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‘John Wick – Um Novo Dia para Matar’: Keanu Reeves, o herói da inexpressividade

'John Wick - Um Novo Dia para Matar' é inferior ao longa original, mas continua tirando proveito das limitações dramáticas do astro Keanu Reeves.

porPaulo Camargo
23 de fevereiro de 2017
em Cinema
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'John Wick - Um Novo Dia para Matar': Keanu Reeves, o herói da inexpressividade

Imagem: Reprodução.

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As limitações dramáticas de Keanu Reeves, um ator carismático mas inexpressivo, foram muitas vezes utilizadas a seu favor. Caíram como uma luva no messiânico, e quase sempre impassível Neo, protagonista da trilogia Matrix, e também são bastante úteis na construção de John Wick, personagem central de De Volta ao Jogo (2014), cujo inesperado êxito comercial e de crítica abriram caminho para a sequência John Wick – Um Novo dia para Matar, em cartaz nos cinemas brasileiros.

O personagem, um assassino profissional, é uma máquina mortífera, e tem como marca registrada sua frieza elegante. “Uma vez eu o vi matar três homens com um único lápis”, fala deste novo longa, que refere-se ao primeiro episódio e parece sintetizar o (anti)herói, escrito sob medida para Reeves. Nas duas produções, ambas dirigidas por Chad Stahelski, Wick é capaz de vencer um exército sozinho, com a empáfia de quem vai a um jantar a rigor.

No primeiro filme, Wick, traumatizado pela perda da mulher, sofre outros baques emocionais: teve que lidar com a morte do seu cão de estimação e com o roubo do automóvel de estimação. E acaba fazendo da morte um meio de expressão de sua dor. Afinal, é um paladino de poucas palavras, na melhor tradição dos heróis do western, vividos no passado por John Wayne e Clint Eastwood. O silêncio também é uma arma.

Wick é capaz de vencer um exército sozinho, com a empáfia de quem vai a um jantar a rigor.

Encerrada sua missão, não por acaso, decidiu se afastar de um cotidiano marcado pela violência extrema. Mas a decisão não dura muito. Tenta, mas não escapa de cumprir uma última missão: assassinar Gianna (Claudia Gerini), a mando do próprio irmão — Santino (o astro italiano Riccardo Scamarcio), que nela vê um obstáculo em sua rota de ascensão no mundo do crime.

Com uma trama bem menos surpreendente do que a de De Volta ao Jogo, Stahelski tenta compensar a falta de um roteiro melhor com muitas cenas de ação, entre perseguições automobilísticas, trocas tiros e facadas que atravessam o Atlântico, de Nova York a Roma. Em meio à previsibilidade, um certo humor que caracteriza os dois filmes, que emana da postura inabalavelmente cool do protagonista, mantém um certo interesse, e por mais tempo viva a carreira de Reeves, o herói de uma cara só.

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Tags: Chad StahelskiCinemaClaudia GeriniCrítica de CinemaDe Volta ao JogoJohn WickKeanu ReevesResenhaRiccardo ScamarcioUm Novo dia para Matar

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