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‘M3GAN’ se destaca pela construção de um novo ícone do horror

'M3GAN', de Gerard Johnstone, segue os passos de Chucky no malsucedido remake de 'Brinquedo Assassino', mas teve sucesso garantido por meio de uma estratégia de marketing certeira.

porRodolfo Stancki
9 de fevereiro de 2023
em Espanto
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'M3GAN' se destaca pela construção de um novo ícone do horror

'M3GAN' contou com enorme campanha de marketing da Universal. Imagem: Universal Pictures/Divulgação.

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Histórias sobre os perigos da inteligência artificial são tão antigas quanto o próprio gênero da ficção científica em Hollywood. Nos últimos anos, no entanto, o número de filmes que abordam o tema cresceu e passou a ocupar uma variedade diferente de obras, que vão da comédia romântica – Ela (2013) – aos filmes de super-herói – Vingadores: Era de Ultron (2015).

A ideia de um computador que aprende sozinho a partir dos dados disponíveis na rede, inclusive, tem substituído o medo do sobrenatural em certas narrativas. É o caso do remake de Brinquedo Assassino (2019), dirigido por Lars Klevberg. Na história, o boneco deixa de incorporar o espírito de um serial killer e passa a matar por causa de um erro no protocolo de segurança.

O recente M3GAN (2023), produzido por James Wan e dirigido por Gerard Johnstone, vai pelo mesmo caminho. Uma desenvolvedora de brinquedos (Allison Williams) tem um projeto de uma boneca, movida à inteligência artificial e usa a própria sobrinha (Violet McGraw) – cujos pais morreram em um acidente de carro – para testar a invenção. A personagem robótica, como se espera, aos poucos vai tomando consciência dos problemas impostos por sua programação e passa a agir de modo assassino para proteger a criança.

A estratégia do departamento de marketing da Universal foi certeira. A boneca se tornou um hit e chegou a ser adotada como ícone queer nas redes sociais.

Pelo argumento do roteiro, o filme pode parecer repetitivo e sem qualquer inspiração. Há elementos dessa mesma história em obras como Ex-Machina (2015), Upgrade: Atualização (2018) e na animação A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas (2021), para ficar só nos exemplos recentes. Isso sem contar na reinterpretação de Chucky pela obra de Klevberg, que é muito similar ao título.

M3GAN, porém, se destaca na construção de personagem. Desde os primeiros trailers, a boneca é apresentada como um novo símbolo do horror, por meio de uma pose de diva, de músicas pops e por danças de TikTok. A estratégia do departamento de marketing da Universal, responsável pela distribuição, foi certeira. As prévias viralizaram. A boneca se tornou um hit e chegou a ser adotada como ícone queer nas redes sociais.

Quando estreou em janeiro deste ano, o filme se tornou um imediato sucesso de bilheteria, diferentemente do remake de Brinquedo Assassino. Também foi aprovada pela crítica. Não é por menos. Wan e Johnstone conduzem a obra de maneira muito competente pelos clichês da história, que, em tempos de sistemas de linguagens artificiais como Alexas e chatGPT, se torna muito próxima da nossa realidade.

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Tags: Allison WilliamsBlumhouseCinemaCinema de HorrorCrítica CinematográficaGerard JohnstoneHorrorinteligência artificialJames WanM3GANResenha

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