• Sobre
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
Escotilha
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
Escotilha
Home Televisão

‘Round 6’ e o soft power coreano

A série sul-coreana 'Round 6' é a mais assistida da história da Netflix, alcançando 142 milhões de lares em todo o mundo desde sua estreia. Mas o que está por trás desse sucesso?

porThais Porsch
28 de outubro de 2021
em Televisão
A A
'Round 6'

'Round 6' ficou como série mais assistida na plataforma em mais de 70 países. Imagem: reprodução.

Envie pelo WhatsAppCompartilhe no LinkedInCompartilhe no FacebookCompartilhe no Twitter

Há quase dois anos, a equipe do filme coreano Parasita subia ao palco para receber o prêmio de melhor filme na cerimônia do Oscar 2020. O longa foi a primeira obra em língua estrangeira a ganhar a maior honraria do cinema.

Cortamos para setembro de 2021, na 76ª Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas). Os sete integrantes da boy band sul-coreana BTS não só fizeram a performance da música “Permission to Dance” diante dos maiores líderes do mundo, como também discursaram sobre o papel dos jovens em meio a pandemia.

No mesmo mês, a Coréia do Sul atacou novamente, desta vez pela Netflix, com a série Round 6. Segundo a própria plataforma de streaming, o seriado teve 142 milhões de visualizações nos primeiros 28 dias de lançamento, quebrando todos os recordes anteriores e tirando de Bridgerton o posto de série mais vista.

Round 6, conhecida internacionalmente como Squid Game, é escrita, dirigida e produzida por Hwang Dong-hyuk (diretor de Silenced) e acompanha 456 pessoas que participam de uma série de seis jogos para ganhar um prêmio de bilhões de wons. Mas, a sentença para os perdedores é a morte.

A Hallyu (‘onda coreana’) é também uma estratégia governamental que impera desde o século passado.

Mais do que os jogos, a série explora as dificuldades que os jogadores enfrentam no mundo exterior: a realidade desigual e cruel de saber que, do lado de fora, eles têm igual ou menos chances de sobreviver.

Mas, a pergunta que não quer calar é: de onde vem todo esse sucesso? É claro que muito talento e habilidade dos escritores, atores e de todos que participam nessa cadeia do entretenimento contam. Mas, a Hallyu (“onda coreana”) é também uma estratégia governamental que impera desde o século passado.

Na década de 1990, com o fim da ditadura militar e a recente abertura econômica do país, o então presidente sul-coreano Kim Young-Sam lançou uma nova política cultural. Seu objetivo era, principalmente, tornar a Coreia do Sul conhecida na comunidade internacional.

Desde aquela época, os doramas (ou dramas coreanos) são apoiados e financiados, em boa parte, pelo poder público e pelo setor privado. Só no ano passado, o governo sul-coreano investiu 1,69 trilhão de wons (R$ 7,64 bilhões) para a produção de conteúdo local e vendas globais.

A estratégia da Coréia do Sul é simples: criar soft power. Diferentemente do exercício de influência através do poder econômico ou bélico, o soft power é o exercício de poder e influência através da cultura e do entretenimento.

Os coreanos ganham visibilidade e uma indústria fortalecida e nós, obras brilhantes que quebram nossa visão ocidental. Aqui, cabe uma frase de Napoleão Bonaparte usada para descrever a China, mas que serve para o contexto atual da Coréia do Sul: “Deixe-a dormir pois, quando ela acordar, vai estremecer o mundo”.

Tags: Hwang Dong-hyukNetflixProdução coreanaResenhaRound 6SeriadoSérieSoft PowerTV Review

VEJA TAMBÉM

Marjorie Estiano interpreta a protagonista Ângela Diniz. Imagem: Conspiração Filmes / Divulgação.
Televisão

‘Ângela Diniz: Assassinada e Condenada’ reabre um caso e expõe o país

19 de novembro de 2025
Kevin Bacon encarna Hub Halloran, um caçador a serviço do demônio. Imagem: Amazon Studios / Divulgação.
Televisão

‘Caçador de Demônios’ falha em sustentar seu próprio enredo

17 de novembro de 2025
Please login to join discussion

FIQUE POR DENTRO

Segunda parte de 'Wicked' fica aquém do prometido. Imagem: Universal Pictures / Divulgação.

‘Wicked: Parte 2’ encerra a saga sem a mesma força do primeiro filme

25 de novembro de 2025
A escritora Joan Didion. Imagem: Dorothy Hong / Reprodução.

‘Para John’ causa desconforto ao invadir a privacidade de Joan Didion

25 de novembro de 2025
'LUX' é o quarto álbum da cantora catalã. Imagem: Divulgação.

‘LUX’ é um salto de fé sonoro de Rosalía que desafia o ouvido e ilumina o caos

21 de novembro de 2025
Marjorie Estiano interpreta a protagonista Ângela Diniz. Imagem: Conspiração Filmes / Divulgação.

‘Ângela Diniz: Assassinada e Condenada’ reabre um caso e expõe o país

19 de novembro de 2025
Instagram Twitter Facebook YouTube TikTok
Escotilha

  • Sobre
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
  • Agenda
  • Artes Visuais
  • Colunas
  • Cinema
  • Entrevistas
  • Literatura
  • Crônicas
  • Música
  • Teatro
  • Política
  • Reportagem
  • Televisão

© 2015-2023 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
  • Sobre a Escotilha
  • Contato

© 2015-2023 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.