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‘Esplendor’ utiliza o cinema para discutir a cegueira

'Esplendor', o belíssimo novo longa-metragem da diretora japonesa Naomi Kawase, nos instiga a prestar atenção aos detalhes do mundo ao redor.

porPaulo Camargo
10 de maio de 2018
em Cinema
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'Esplendor' utiliza o cinema para discutir a cegueira

Imagem: Reprodução.

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Naomi Kawase (de Sabor da Vida) é hoje a diretora mulher mais importante no Japão. Faz um cinema ao mesmo tempo extremamente pessoal, que verte delicadeza e senso de observação social, e acessível – seus filmes são sucesso de público, sem jamais subestimá-lo. Esplendor, que agora entra em cartaz no Brasil, é um ensaio sobre cegueira, do ponto de vista de quem pensa uma expressão artística como a sétima arte, que tanto depende do sentido da visão, para quem pouco ou nada consegue enxergar.

A protagonista chama-se Misako (Ayame Misaki). Ela ganha a vida fazendo versões de audiodescrição de longas-metragens para deficientes visuais. Em uma reunião em que apresenta um novo trabalho, ela conhece alguém que irá desafiá-la em vários planos. O fotografo Masaya Nakamori (Masatoshi Nagase) é um homem amargo que, ironicamente, está perdendo a visão e desdenha dos métodos utilizados por Misako para descrever os filmes. Ele lhe propõe que tente encontrar uma forma mais subjetiva e menos óbvia.

Naomi Kawase (de Sabor da Vida) é hoje a diretora mulher mais importante no Japão.

Desse “confronto”, surge uma inesperada aproximação, que fará com que a jovem repense suas certezas, a própria vida e seu passado, que vem à tona. Por meio do processo de perda da visão de Masaya, ela começar a se enxergar melhor como pessoa, porque ele a obriga a sair de sua zona de conforto. O interessante é que o fio que costura a relação que se estabelece entre os dois é o próprio cinema, o que ele significa e quer dizer, sobretudo quando precisa ser narrado, e não exatamente visto.

Naomi Kawase, que em 1997 ganhou no Festival de Cannes o prêmio Câmera de Ouro com seu longa de estreia, Suzaku, enche os olhos do espectador em Esplendor, que discute a visualidade com lindos planos e enorme poesia. Ela nos provoca a prestar mais atenção ao mundo que nos cerca, suas imagens, nos fazendo questionar conceitos aparentemente básicos, como luz e escuridão.

Ayame Misaki (de Ataque dos Titãs) e Masatoshi Nagase (de Paterson) brilham nos papeis principais, em atuações comoventes, econômicas e sutis em um dos melhores filmes lançados em 2018.

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Tags: Ayame MisakiCrítica CinematográficaEsplendorMasatoshi NagaseNaomi KawaseResenha

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