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Crítica: ‘Favula’: um contrato estésico – Olhar de Curitiba

O contrato estético de 'Favula', do diretor Raúl Perrone, exibido no Olhar de Cinema - Festival Internacional de Curitiba.

porAline Vaz
17 de junho de 2015
em Cinema
A A
'Favula': um contrato estésico

Imagem: Divulgação.

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A sinopse em forma de poema já indicava que a narrativa de Favula (Raúl Perrone; 2014) não seria clássica, alguns espectadores, do 4º Olhar de Cinema, não perceberam o indício e ficaram impacientes durante a sessão da mostra Outros Olhares. Um celular iluminava a minha fila frequentemente, ouvia alguém reclamar que o filme não tinha fim.

Logo no início é fácil perceber que se trata de uma narrativa experimental, que usa camadas de imagens sobrepostas, valoriza o som no cinema e envolve o espectador pela experiência das sensações. Não me espantam os espectadores inquietos.

Como dizem, é uma questão de gosto. como diz Kant, o gosto não é um juízo de conhecimento (racional), é estético, a motivação determinante é subjetiva. A insatisfação não tem relação direta com o filme, mas como o espectador sente-se diante da tela. Não posso falar por eles, irei falar por mim.

Não posso dizer que foi agradável, posso afirmar que foi inquietante, mas que atingiu seu objetivo, salvo os momentos em que a luz do celular me acordava da vigília, posso dizer que mergulhei na tela. Entrei na floresta com aqueles personagens que caçavam o animal feroz, ouvia o rosnado em meu interior.

Não posso dizer que foi agradável, posso afirmar que foi inquietante, mas que atingiu seu objetivo.

Aceitei que esse era o jogo, assinei o contrato, suspender-se. Não era preciso entender o filme, a sugestão era sentir através da imagem, uso a palavra através propositalmente, como construção de um olhar que atravessa a tela e as sente entre-imagens.

Era uma questão de ver o belo no pensamento ampliado, remetendo novamente a Kant, era preciso colocar-se dentro da tela, num movimento de retorno a mim mesma, tomar consciência de mim em uma suspensão da realidade (pena que o celular insistia em acender).

Um filme que não seria o que é sem a trilha sonora. As sensações são manipuladas pela música. O espectador permite olhar e ser olhado pela tela, como alguém que se permite ser conduzido numa dança. A mulher do celular não queria ser conduzida, talvez não devesse ir à festa.

Favula não é um filme para distrair, é a experiência da ampliação de si afetada pelas sensações, pelos sentidos do olhar e do ouvir. Como profere Ferry, é preciso permitir a abertura da visão e do horizonte que se situa.

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Tags: CinemaCrítica de CinemaFavulaFestival Internacional de CuritibaOlhar de CinemaOutros OlharesRaúl Perrone

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