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Libertário, dramático e cômico, ‘Capitão Fantástico’ é um convite à autenticidade

'Capitão Fantástico', de Matt Ross, é um inspirado festival de visões de mundo antagônicas, lançadas por personagens construídos com elegância.

porTiago Bubniak
15 de maio de 2018
em Cinema
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Libertário, dramático e cômico, ‘Capitão Fantástico’ é um convite à autenticidade

Imagem: Reprodução.

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Aqueles que se encantaram com a grandeza, a sensibilidade e o caráter libertário de Na Natureza Selvagem e Pequena Miss Sunshine certamente não encontrarão motivos para decepção ao acompanhar Capitão Fantástico (2016). Matt Ross, ator de filmes como Boa Noite e Boa Sorte, A Outra Face, O Aviador e Psicopata Americano, escreve e dirige esta história que (difícil não comentar) faz jus ao adjetivo do próprio título.

Ben (Viggo Mortensen) investe em uma educação alternativa na floresta para os seis filhos. Um acontecimento força o retorno da família para a “civilização”. As aspas surgem aqui porque o roteiro estupendamente bem elaborado tece, a todo momento, uma verdadeira rede de críticas àquilo que se se considera civilização, àquilo que se considera educação formal. O filme, enfim, é um saboroso festival de visões de mundo antagônicas, lançadas por personagens construídos com elegância e interpretados por um elenco talentoso e muito bem entrosado.

Aqueles que se encantaram com a grandeza, a sensibilidade e o caráter libertário de Na Natureza Selvagem e Pequena Miss Sunshine certamente não encontrarão motivos para decepção ao acompanhar Capitão Fantástico.

É permanente o choque entre formas de encarar a realidade, entre maneiras de ser e estar em sociedade. Desse embate nascem alfinetadas ao mundo ultracapitalista; nascem situações que mostram o quanto a autenticidade extrema é capaz de fazer as normas da boa convivência parecerem hipocrisia extrema; nascem verdadeiros poemas sobre união familiar em forma de imagem e som. Uma cena intensa de despedida que o diga.

São muitos os momentos de encher os olhos (e o espírito). Como aquele que escancara a incoerência de uma pessoa ser exaltada no funeral por alguém que nem a conhecia, mas que arquiteta um discurso de despedida baseado no “ouvi falar”. Como também aquele em que a naturalidade das crianças diante de uma fatalidade é contraposta ao espanto (com direito a olhos esbugalhados) em razão da violência eletrônica dos videogames. Como aquele momento ainda em que ficamos sabendo que os filhos de Ben são proibidos de, preguiçosamente, usar o adjetivo “interessante” para definir a realidade.

Desavisados podem rapidamente relacionar o filme, pelo título, a mais uma megaprodução de super-herói. Capitão Fantástico está longe disso. Ou nem tanto. Talvez o protagonista possa ser encarado como um herói capaz de fazer seus filhos e demais personagens repensarem muitas coisas. E nós todos, por extensão.

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Tags: Capitão FantásticoCinemaCrítica CinematográficaMatt RossResenhaViggo Mortensen

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