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‘Procura-se’ trabalha suspense a partir do desespero de casal com filha desaparecida

Com Peter Facinelli na direção, no roteiro e no elenco, ‘Procura-se’ poderia ser melhor se investisse na objetividade; é um exemplo de que, geralmente, menos é mais.

porTiago Bubniak
30 de março de 2021
em Cinema
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Procura-se, de Peter Facinelli

Paul (Thomas Jane) e Wendy (Anne Heche): casal passa pelas cinco etapas que marcam a perda de uma pessoa querida. Imagem: Reprodução.

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Costuma-se dizer que poucas dores humanas são tão fortes quanto a de alguém que tem um filho desaparecido. Porque, além da dor da ausência, existe também a angústia permanente de querer saber se a pessoa está viva, se está sendo maltratada. Existe a esperança constante de que, a qualquer momento, a pessoa reapareça. Enfim, são muitas as interrogações extremamente aflitas que infernizam quem passa pela situação de desconhecer o paradeiro de alguém querido. O filme Procura-se (2020) trabalha com essa premissa. Tanto que o título original é The Vanished, ou seja, A Desaparecida.

Na trama, Wendy (Anne Heche) e Paul (Thomas Jane) viajam com a filha Taylor (Kk Heim), de dez anos, para um acampamento perto de um lago. Enquanto Wendy vai pagar a estadia nesse espaço de relaxamento, o marido distrai-se com os atributos físicos da ocupante do trailer vizinho, Miranda (Aleksei Archer). Nesse intervalo de tempo, Taylor simplesmente “evapora”. A partir daí, obviamente, o desespero toma conta dos pais. A primeira ação é tentar conseguir informações com as pessoas mais próximas. Ninguém viu, ninguém sabe. A tensão só cresce e a polícia é acionada. Em breve, o espectador vê a região tomada por viaturas e policiais que, dia e noite, promovem buscas pela região.

Aos poucos, o roteiro faz com que praticamente todos os demais personagens, em maior ou menor grau, possam ser considerados suspeitos, algo esperado em filmes de suspense.

Para aumentar o suspense, a mata densa próxima ao lago onde o casal e outras pessoas acampam está escondendo um perigoso fugitivo armado. Aos poucos, o roteiro faz com que praticamente todos os demais personagens, em maior ou menor grau, possam ser considerados suspeitos, algo esperado em filmes de suspense. Algo tão esperado que, inclusive, está bem explícito no trailer de divulgação da obra.

Mas não é só o número de suspeitos que aumenta. O mesmo acontece com a reação de Wendy e Paul diante do ocorrido. O psicológico dos dois entra em uma espiral decadente de insanidade, a ponto de o espectador começar a perguntar-se sobre o quanto esse casal é perigoso ou inocente. Ambos vivenciam a clássica enumeração da psicologia sobre as cinco etapas que marcam a perda de uma pessoa querida: negação, raiva, negociação (“faço qualquer coisa para ter a pessoa de volta”), depressão e, por fim, a aceitação. Como diz um dos personagens, que é psicólogo, essas etapas podem variar e não necessariamente acontecer nessa ordem.

Peter Facinelli assina a direção e o roteiro deste suspense estadunidense e, ainda, interpreta um dos policiais envolvidos na investigação de desaparecimento. É inegável que o seu roteiro sabe manipular o mistério e, consequentemente, a atenção e a curiosidade do espectador. Além disso, o filme tem um desfecho que pode ser considerado surpreendente.

Por outro lado, Procura-se investe demais em detalhes e desemboca na falta de objetividade; ganha tempo onde não precisa, arrasta algumas situações sem necessidade. É um trabalho que teria maior potencial de atração se durasse menos. É outro exemplo de que, geralmente, menos é mais.

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Tags: Anne HecheCinemaCríticaCrítica CinematográficaCrítica de CinemaFilm ReviewMovie ReviewPeter FacinelliProcura-seResenhaReviewThomas Jane

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