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Crítica: ‘Nó na Cabeça’: Passeando pelos arquétipos masculinos na perspectiva árabe – Olhar de Cinema

'Nó na Cabeça', de Hassen Ferhani, é um mergulho no universo masculino a partir da perspectiva de trabalhadores no maior matadouro de Argel.

porAlejandro Mercado
15 de junho de 2016
em Cinema
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‘Nó na Cabeça’: Passeando pelos arquétipos masculinos na perspectiva árabe - Olhar de Cinema

Imagem: Divulgação.

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O longa-metragem Nó na Cabeça é um filme ímpar dentro da Mostra “Novos Olhares” do 5º Olhar de Cinema. A partir do cotidiano dentro do maior matadouro de Argel, Hassen Ferhani traça um recorte sobre o universo masculino, quase um olhar de bastidores em que seus personagens flutuam entre a atuação com máscaras e livre delas.

Muitos são os detalhes pinçados no longa, entre eles questões políticas como a Primavera Árabe. A curiosidade é que Ferhani não se interessa em fazer um recorte pura e simplesmente histórico ou político, a eles interessam os personagens peculiares deste ambiente carregado de testosterona, mas que, ao mesmo tempo, é humano acima de toda masculinidade (e, também, machismo).

Apesar do cenário, sangue tem pouca presença em Nó na Cabeça, funcionando (juntamente com a carne) mais como uma metáfora sobre a masculinidade (e suas fragilidades) do que necessariamente como objeto do olhar da câmera de Ferhani.

Apesar do cenário, sangue tem pouca presença em Nó na Cabeça, funcionando mais como uma metáfora sobre a masculinidade do que necessariamente como objeto do olhar da câmera de Ferhani.

O diretor é fascinado pelos bastidores desse universo, o que ele esconde, como se a verdadeira essência em ser homem, ainda mais dentro dessa fatia da sociedade que ele retrata, só fosse demonstrada quando as cortinas estão fechadas.

O momento político cria uma tensão, colocando os homens diante da necessidade de tomar partido, de agirem como ativos na escrita de sua própria história – e, consequentemente, da história de todos.

Amores e desamores, o temor da solidão, a angústia da incerteza do amanhã e a própria convivência com outros homens são debatidos a partir da perspectiva dos próprios retratados, fazendo do diretor um instrumento de captação destes momentos. Vale, ainda, por ver como foi a Copa do Mundo do Brasil vista por eles, e ter a oportunidade de recordar a passagem dos argelinos por Curitiba.

O filme é um prato cheio para pensarmos o “ser homem” nos dias de hoje, principalmente no mundo árabe, bem como uma discussão sobre os arquétipos masculinos.

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Tags: CinemaCrítica CinematográficaCrítica de CinemaHassen FerhaniMovie ReviewNó na CabeçaNovos OlharesOlhar de CinemaResenha

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