Com mais de 100 filmes de 40 países selecionados, além de programação que conta com outras atividades, o Olhar de Cinema retorna ao formato presencial para celebrar sua 11ª edição.
Serão cinco espaços de Curitiba ocupados pelo festival, entre eles a Cinemateca de Curitiba e o Cine Passeio. Também haverá exibições no Teatro da Vila, Museu Oscar Niemeyer e no Cinemark Mueller.
Além da mostra Competitiva, o Olhar contará com suas tradicionais mostras: Olhar Retrospectivo, Olhares Clássicos, Foco, Novos Olhares, Outros Olhares, Mirada Paranaense, Exibições Especiais Olhares Brasil e Pequenos Olhares.
Somam-se ao 11º Olhar de Cinema seminários e oficinas gratuitas, além do CURITIBAlab, laboratório de desenvolvimento que selecionou seis projetos de primeiros longas-metragens de ficção em andamento.
Os selecionados, A Festa da Benzedeira, A Paixão de Sebastião, A Ponte, Fissura, O Quintal de Davi e Parábola, receberão consultorias de profissionais destacados do cinema nacional e internacional.
Confira um guia completo de como será e o que esperar do festival.
Mostra Competitiva
A Mostra Competitiva do 11º Olhar de Cinema terá nove longas-metragens, sendo três deles brasileiros. Outros oito curtas compõem a principal mostra do festival, também sendo três brasileiros.
Longas-metragens
- A CENSORA (CENZORKA, Eslováquia, 2021), de Peter Kerekes, 90′
- ALAN (ALAN, Brasil, 2022), de Diego Lisboa, Daniel Lisboa, 92′
- UMA NOITE SEM SABER NADA (TOUTE UNE NUIT SANS SAVOIR, França, Índia, 2021), de Payal Kapadia, 96′
- A FERRUGEM (LA ROYA, Colômbia, França, 2021) de Juan Sebastian Mesa, 84′
- É PRECISO UMA ALDEIA (KDYBY RADŠI HOŘELO, República Tcheca, 2022), de Adam Koloman Rubansky, 85′
- FILME PARTICULAR (FILME PARTICULAR, Brasil, 2022) de Janaína Nagata, 90′
- FREDA (FREDA, França, Haiti, Benim, 2021), de Gessica Geneus, 93′
- O TRIO EM MI BEMOL (O TRIO EM MI BEMOL, Portugal, Espanha, 2022), de Rita Azevedo Gomes, 127′
- PATERNO (PATERNO, Brasil, 2021), de Marcelo Lordello, 110′
Curtas-metragens
- CONSTANTE (CONSTANT, Reino Unido, Alemanha, 2022), de Beny Wagner, Sasha Litvintseva, 40′
- HOLOCAUSTO SAGRADO (HOLY HOLOCAUST, Israel, 2021), de Osi Wald, Noa Berman-Herzberg, 17′
- INFANTARIA (INFANTARIA, Brasil, 2022), de Laís Santos Araújo, 24′
- INVISÍVEIS (INVISIBLES, Colômbia, 2022) de Esteban Garcia Garzon, 21′
- MADRUGADA (MADRUGADA, Portugal, 2021), de Leonor Noivo, 28′
- MAL DI MARE (MAL DI MARE, Brasil, 2021), de João Vieira Torres, 15′
- MOUNE Ô (MOUNE Ô, Bélgica, Guiana Francesa, França, 2022), de Maxime Jean-Baptiste, 17′
- XAR – SUEÑO DE OBSIDIANA (XAR – SUEÑO DE OBSIDIANA, Brasil, 2022), de Edgar Calel, Fernando Pereira dos Santos, 13′
Novos Olhares
Com sete longas-metragens, a Novos Olhares é uma mostra cuja seleção prioriza maior radicalidade em suas propostas estéticas. Entre os selecionados, temos um brasileiro: Pele Fina.
- DEVO COMPARAR-TE A UM DIA DE VERÃO? (BASHTAALAK SA’AT, Egito, Líbano, Alemanha, 2022), de Mohammad Shawky Hassan, 66′
- GRACE TOMADA ÚNICA (ONE TAKE GRACE, África do Sul, 2021), de Lindiwe Matshikiza, 90′
- ESTA CASA (CETTE MAISON, Canadá, 2022), de Miryam Charles, 75′
- JET LAG (JET LAG, China, 2022), de Zheng Lu Xinyuan, 110′
- KAFKA PARA CRIANÇAS (KAFKA LE-KTANIM, Israel, 2022), de Roee Rosen, 111′
- PELE FINA (PELE FINA, Brasil, 2022), de Arthur Lins, 60′
- VERÃO (LETO, Rússia, 2021) de Vadim Kostrov, 109′
Outros Olhares
Diferentes das demais, a Outros Olhares opta por mesclar produções inéditas e filmes que já passaram por festivais recentemente. A mostra conta com os brasileiros Céu Aberto e 7 Cortes de Cabelo no Congo.
Longas
- POETA (AKYN, Cazaquistão, 2021), de Darezhan Omirbayev, 105′
- GEOGRAFIAS DA SOLIDÃO (GEOGRAPHIES OF SOLITUDE, Canadá, 2022), de Jacquelyn Mills, 103′
- OCTOPUS (OCTOPUS, Líbano, Catar, Arábia Saudita, 2022), de Karim Kassem, 64′
- QUENTE DE DIA, FRIO À NOITE (NAJENEUN DEOPGO BAMENEUN CHUPGO, Coreia do Sul, 2021), de Song-yeol Park, 90′
- SEM CAMINHO DIRETO PARA CASA (NO SIMPLE WAY HOME, África do Sul, Reino Unido, 2022), de Akuol de Mabior, 85′
- SOY LIBRE (SOY LIBRE, França, 2021), de Laure Portier, 78′
- 7 CORTES DE CABELO NO CONGO (7 CORTES DE CABELO NO CONGO, Brasil, 2022), de Luciana Bezerra, Gustavo Melo, Pedro Rossi, 90′
- CÉU ABERTO (CÉU ABERTO, Brasil, 2022, de Elisa Pessoa, 95′
Curtas
- A INTEMPÉRIE (LA INTEMPERIE, Venezuela, 2022, de Daniel Paz Mireles), 14′
- ATÉ A LUZ VOLTAR (ATÉ A LUZ VOLTAR, Brasil, 2022), de Alana Ferreira, 23′
- CINZAS DIGITAIS (DIGITAL ASHES, Alemanha, Brasil, 2022), de Bruno Christofoletti Barrenha, 12′
- GAROTOS INGLESES (GAROTOS INGLESES, Brasil, 2022), de Marcus Curvelo, 15′
- LABORATÓRIO NO. 2 ( تاقیگەی ژمارە 2, Curdistão, 2021), de Edris Abdi, Awara Omar, 16′
- MAIS E MAIS DISTANTE (CHHNGAI DACH ALAI, Camboja, 2022), de Polen Ly, 24′
- SE NÃO HOUVESSE LUTA (IF THERE IS NO STRUGGLE, Estados Unidos da América, 2021, de Jared Katsiane, 14′
- SONATA PLÁSTICA (PLASTIC SONATA, Cingapura, 2022), de Nelson Yeo, 30′
- TOLI (TOLI, Rússia, 2021),de Diana Mashanova, 20′
Exibições Especiais
Para a mostra Exibições Especiais, a organização trouxe três longas internacionais ainda inéditos no Brasil.
- BABI YAR. CONTEXTO (BABI YAR. CONTEXT, Países Baixos/Ucrânia, 2021), de Sergei Loznitsa. 121′
- COMA (COMA, França, 2022), de Bertrand Bonello. 80′
- REWIND & PLAY (REWIND & PLAY, França, 2022), de Alain Gomis. 65′
Olhares Brasil
Longas
Com o objetivo de dar ao espectador um panorama de títulos nacionais já apresentados em festivais no Brasil e no mundo, a curadoria do 11º Olhar de Cinema selecionou quatro longas-metragens, entre eles Os Primeiros Soldados, vencedor do Prêmio Especial do Júri no Festival do Rio.
- CASA VAZIA (CASA VAZIA, Brasil, 2021), de Giovani Borba, 88′
- MAPUTO NAKUZANDZA (MAPUTO NAKUZANDZA, Brasil/Moçambique, 2021), de Ariadne Zampaulo, 60′
- OS PRIMEIROS SOLDADOS (OS PRIMEIROS SOLDADOS, Brasil, 2021), de Rodrigo de Oliveira, 107′
- SEGUINDO TODOS OS PROTOCOLOS (SEGUINDO TODOS OS PROTOCOLOS, Brasil, 2022), de Fábio Leal, 74′
Curtas
- CURUPIRA E A MÁQUINA DO DESTINO (CURUPIRA E A MÁQUINA DO DESTINO, Brasil, 2022), de Janaina Wagner, 25′
- MANHÃ DE DOMINGO (Manhã De Domingo, Brasil, 2022), de Bruno Ribeiro, 25′
- NÃO VIM NO MUNDO PARA SER PEDRA (Não Vim No Mundo Para Ser Pedra, Brasil, 2022), de Fábio Rodrigues Filho, 26′
- ORIXÁS CENTER (Orixás Center, Brasil, 2021) de Mayara Ferrão,13′
- SOLMATALUA (Solmatalua, Brasil, 2022), de Rodrigo Ribeiro-Andrade, 15′
Pequenos Olhares
Longas
Retornando nesta edição, a mostra Pequenos Olhares visa a formação de público, investindo nas crianças e apresentando dois longas e alguns curtas.
- ALICE DOS ANJOS (ALICE DOS ANJOS, BRA, 2021), de Daniel Leite Almeida, 76′
- DESPEDIDA (DESPEDIDA, Brasil, 2021), de Luciana Mazeto e Vinicius Lopes, 90′
Curtas
- A MENINA ATRÁS DO ESPELHO (A Menina Atrás Do Espelho, Brasil, 2022), de Iuri Moreno, 12′
- CAPITÃO TOCHA (Capitão Tocha, Brasil, 2022), de Matheus Amorim, 16′
- ERA UMA VEZ EM ICAPUÍ (Era Uma Vez Em Icapuí, Brasil, 2021), de Alunos Do Projeto Animação do Instituto Marlin Azul, 10′
- EWÉ DE ÒSÁNYÌN: O SEGREDO DAS FOLHAS (Ewé De Òsányìn: O Segredo Das Folhas, Brasil, 2021), de Pâmela Peregrino, 22′
- MEU NOME É MAALUM (Meu Nome É Maalum, Brasil, 2021), de Luísa Copetti, 8′
- O FUNDO DOS NOSSOS CORAÇÕES (O Fundo Dos Nossos Corações, Brasil, 2021), de Letícia Leão, 21′
- O TEMPLO DO REI (O Templo Do Rei, Brasil, 2021), de Verônica Cabral, 5′
- RUA A, NÚMERO 79: ASSENTO DELA (Gayeol 79Beon, Banditbul, Coreia do Sul, 2021), de Hyung-suk Lee, 8′
- RUA DINORÁ (Rua Dinorá, Brasil, 2022), de Natália Maia, Samuel Brasileiro, 17′
- SOBRE AMIZADE E BICICLETAS (Sobre Amizade e Bicicletas, Brasil, 2022), de Julia Vidal, 12′
Mirada Paranaense
Longas
- PASAJERAS (PASAJERAS, Brasil, 2021), de Fran Rebelatto, 72′
- UPA, NEGUINHO! (UPA, NEGUINHO!, Brasil, 2021), de Douglas Carvalho dos Santos, 53′
Curtas
- DEUS ME LIVRE (Brasil, 2021), de Carlos Henrique de Oliveira e Luis Ansorena Hervés, 17′
- ESPERANZA (Brasil, 2022), de Hugo Lobo Mejía, 14′
- FALTA POUCO (Brasil, 2022), de Wellington Sari, 23′
- O HÁBITO DE HABITAR (Brasil, Chile, Haiti, 2021), de Nicolás Pérez, 16′
- OS DIAS DEPOIS (Brasil, 2021), de Thiago Bezerra Benites, 21′
- QUARENTENA (Brasil, 2021), de Adriel Nizer e Nando Sturmer, 6′
- ÚLTIMO ENSAIO (Brasil, 2021), de Bruno Costa, 14′
- VALENTINA VERSUS (Valentina Versus, Brasil, 2022), de Anne Lise Ale e E. M. Z. Camargo, 14′
Mostra Foco
Kiro Russo é paceño, expoente do “Novo Cinema Boliviano”. Seu estilo é atento à observação dos movimentos urbanos e rurais na Bolívia, mesclando a cosmologia indígena ao acelerado ritmo da urbanização no país.
Com dois longas e quatro curtas-metragens na filmografia, Russo é o realizador tema da Mostra Foco do 11º Olhar de Cinema, em Curitiba. Seus filmes serão exibidos a partir do dia 02.
Longas
- O GRANDE MOVIMENTO (El gran movimiento, Bolívia/França, 2021), de Kiro Russo, 85′
- VELHO CAVEIRA (Viejo calavera, Bolívia, 2016), de Kiro Russo, 79′
Curtas
- ENTERPRISSE (Argentina, 2010), de Kiro Russo, 8′
- JUKU (Bolívia/Argentina, 2011), de Kiro Russo, 18′
- A BESTA (La bestia, Argentina, 2015), de Kiro Russo, 12′
- NOVA VIDA (Nueva vida, Bolívia/Argentina, 2015), de Kiro Russo, 15′
- DESPEDIDA (Bolívia, 2015), de Pablo Paniagua, 6′
Olhar Retrospectivo
Mostra, pela primeira vez, coloca uma cineasta em destaque. Su Friedrich é referência para o pensamento das autorias lésbicas na produção cinematográfica. Serão sete filmes exibidos no Olhar de Cinema.
- PELO RIO ABAIXO (GENTLY DOWN THE STREAM, Estados Unidos da América, 1981), de Su Friedrich, 13′, cópia digital
- OS LAÇOS QUE UNEM (THE TIES THAT BIND, Estados Unidos da América, 1984), de Su Friedrich, 55′, DCP
- PARA SEMPRE CONDENADAS (DAMNED IF YOU DON’T, Estados Unidos da América, 1987), de Su Friedrich, 42′, cópia digital
- NADE OU AFUNDE (SINK OR SWIM, Estados Unidos da América, 1990), de Su Friedrich, 48′, cópia digital
- ESCONDE-ESCONDE (HIDE AND SEEK, Estados Unidos da América, 1996), de Su Friedrich, 63′, cópia digital
- AS CHANCES DE REGENERAÇÃO (THE ODDS OF RECOVERY, Estados Unidos da América, 2002), de Su Friedrich, 65′, cópia digital
- NÃO POSSO TE DIZER COMO ME SINTO (I CANNOT TELL YOU HOW I FEEL, Estados Unidos da América, 2016), de Su Friedrich, 42′, DCP
Todos os filmes de Friedrich foram fornecidos pela própria cineasta. Também fazem parte da mostra os seguintes filmes de outras autorias:
- A CONCHA E O CLÉRIGO (LA COQUILLE ET LE CLERGYMAN, França, 1928), de Germaine Dulac, 40′
- AT LAND (Estados Unidos da América, 1944), de Maya Deren, 15′
- BEIJOS DE NITRATO (NITRATE KISSES, Estados Unidos da América, 1992), de Barbara Hammer, 67′
- CICLOS (CYCLES, Estados Unidos da América, 1989), de Zeinabu Irene Davis, 17′
- LIÇÕES NA TEORIA BABY DYKE (LESSONS IN BABY DYKE THEORY, Canadá, 1995), de Thirza Cuthand, 3′
- NOTÍCIAS DE CASA (NEWS FROM HOME, França, Bélgica, 1977), de Chantal Akerman , 85′
- SENHORITAS EM UNIFORME (MÄDCHEN IN UNIFORM, Alemanha, 1931), de Leontine Sagan, 88′
- THE WATERMELON WOMAN (THE WATERMELON WOMAN, Estados Unidos da América, 1996), de Cheryl Dunye, 90′
Olhares Clássicos
- DE CERTA MANEIRA (DE CIERTA MANERA, Cuba, 1977), de Sara Gómez, 78′
- LUA DE PAPEL (PAPER MOON, Estados Unidos da América, 1973), de Peter Bogdanovich, 105′
- MANDABI (MANDABI, Senegal, França, 1968), de Ousmane Sembene, 92′
- NANOOK DO NORTE (NANOOK OF THE NORTH, Estados Unidos da América, 1922), de Robert Flaherty, 78′
- OPINIÃO PÚBLICA (OPINIÃO PÚBLICA, Brasil, 1965), de Arnaldo Jabor, 65′
- VIRAMUNDO (VIRAMUNDO, Brasil, 1965), de Geraldo Sarno, 37′
ESCOTILHA PRECISA DE AJUDA
Que tal apoiar a Escotilha? Assine nosso financiamento coletivo. Você pode contribuir a partir de R$ 15,00 mensais. Se preferir, pode enviar uma contribuição avulsa por PIX. A chave é pix@escotilha.com.br. Toda contribuição, grande ou pequena, potencializa e ajuda a manter nosso jornalismo.