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‘O Filho de Godzilla’ foi passo definitivo da franquia em direção ao público infantil na Era Shōwa

Estruturada como uma comédia familiar, 'O Filho de Godzilla', produção dirigida por Jun Fukuda, é um ponto muito distante da seriedade trágica do longa inaugural da franquia iniciada em 1954.

porRodolfo Stancki
24 de agosto de 2022
em Espanto
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'O Filho de Godzilla' foi passo definitivo da franquia em direção ao público infantil na Era Shōwa

Cena de 'O Filho de Godzilla', de 1967. Imagem: Reprodução.

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O Filho de Godzilla (1967) foi lançado num momento em que a franquia mais famosa da Toho dava claros sinais de cansaço. Ebirah, o Terror dos Abismos (1966) não empolgou o público japonês e parecia repetitivo aos temas e imagens da série. Segundo relatos de bastidores, o roteirista Shinichi Sekizawa chegou a afirmar que as ideias para novos monstros tinham acabado.

Com base nisso, o produtor Tomoyuki Tanaka teve a brilhante ideia de apresentar ao mundo um filho para o lagarto gigante radioativo. Nascia, assim, Minilla, criatura que seria um divisor de águas definitivo para os filmes da Era Shōwa, que passariam a ter um foco definitivo na audiência infantil.

No fundo, ‘O Filho de Godzilla’ é uma narrativa infantil muito cativante. Pautada pelo humor físico dos monstros gigantes, há pouca ameaça aos núcleos humanos.

Jun Fukuda retorna à direção, novamente situando a trama em uma ilha tropical. Desta vez, os humanos trabalham em um experimento para aprender a controlar o tempo e ajudar agricultores a acabar com a crise alimentar. A base da equipe de cientistas é uma ilha habitada por louva-deuses e aranhas gigantes. Ali, surge um ovo, do qual nasce o filho de Godzilla.

Estruturado como uma comédia familiar – em que o monstro radioativo precisa aprender a ser pai -, o roteiro foi escrito a quatro mãos. Kazue Shiba, que se tornou a primeira mulher a trabalhar nos textos da franquia ao lado de Sekizawa, pode ter sido o elemento que tornou a trama mais envolvente do que a anterior.

No fundo, O Filho de Godzilla é uma narrativa infantil muito cativante. Pautada pelo humor físico dos monstros gigantes, há pouca ameaça aos núcleos humanos. É um ponto bem distante do original de 1954, pensado como uma metáfora trágica sobre os efeitos da guerra.

Os efeitos visuais foram novamente coordenados por Sadamasa Arikawa, pupilo de Eiji Tsuburaya – então ocupado com A Fuga de King Kong (1967), dirigido por Ishirô Honda. A escolha por mais criaturas controladas como marionetes do que suitmation ajudaram a dar valor de produção à obra. Mais uma vez, a trilha de Masaru Sato contribuiu para a leveza do filme, que em nenhum momento referencia a trilha clássica de Akira Ifukube.

Lançado no Natal de 1967, O Filho de Godzilla nunca seria formalmente distribuído nos cinemas dos Estados Unidos. No Brasil, teve uma rápida passagem pelos cinemas de São Paulo em fevereiro de 1970.

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