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‘Mais que mel’ busca responder por que as abelhas estão sumindo

Documentário suíço, ‘Mais que mel’ visita quatro regiões do planeta para compor um panorama rico de informações sem abrir mão de belas imagens.

porTiago Bubniak
6 de abril de 2021
em Cinema
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Mais que melm de Markus Imhoof

“Mensageiras do amor”: abelhas levam em seu corpo o material genético masculino das flores para o aparelho reprodutor feminino de outras plantas da mesma espécie. Imagem: Reprodução.

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Existe uma frase atribuída a Albert Einstein que alerta: caso as abelhas desapareçam, a humanidade terá somente mais quatro anos de existência. Essa frase está presente no documentário Mais que mel (2012). E a sua presença no filme faz todo o sentido. Afinal, a defesa desses insetos tão importantes para o equilíbrio natural e para a própria raça humana é a base deste documentário que busca explicar o porquê de as abelhas estarem cada vez mais raras.

Para isso, o diretor suíço Markus Imhoof lança suas lentes em direção a quatro regiões do planeta: Estados Unidos, Suíça, China e Austrália. Ao conectar o que descobre em cada um desses lugares, eliminando a figura do entrevistador, o diretor entrega um trabalho bastante rico em informações sem deixar de exibir belas imagens. A fotografia do documentário é de encher os olhos, focada, sobretudo, em detalhes do corpo, das ações e das interações desses animais tão famosos por sua vida em sociedade.

Mais que Mel dialoga profundamente com Honeyland (2019), produção macedônia que concorreu ao Oscar 2020 nas categorias Melhor Filme Internacional e Melhor Documentário.

Ao colocar lado a lado as realidades encontradas em cada um dos quatro países, fica evidente, entre tantas coisas, o contraste na forma de trabalhar com esses insetos produtores de mel. A narração, com voz de Robert Hunger-Bühler, por exemplo, esbanja poesia e respeito ao ver as abelhas como “mensageiras do amor”. São elas que unem o masculino e o feminino das plantas quando levam em seu corpo o material genético masculino das flores para o aparelho reprodutor feminino de outras plantas da mesma espécie. Essa costuma ser uma visão de quem trabalha com apicultura artesanal. Já o apicultor industrial da Califórnia, nos Estados Unidos, esbanja ganância ao sentir no zumbido das abelhas “o som do dinheiro”. A monocultura de amendoeiras, fazendo com que as abelhas tenham única e exclusivamente um tipo de flor à disposição, é outra situação considerada como prejudicial para as colmeias.

Mais que Mel dialoga profundamente com Honeyland (2019), produção macedônia que concorreu ao Oscar 2020 nas categorias Melhor Filme Internacional e Melhor Documentário. Os dois filmes falam sobre o risco de extinção das abelhas, abrindo espaço para uma das principais causas: a apicultura sustentável sendo forçada a ceder lugar à fome exagerada de lucro. Mas não é apenas isso. O documentário deixa bem claras quais são as causas que, combinadas, estão colaborando para a extinção das abelhas. Exatamente como Honeyland, Mais que Mel envolve poesia, belas imagens e uma forte mensagem de alerta. Seria um aviso cinematográfico inspirado na frase atribuída a Albert Einstein e que abre este texto.

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Tags: CinemaCríticaCrítica CinematográficaCrítica de CinemaFilm ReviewHoneylandMais que MelMarkus ImhoofMovie ReviewResenhaReview

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