• Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
26 de maio de 2022
  • Login
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
Escotilha
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
Escotilha
Sem Resultados
Veja Todos Resultados

Almodóvar e Tilda: feitos um para o outro em ‘A Voz Humana’

No curta-metragem 'A Voz Humana', o cineasta espanhol Pedro Almodóvar faz uma instigante adaptação livre do texto teatral de Jean Cocteau, com Tilda Swinton no papel de uma mulher em debate com a solidão do fim de um grande amor.

Paulo Camargo por Paulo Camargo
15 de abril de 2021
em Central de Cinema
A A
Tilda Swinton em 'A Voz Humana'

A atriz britânica Tilda Swinton estrela 'A Voz Huaman". Imagem: Divulgação.

Compartilhe no TwitterEnvie pelo WhatsAppCompartilhe no Facebook

O curta-metragem A Voz Humana marca o encontro entre dois gigantes. O filme, com 30 minutos de duração, é dirigido pelo diretor espanhol Pedro Almodóvar, um dos cineastas essenciais de nosso tempo, e estrelado pela atriz britânica Tilda Swinton, sempre intrigante, desafiadora, em suas interpretações.

Adaptação livre da peça clássica de Jean Cocteau, o filme, que estreou no Festival de Veneza de 2020, acompanha uma mulher (Swinton) por três dias após ela ser abandonada por seu amante. Inconformada com o desaparecimento do companheiro, ela se debate na solidão: precisa ouvir a voz de quem partiu – como o título indica –, mas anseia também por um pouco de atenção. Necessita um fechamento para a história de amor que viveram por quatro anos, mas não consegue.

Anúncio. Deslize para continuar lendo.

Adaptação livre da peça clássica de Jean Cocteau, o filme, que estreou no Festival de Veneza de 2020, acompanha uma mulher (Swinton) por três dias após ela ser abandonada por seu amante.

Talvez esse homem que não vemos tenha outra (ou outro, com Almodóvar nunca se sabe), e pelas falas da personagem em seu solilóquio, talvez ele não esteja geograficamente tão longe. Só sabemos sobre esse romance interrompido por meio da voz (de novo ela, a voz humana) da personagem, que agora se comunica com seu interlocutor via celular. Estamos diante de um mistério, de uma incógnita.

A personagem de Swinton, que não tem nome e parece viver em Madri (território mítico de Almodóvar), é complexa, apesar da curta duração do filme. Logo no início da narrativa, ela compra um machado e, com ele, destrói um terno do amante, como se quisesse não apenas puni-lo, mas esquartejar sua existência, para torná-la mais suportável.

A despeito de falar inglês (algo inédito na filmografia do diretor), a personagem é uma arquetípica mulher de Almodóvar: maior do que a vida, passional, ao mesmo tempo fragilizada e potente em sua ira, em seu descontrole. Mas também muito elegante em companhia de seu cão, um border collie azulado.

A protagonista habita um apartamento que revela-se um cenário construído em estúdio, o que nos leva a questionar: até que ponto o que assistimos não é uma representação? Ou não seria a vida, no fundo, uma também uma grande encenação, imersa em artificialidade? Questões recorrentes na obra do diretor.

Por ser um curta-metragem, A Voz Humana tem a força de um soco certeiro, de uma lufada de vento que escancara a janela. Não é como o último longa do cineasta, o magnífico Dor e Glória, que se descortina aos poucos, revelando camadas e tempos narrativos. Faz uso, no entanto, de suas indefectíveis cores – entre elas, vermelho, amarela, preto, presentes também na bandeira da Espanha –, e de referências cinematográficas – a personagem tem em casa DVDs de filmes como o melodrama Palavras ao Vento, de Douglas Sirk, e de Kill Bill, de Quentin Tarantino, um filme sobre vingança. O curta dialoga com essas obras.

Trata-se, assim, de um Almodóvar castiço, intenso, em um pequeno frasco. Imperdível.

Tags: A Voz HumanaCinemacinema espanholcrítica de cinemaFestival de Venezafilm reviewJean Cocteaumovie reviewPedro AlmodóvarresenhaTilda Swinton
Post Anterior

‘Nada Ortodoxa’ revela a misoginia na religião e a coragem para enfrentá-la

Próximo Post

‘Bartleby e companhia’: Enrique Vila-Matas e a literatura de esgotamento

Posts Relacionados

‘O Homem do Norte’ é um espetáculo para a tela grande

‘O Homem do Norte’ é um espetáculo para a tela grande

17 de maio de 2022
Em 'Eneida', Heloísa Passos nos coloca diante de seu espelho familiar

Em ‘Eneida’, Heloísa Passos nos coloca diante de seu espelho familiar

11 de maio de 2022

Cinema made in Hong Kong

9 de maio de 2022

Nos três andares de ‘Tre Piani’, Nanni Moretti encontra um universo de relações sociais e afetivas

5 de maio de 2022

‘Cidade de Deus’ completa 20 anos sem perder o vigor

28 de abril de 2022

Magnífico, ‘O Traidor’ é estudo político sobre a Cosa Nostra

19 de abril de 2022

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

  • O primeiro episódio de WandaVision nos leva a uma sitcom da década de 1950.

    4 coisas que você precisa saber para entender ‘WandaVision’

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • 25 anos de ‘Xica da Silva’, uma novela inacreditável

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘Tudo é rio’, de Carla Madeira, é uma obra sobre o imperdoável

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • Matt Damon brilha como pai atormentado de ‘Stillwater’

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘O Nome da Morte’ usa violência crua em história real de matador de aluguel

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
Instagram Twitter Facebook YouTube
Escotilha

  • Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Colunas
    • Cultura Crítica
    • Vale um Like
  • Crônicas
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção

© 2015-2021 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Cinema & TV
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Colunas
  • Artes Visuais
  • Crônicas
  • Sobre a Escotilha
  • Contato

© 2015-2021 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In