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‘Onde está meu coração’ trata de forma emocionante a realidade do vício as drogas

Nova série do Globoplay, 'Onde está meu coração' quebra estereótipo e relata a dependência química em uma jovem de classe alta.

porThais Porsch
24 de junho de 2021
em Televisão
A A
Onde está meu coração?

Letícia Colin entrega cenas fortes e dramáticas como a personagem Amanda. Imagem: Reprodução.

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Engana-se quem ainda acha que as produções televisivas brasileiras se resumem apenas a novelas e programas de auditório. Criado em 2015, o serviço de streaming da Globo, o Globoplay, vem marcando presença com suas séries originais que não perdem nada para as produções internacionais, como a aclamada Sob Pressão e o spin-off de Malhação, As Five. Para sua mais nova investida, Onde está meu coração?, o Globoplay chamou os já veteranos de minisséries George Moura e Sérgio Goldenberg para a criação.

Onde está meu coração? segue a vida de Amanda (Letícia Colin), uma jovem médica determinada e de classe alta. Amanda passa a experimentar drogas em festas e aos poucos começa a perder o controle de sua própria carreira e vida pessoal por conta do crack. A família e marido da médica passam a interferir, mas eles também precisam lidar com a fragilidade estrutural de suas relações e seus próprios dramas pessoais.

O seriado apresenta o vício como ele realmente é: uma doença. Nos tirando do imaginário popular – muito influenciado pelas imagens das cracolândia divulgadas na mídia – Amanda é branca, rica, possuiu casa e família. E, diferentemente do que se pensa, não é por falta de vontade ou frescura que ela não sai das drogas. Amanda se torna uma espécie de peão no jogo entre tanta gente que a ama, mas não a ouve. Percebe-se que a agressividade, a confusão e os riscos que a  protagonista se coloca não são causados por ela mesma, mas pelo efeito da droga que a tira da realidade.

O que faz realmente Onde está meu coração? ser uma série densa e com múltiplas camadas são os conflitos vividos pela família.

A fotografia e a direção de arte deixam claro o isolamento e a solidão que ela vai vivenciando a cada episódio. Mas, o que faz realmente Onde está meu coração? ser uma série densa e com múltiplas camadas são os conflitos vividos pela família. Embora os problemas estejam relacionados à Amanda, cada um leva seus traumas na bagagem. Através do ponto de vista de cada personagem, é possível entender suas escolhas sem julgamento.

Passamos a entender porque Júlia (Manu Morelli) tem raiva, e certa inveja, da irmã, mesmo nos piores momentos. Ficamos em dúvida, assim como Miguel (Daniel de Oliveira), se conseguiríamos suportar um casamento que está despedaçando em sua frente. Reconhecemos a persistência de nossas próprias mães ao ver Sofia (Mariana Lima) nunca desistir de ter sua filha de volta.

Vale um destaque para Fábio Assunção, que vive o pai de Amanda, o Dr. David. Médico muito bem-sucedido e inspiração para a filha mais velha, ele espera, através do silêncio, que seu passado como alcoólatra desapareça. Porém, precisa confrontar os fantasmas do vício agora em Amanda.

Como a série não esconde a realidade, a escalação de Fábio Assunção não foi coincidência. Assunção mesmo teve problemas com drogas e luta para manter-se sóbrio até hoje, fazendo com que as dores de David sejam ainda mais reais.

Infelizmente, em alguns pontos há narrativas paralelas demais na série e a trilha sonora acaba por ser muito repetitiva (a música “Mora na filosofia” chega a tocar umas três vezes por episódio).

Mas, apesar das escorregadas, Onde está meu coração? mostra que o vício está em todas as camadas da sociedade, seja no crack ou na cerveja, e tirar a droga da periferia para mostrar que entre a elite a substância é ainda mais presente.

Tags: CrackCrítica de SérieCrítica de SériesFábio AssunçãoGeorge MouraGloboplayLetícia ColinOnde está meu coração?ResenhaReviewSérgio GoldenbergSériesérie brasileiraSérie NacionalTV ReviewVício em drogas

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