trabalho em equipe, com vários aspectos bons e nem tão bons disso. Uma produção, enfim, cheia de altos e baixos. Assim como a vida.

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Tags: Assim é a VidaCinemaCríticaCrítica CinematográficaCrítica de CinemaEric ToledanoOlivier NakacheResenha

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