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Crítica: A revolução do mais do mesmo em ‘Battles’ – Olhar de Cinema

Com abordagem sem ritmo de metáforas previsíveis sobre a morte e a passagem do tempo, 'Battles', de Isabelle Tollenaere, não empolga e torna-se cansativo.

porAndy Jankowski
18 de junho de 2015
em Cinema
A A
A revolução do mais do mesmo em 'Battles'

Imagem: Divulgação.

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Esta tediosa película de sofríveis 90 minutos separados em quatro capítulos, tem por intuito estabelecer relações com o passado histórico, mais precisamente períodos de guerra, e seu diálogo com o presente. No capítulo 1 de Battles (Batalhas, Isabelle Tollenaere), “A bomba”, acompanhamos o processo de fichamento, análise e destruição de antigas bombas encontradas no calmo solo dos agricultores contemporâneos.

Num silêncio insuportável de uns 20 minutos, acompanhamos todo o processo de arquivamento e inutilização dos enormes projéteis. No capítulo 2, “O Soldado”, vivenciamos a dinâmica de uma mulher de roupas militares, que parece trabalhar em uma antiga instalação de guerra, que atrai turistas para vivenciarem o dia a dia dos antigos prisioneiros e soldados. É a morte sendo transformada em entretenimento nos tempos de paz.

Já o capítulo 3 imerge o espectador no seio de uma família do interior e sua vida pacata entre vacas, bodes, arados, crianças e… bunkers. São antigos refúgios de guerra, que hoje servem de abrigos para animais e esconderijos de crianças brincalhonas. Por fim, o capítulo 4, intitulado “O tanque”, se passa em um desfile civil pela glória da Mãe Rússia.

O filme estabelece vínculos com os dias passados e presentes. Uma alusão à morte no sentido de que tudo é finito e inevitavelmente se decompõe.

Entre soldados sorridentes dentro de antigos tanques de guerra, balões, aplausos, risos, canções cívicas interpretadas por crianças, guloseimas, fardas e discursos políticos, o filme estabelece vínculos com os dias passados e presentes. Uma alusão à morte no sentido de que tudo é finito e inevitavelmente se decompõe.

O problema de Battles não está no seu discurso, mas assim como em Fog, reside em sua abordagem sem ritmo de metáforas previsíveis sobre a morte e a passagem do tempo. Tempo este que não parece passar no decorrer do filme. 90 minutos que parecem ter a extensão dos 60 e poucos anos retratados no filme… em detalhes. Torna-se tão tedioso que, ao invés de nos atrair pela quietude de tempos tranquilos, ficamos inquietos e surge uma vontade de começar, dentro da sala de cinema, uma nova guerra só para fugir dali.

Antes que me odeiem, gostaria de dizer que gosto do tema e da razão crítica de Battles, mas se tivesse uns 40, ou melhor 50 minutos a menos (10 para cada capítulo), teria sido um grande filme.

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Tags: BattlesCinemaCrítica de CinemaFestival Internacional de CuritibaFogIsabelle TollenaereNovos OlharesOlhar de Cinema

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