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‘Ferrugem e Osso’ contém estranheza que atrai e emociona

Filme do francês Jacques Audiard, ‘Ferrugem e Osso’ demonstra que os inventores do cinema têm considerável talento para contar ótimas histórias na telona.

porTiago Bubniak
2 de abril de 2019
em Cinema
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‘Ferrugem e Osso’ contém estranheza que atrai e emociona

Imagem: Reprodução.

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Uma treinadora de baleias sofre um grave acidente que a faz perder parte das pernas. Depois, o destino trata de permitir que ela cruze seu caminho com a vida de um pai que até se esforça, mas não consegue efetivamente demonstrar a devida responsabilidade que a função exige.

Um exemplo disso está no fato de que, para complementar a renda de vigilante, esse mesmo pai arrisca-se em lutas de boxe movidas a muitas apostas. À primeira vista, a sinopse de Ferrugem e Osso (2012), do diretor francês Jacques Audiard, parece bem excêntrica. E não deixa de ser. A começar pelo próprio título. Resta avaliar até que ponto a extravagância é bem conduzida de modo a render um bom filme.

Na verdade, o resultado é muito mais do que simplesmente bom. Ferrugem e Osso é um dos tantos exemplos de que os inventores do cinema têm considerável talento para contar ótimas histórias na telona. Os personagens são cuidadosamente delineados e as situações exibidas passam longe do previsível.

Cada nova cena abre expectativas sobre as próximas, sem que o espectador tenha condições de saber com facilidade para onde, enfim, o roteiro vai conduzi-lo. A naturalidade das interpretações do elenco e a química entre os intérpretes do casal de protagonistas, Marion Cotillard e Matthias Schoenaerts, complementam a relação de qualidades.

Dentre as leituras possíveis desta obra de Audiard está a interpretação de que se trata, entre tantas coisas, de um filme sobre o corpo.

Dentre as leituras possíveis desta obra de Audiard está a interpretação de que se trata, entre tantas coisas, de um filme sobre o corpo. Há múltiplas referências a ele: nas cenas de dança, no acidente envolvendo a personagem de Marion Cotillard, nas lutas de boxe, no contato com o mar ou, simplesmente, nas cenas de sexo.

A trilha sonora bebe nas fontes do pop. As músicas usadas para complementar as tomadas dos shows aquáticos e as de danceteria são típicas das FMs brasileiras que fogem dos “ditames” do sertanejo. Feito esse comentário, convém comentar que a cena envolvendo um lago congelado é simultaneamente bela, trágica e intensa.

O fato de a trama focalizar uma pessoa com limitação física que, gradualmente, estabelece uma espécie de “simbiose” com outra que a atende aproxima Ferrugem e Osso de outra obra do cinema francês, de muito sucesso. Trata-se de Intocáveis, que conta com François Cluzet e Omar Sy interpretando os personagens principais. Mas a semelhança está apenas na premissa básica, já que as duas produções são bastante originais e únicas em suas inspiradas e inspiradoras tarefas de surpreender. Bom, talvez aí esteja outra semelhança: a capacidade de encantar.

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Tags: CinemaCríticaCrítica CinematográficaCrítica de CinemaFerrugem e OssoFrançois CluzetIntocáveisJacques AudiardMarion CotillardMatthias SchoenaertsOmar SyResenhaReview

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