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‘Refugiado’ usa poucos personagens para concentrar drama real de milhares

Por mais que ‘Refugiado’ pareça muito pretensioso por condensar em um protagonista e poucos coadjuvantes os dramas que unem milhares de vidas, o trabalho de Anthony Woodley é digno de aplausos por apostar em sensibilização sobre as crises migratórias.

porTiago Bubniak
1 de dezembro de 2020
em Cinema
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‘Refugiado’ usa poucos personagens para concentrar drama real de milhares

Imagem: Reprodução.

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Mais de 18 mil pessoas morreram tentando chegar à Europa em cinco anos. O filme Refugiado (2019), The Flood (“A Inundação”), no título original, começa com essa informação para, logo depois, completar: “Este filme é baseado em muitas histórias reais…”.

Mas essas 18 mil pessoas não são quaisquer pessoas. Como o título aportuguesado muito bem entrega, são migrantes deixando seus países de origem de forma forçada. Fogem de perseguições políticas e/ou religiosas, catástrofes naturais, guerras, fome, violações de direitos humanos.

A questão dos refugiados é considerada a maior crise humanitária desde a Segunda Guerra Mundial e o filme com direção de Anthony Woodley e roteiro de Helen Kingston tenta lançar luzes sobre o assunto. Com os letreiros iniciais “este filme é baseado em muitas histórias reais…” e a trama que vem logo a seguir, os organizadores deste trabalho deixam bem claro que a pretensão da produção é concentrar em um só personagem principal (e alguns poucos coadjuvantes) as semelhanças dramáticas que unem milhares de vidas.

A história dedica maior atenção a Haile, o protagonista vivido pelo ator ugandense Ivanno Jeremiah. Refugiado da Eritreia, ele tenta desesperadamente ingressar no Reino Unido. E consegue.

“Foi a primeira vez, em nove mil quilômetros, que perguntaram o meu nome. Ele perguntou o meu nome e, por um momento, eu não conseguia lembrar. Eu não lembrava o meu próprio nome”.

Mas, até conseguir, enfrenta naufrágio, fome, sede, xenofobia, cansaço, doenças e a desumanização extrema, representada pela frase que ele solta, a certa altura da trama: “Foi a primeira vez, em nove mil quilômetros, que perguntaram o meu nome. Ele perguntou o meu nome e, por um momento, eu não conseguia lembrar. Eu não lembrava o meu próprio nome”.

Quando ingressa no Reino Unido, no entanto, ele enfrenta o interrogatório burocrático e protocolar de Wendy (Lena Headey), uma rígida agente da imigração que fica encarregada da análise do pedido de asilo político feito por Haile.

Enquanto a entrevista entre funcionária e refugiado acontece, flashbacks contextualizam e detalham as respostas do protagonista. Ao mesmo tempo, é concedida alguma atenção ao drama pessoal de Wendy, cuja história particular aumenta sua sensibilidade para tratar do caso específico do refugiado da Eritreia.

É muita pretensão do filme concentrar em um só personagem principal (e alguns poucos coadjuvantes) as muitas histórias reais e dramáticas nas quais a produção deixa claro inspirar-se. Afinal, é difícil expor em uma obra as inúmeras dificuldades que essas pessoas tão sofridas e rejeitadas enfrentam em muitos dos lugares pelos quais passam. No entanto, a intenção é inegavelmente boa por trazer o assunto à tona e apostar na sensibilização.

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