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‘Curitiba Zero Grau’: da favela curitibana ao condomínio fechado

O longa-metragem 'Curitiba Zero Grau', dirigido por Eloi Pires Ferreira, traça um retrato humanista da capital paranaense.

porPaulo Camargo
16 de agosto de 2012
em Cinema
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Curitiba Zero Grau

O motoboy (Diegho Kozievitch) provoca uma tragédia após uma discussão de trânsito. Imagem: Divulgação.

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Um empresário bem de vida, dono de uma loja de carros e morador de um condomínio fechado, coloca sua vida em risco ao apostar em um negócio perigoso, envolvendo veículos importados sem a documentação exigida. Um motoboy, recém-separado da mulher e da filha pequena, provoca, sem querer, uma tragédia por causa de uma discussão banal no trânsito. Um motorista de ônibus tenta socorrer uma família de migrantes pobres a arrumar um teto. Um catador de papel tenta conseguir dinheiro para comprar remédio para a filha doente.

O que todos esses personagens têm em comum? Seus caminhos são entrelaçados e seus destinos alterados pela narrativa ágil de Curitiba Zero Grau, segundo longa-metragem do cineasta paranaense Eloi Pires Ferreira (de O Sal da Terra), que chega neste fim de semana a oito salas de exibição da capital.

Há vários méritos no filme de Ferreira. O mais evidente é o eficiente roteiro, escrito em parceria com Erico Beduschi e Altenir Silva. Revela-se engenhosa a forma como as histórias dos quatro protagonistas se entrecruzam, sem que esse recurso pareça forçado e inverossímil.

Há vários méritos no filme de Ferreira. O mais evidente é o eficiente roteiro, escrito em parceria com Erico Beduschi e Altenir Silva.

Outra qualidade é a capacidade do filme de falar dos muitos contrastes sociais da cidade sem recorrer a clichês ou a representações simplificadoras.

O empresário da primeira história, vivido pelo ótimo Edson Rocha, pode até ser rico e ter cometido um deslize ético. Mas também é capaz de atos sinceros de generosidade e de perceber o mundo ao seu redor. O catador de papel (Lori Santos), embora esteja a um passo da marginalidade, valoriza a educação dos filhos e não se comporta como vítima da sociedade. Tampouco o motoboy, um jovem à procura de um caminho, muito bem interpretado pelo talentoso Diegho Kozievitch (de Castelo Rá-Tim-Bum), que escapa dos estereótipos e ganha complexidade à medida que sua rota um tanto desgovernada se desenha dentro da narrativa.

Jackson Antunes, conhecido por suas participações em novelas da Rede Globo, se sai bastante bem como o motorista do ônibus às voltas com uma família de lavradores recém-chegada de Santa Catarina, à procura de um parente perdido na cidade.

Retrato complexo de uma metrópole brasileira, as tramas de Curitiba Zero Grau poderiam se passar em qualquer grande cidade. Ao mesmo tempo, oferece sotaques, paisagens e situações dramáticas que o tornam interessante para os curitibanos, que tão pouco se veem na tela grande. Merece ser assistido.

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Tags: Altenir SilvaCinemaCinema NacionalCuritiba Zero GrauEdson RochaEloi Pires FerreiraErico BeduschiJackson AntunesLori SantosO Sal da TerraResenha

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